23 de outubro de 2011

EQUILÍBRIO


A história nos mostra que extremismo e radicalismo não costumam funcionar mesmo que você tenha a melhor das intenções. Para quem procura ter uma vida mais saudável, ser muito radical também não dá certo. Acredito que todos precisamos encontrar o nosso ponto de equilíbrio, afinal o objetivo é viver melhor e mais feliz, certo?
Digo todos temos que encontrar o nosso ponto de equilíbrio, pois acho que ele não é um dado exato, mas é relativo e diferente para cada indivíduo. Para algumas pessoas, cortar a carne da alimentação é radical demais; para outras seguir a alimentação viva e o crudivorismo (um tipo de dieta vegetariana estrita) é super tranquilo. O ideal é que você se sinta bem com o tipo de vida que você está levando.
Além de relativo de pessoa para pessoa, o ponto de equilíbrio também pode ir mudando ao longo da vida de um indivíduo. Antes de me tornar vegetariana, achava que me alimentar sem carne era impossível. Depois, achava que cortar o leite e derivados fosse muito difícil. Mas hoje começo a pensar que não é bem assim. Até estou há mais de uma semana sem queijo em casa (inimaginável até pouco tempo!) e ainda não estou morrendo de vontade de ir comprar.
Se você é novo nessa coisa de levar uma vida mais saudável, para saber qual é o seu ponto de equilíbrio, você precisa ir testando. Tente, por exemplo, diminuir a quantidade de sal ao temperar sua comida. Com o tempo, você vai sentir cada vez mais o gosto real dos alimentos e vai se acostumar com o que antes você chamaria de “comida insossa”. Pode apostar que você não vai achar nada ruim. Ou então teste ir para o trabalho de ônibus, de bicicleta ou a pé, dependendo da distância. Apenas teste, uma vez. Depois tente fazer o trajeto de forma diferente uma vez por semana e vá sentindo se dá certo ou não.
Para quem está começando, o radicalismo muitas vezes não costuma funcionar mesmo. Às vezes frustra, às vezes faz você sofrer sem necessidade. É bem provável que o resultado disso seja um trauma e vontade zero de tentar novamente. Então vá com calma!
Também penso que temos que viver sem muito radicalismo em relação às regras que passamos a seguir. São regras, sim, e devem ser respeitadas (que vegetariano seria aquele que vai a uma churrascaria comer picanha uma vez ao mês?), mas podemos abrir algumas exceções. Sabemos que comer açúcar e sal em excesso é pouco saudável. Ok! No dia-a-dia, tentamos cortar ao máximo esses dois ingredientes. Mas por que não dividir com as amigas uma panela de brigadeiro? Se isso não for um hábito, não vai debilitar o seu organismo, pode ter certeza. O importante é ter bom senso.
Uso o mesmo argumento para falar sobre a utilização de carros. O problema não é ter carro. Sabe-se lá se um dia não vou precisar de um, certo? O problema está no uso desnecessário e pouco racional desse veículo, como ir de carro comprar pão na esquina. Quem tem carro não precisa ser considerado o verdadeiro vilão do mundo. Mais uma vez, o importante é ter bom senso (tanto para os que dirigem como para os que criticam).
É fato: vai haver momentos em que você terá que abrir exceções. E você não precisa morrer de culpa por causa disso. Aliás, quem é que precisa de mais culpa, hein?

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O que for a tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.”

Brihadaranyaka Upanishad

Transforme-se em ti mesmo e descubra quem você é.

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Desperte para a regeneração da alma e do próprio corpo físico, começando por se desintoxicar daquilo que desequilibra a tua saúde física. Depure e purifique teus pensamentos, olhando mais para o Sol da verdade, do que para as nuvens da ignorância. Quem se faz luz não teme a escuridão, nem nevoeiros passageiros. Sabe que tudo que não for essencialmente divino, passa e se transmuta. Sendo assim, transmute-se!