30 de abril de 2012

SUA VERDADE

"Seja verdadeiro para si mesmo, pois sua própria verdade pode lhe conduzir até a verdade suprema. A verdade dos outros não pode ser sua própria. Você traz dentro de si uma semente. Somente se essa semente crescer e tornar-se uma árvore, você irá florescer; assim você estará em êxtase, terá uma bênção. Mas se você estiver seguindo outros essa semente irá permanecer morta. E você pode acumular todos os ideais do mundo e ser bem-sucedido, mas irá sentir-se vazio, pois nada mais pode preenchê-lo: só sua semente, quando virar uma árvore, lhe preencherá. Você só irá sentir-se realizado quando sua verdade florescer, nunca antes disso."

Osho.

28 de abril de 2012

2012-O ANO DA PROFECIA

Em 2012 O Ano Da Profecia quatros estranhos são levados em uma jornada de fé para um templo antigo no coração de uma região ancestral do México, justamente na data em que os Maias acreditavam ser o dia do Juízo Final. Para os cientistas, trata-se do momento de um grande cataclismo polar que acabará com toda a humanidade. Agora, as histórias se cruzam e a verdade sobre este terrível evento será revelada.

27 de abril de 2012

ANIMAIS EM EXTINÇÃO

Desmatamento e extinção de espécies
Fonte do artigo: Anglo e Mato Grosso Online


Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A Ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia, por causa do desmatamento!

O crescimento das populações humanas aumenta terrivelmente a gravidade dos problemas que a Terra já enfrenta. Eis alguns deles:


1- Cervo-do-pantanal: Animal dócil e grandalhão, torna-se um alvo fácil para os caçadores em busca de sua galhada, usada como decoração.




2- Onça-pintada:Encontrada no Pantanal, desaparece da região devido à caça indiscriminada. Sua pele tem cotação em dólares no mercado internacional.

3- Mono-carvoeiro ou Muriqui: O maior macaco do Brasil. É originário da Mata Atlântica. Atualmente restam apenas cerca de cem destes animais no estado do Rio de Janeiro.

4- Pica-pau-de-cara-amarela: Os poucos sobreviventes vivem nas matas gaúchas. Com o desmatamento, perde sua principal fonte de alimentação, as sementes das árvores.

5- Ararinha-azul: Cobiçada no mercado internacional por sua plumagem. Há apenas cerca de cinqüenta desses animais, vivendo no Piauí e na Bahia.

6- Mutum-do-nordeste: Os últimos exemplares desta ave vivem hoje no litoral de Alagoas. Alguns biólogos estão tentando reproduzir essa ave em cativeiro, para garantir a sobrevivência da espécie.

7- Mico-leão-dourado: Com a redução da Mata Atlântica, perdeu seu hábitat natural. Restam algumas centenas na reserva de Poço das Antas, no estado do Rio de Janeiro.
 

8-Tartaruga-de-couro: Cada vez mais rara no litoral brasileiro. Sua carne saborosa e seus ovos são disputados pelos pescadores do país.


Consultem também:http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2270726
Referência
Maurélio Machado

26 de abril de 2012

SIGA EM FRENTE

"Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. 
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!"

