23 de novembro de 2017

FÍSICOS CONFIRMAM SEGUNDA CAMADA DE INFORMAÇÃO ESCONDIDA EM NOSSO DNA

Físicos teóricos confirmaram que não é apenas a informação codificada em nosso DNA que forma o que somos – é também a forma como o DNA se dobra que controla quais genes são expressos dentro de nossos corpos.
Isso é algo que os biólogos sabem há anos e até conseguiram descobrir algumas das proteínas responsáveis ​​por dobrar o DNA. Mas agora um grupo de físicos conseguiu demonstrar pela primeira vez através de simulações como essa informação oculta controla nossa evolução.
Vamos voltar por um segundo aqui, porque, embora não seja necessariamente novidade para muitos cientistas, este segundo nível de informação do DNA pode não ser algo conhecido da maioria das pessoas.
Como você provavelmente aprendeu no ensino médio, Watson e Crick descobriram em 1953 a estrutura de dupla hélice do DNA. Desde então, aprendemos que o código de DNA que determina quem somos é constituído por uma sequência das letras G, A, C e T.
A ordem dessas letras determina quais proteínas são produzidas em nossas células. Então, se você tem olhos castanhos, é porque seu DNA contém uma série particular de letras que codifica uma proteína para que produza o pigmento escuro dentro de sua íris.
Mas essa não é toda a história, porque todas as células do seu corpo começam exatamente com o mesmo código de DNA, mas cada órgão tem uma função muito diferente – suas células do estômago não precisam produzir a proteína do olho marrom, mas elas precisam produzir enzimas digestivas. Então, como isso funciona?
Desde a década de 80, cientistas descobriram que a forma como o DNA é dobrado dentro de nossas células verdadeiramente controla esse processo. Os fatores ambientais também podem desempenhar um papel importante neste processo, com aspectos como o estresse conhecido por ativar e desativar certos genes através de algo conhecido como epigenética.
Mas a mecânica do dobramento de DNA é um mecanismo de controle incrivelmente importante. Isso porque cada célula de nosso corpo contém cerca de 2 metros de DNA, e para que possa se encaixar dentro de nós, tem que ser completamente embrulhada em um pacote chamado de nucleossomo – como um fio em torno de um carretel.
E a forma como o DNA é embrulhado controla quais genes são “lidos” pelo resto da célula – os genes que estão todos envolvidos no interior não serão expressos como proteínas, mas aqueles do lado de fora serão. Isso explica por que células diferentes têm o mesmo DNA, mas funções diferentes.

Nos últimos anos, os biólogos até começaram a isolar os sinais mecânicos que determinam a forma como o DNA é dobrado, “agarrando” certas partes do código genético ou alterando a forma do “carretel” em que o DNA é enrolado.
Até agora, tudo bem, mas o que os físicos teóricos têm a ver com tudo isso?
Uma equipe da Universidade de Leiden, na Holanda, conseguiu retroceder e observar o processo numa escala que abrange a totalidade do genoma, e fundamentar através de simulações computacionais que esses sinais mecânicos são realmente codificados em nosso DNA.
Os físicos, liderados por Helmut Schiessel, fizeram isso simulando os genomas da levedura de padeiro e da levedura de fissão, e depois atribuíram aleatoriamente um segundo nível de informação de DNA, com sinais mecânicos.
Eles foram capazes de mostrar que esses sinais afetaram a forma como o DNA foi dobrado e quais proteínas são expressas – evidências adicionais de que a mecânica do DNA está inserida em nosso DNA, e eles são tão importantes em nossa evolução como o próprio código.
Isso significa que os pesquisadores mostraram que há mais de uma maneira que as mutações de DNA podem nos afetar: alterando as letras em nosso DNA, ou simplesmente alterando os sinais mecânicos que organizam a maneira como uma linha é dobrada.
“A mecânica da estrutura do DNA pode mudar, resultando em diferentes pacotes e níveis de acessibilidade do DNA,” eles explicam“, e, portanto, frequências diversas de produção dessa proteína”.
Mais uma vez, isso é simplesmente a confirmação do que muitos biólogos já conheciam, mas o que é realmente excitante de um ponto de vista puramente especulativo é o fato de que as simulações por computador abrem a possibilidade dos cientistas modelarem e talvez um dia até venham a manipular os sinais mecânicos que dão forma nosso código genético.
Não há provas de que eles possam fazer isso ainda, mas o que sabemos é que quanto mais os cientistas entendem sobre como nosso DNA é controlado e dobrado, mais perto eles estarão de conseguir fazer melhorias em nosso DNA.

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