Fernando Pessoa

25 de abril de 2012

PULSARES PODE REVELAR RIPPLES GRAVITACIONAIS DE BURACOS NEGROS SUPERMASSIVOS

Em 2010, uma equipe internacional de cientistas descobriu uma forma promissora para ajustar pulsares na melhor precisão dos relógios no Universo e fornecer os astrônomos com uma nova ferramenta para estudar as poderosas forças gravitacionais que forma o universo.Ondas gravitacionais pode ser descrito como ondulações no tecido do espaço-tempo, assim como aqueles criados em um lago quando alguém lança uma pedra. As ondas eletromagnéticas são criadas quando temos aceleração acusações. Ondas gravitacionais estão em completa analogia criada quando temos acelerar massas. No entanto, sua amplitude é muito pequena, algo que pode ser melhor compreendido pelo fato de que as necessidades de espaço-tempo, em vez imensas quantidades de energia, a fim de ser perturbado (curvo).
Ondas gravitacionais são detectáveis ​​somente a partir extremas fenômenos dinâmicos como a coalescência de binárias buracos negros ou estrelas relativísticas, colapsos do núcleo durante uma explosão de supernova criação de estrelas de nêutrons ou pulsares (como o Crab Nebula pulsar acima), ou o próprio Big Bang. Sempre que tal evento ocorre, ele transmite informações sobre todo o processo dinâmico através da emissão de ondas gravitacionais.
Pulsares classificar em ou perto do topo de fenômenos esquisitos encontrados em nosso Universo. No início dos anos 1930, California Institute of astrofísico Tecnologia, Fred Zwicky, um imigrante da Bulgária, concentrou sua atenção sobre uma questão que tinha astrônomos longo problemáticos: o surgimento de pontos aleatórios, inexplicáveis ​​de luz.
Ocorreu a Zwicky que, se uma estrela colapsado para o tipo de densidade encontrado no núcleo de átomos, o resultado seria um núcleo inimaginavelmente compactado: átomos seria esmagado em conjunto com os seus electrões espremido para dentro do núcleo, formando neutrões e uma estrela de neutrões, com um núcleo tão densa que uma colher único pesaria 200 bilhões de libras.
Mas há mais, Zwicky concluiu: com o colapso da estrela haveria grande quantidade de energia restante que iria resultar em uma enorme explosão, o maior do universo conhecido que chamamos de supernovas hoje.
A maioria de nêutrons casa estrelas incrivelmente grandes campos magnéticos. Se eles estão girando rapidamente eles fazem relógios fabulosos, as balizas de rádio cósmicos que chamamos de pulsares. Pulsares pode manter o tempo com uma precisão melhor que um microssegundo por ano. Alguns pulsares gerar mais de 1000 pulsos por segundo, o que significa, como Lawrence Krauss escreveu em A Física de Star Trek, que um objeto com a massa do Sol embalado em um objeto de 10 a 20 quilómetros de diâmetro está a rodar mais de 1000 vezes por segundo, ou mais que metade da velocidade da luz!
A rotação extremamente estável destes 'relógios cósmicos "permitiu aos astrônomos descobrir os primeiros planetas que orbitam outras estrelas, e desde rigorosos testes para as teorias do Universo.
No entanto, até agora, pequenas irregularidades na sua rotação têm intrigado os cientistas e reduziu significativamente a sua utilidade como ferramentas de precisão.
Os astrónomos observaram que as taxas de rotação dos pulsares diminuir muito gradualmente ao longo do tempo. A equipe, liderada pela Universidade de Manchester Professor Andrew Lyne, utilizada há décadas no valor de observações para determinar que os pulsares realmente apresentam duas diferentes taxas de mudança de rotação, e não uma como se pensava anteriormente, e alternar entre eles de forma abrupta. A equipe também descoberto que estas variações são associadas com alterações na aparência do pulsar que podem ser usados ​​para 'corrigir' para os deslocamentos.
"Os melhores relógios da Humanidade todos necessitam de correcções, talvez para os efeitos da temperatura mudando, pressão atmosférica, umidade ou campo magnético local", diz Lyne. "Aqui, temos encontrado um meio potencial de corrigir um relógio astrofísica."
A descoberta faz pulsares melhores ferramentas para a detecção de ondas gravitacionais - ondulações misteriosas, poderosas que ainda não tenham sido observados diretamente, embora acredita-se existir. A descoberta direta de ondas gravitacionais, que provocam a distorção do espaço, pode permitir aos cientistas estudar o Universo logo após o Big Bang e outros eventos violentos, tais como a fusão de super-maciços buracos negros.
"Muitos observatórios em todo o mundo está tentando usar os pulsares, a fim de detectar as ondas gravitacionais que se espera ser criado por super-maciços buracos negros binários no Universo", diz Universidade de British Columbia Escadas astrônomo Ingrid. "Com a nossa nova técnica que pode ser capaz de revelar os sinais de ondas gravitacionais que estão escondidos por causa das irregularidades na rotação do pulsar."
"Estas alterações estão associadas a uma mudança na forma do pulso, ou carrapato, emitida pelo pulsar", diz George Hobbs da Facilidade de Australia National Telescope. "Por causa disso, medições de precisão da forma de pulso em um determinado momento indicam exatamente o que a taxa de desaceleração é e permitir que o cálculo de uma" correção ". Isso melhora significativamente suas propriedades, como relógios."
Os cientistas fizeram a descoberta usando o 76-m radiotelescópio Lovell da Universidade de Manchester Jodrell Bank Observatory. "Estes resultados animadores só foram possíveis por causa da qualidade e duração do telescópio Lovell único banco de dados de tempo pulsar", disse Ben Stappers da Universidade de Manchester.

O Galaxy diário via jb.man.ac.uk University of British Columbia e Eurekalert.org
Crédito da imagem: Simulação de 2 coalescentes buracos negros. Werner Berger

Referência: Blog A Harpa Sagrada

24 de abril de 2012

APENAS UMA CÓPIA

A multidão dá segurança a você, proteção - e lhe custa sua alma. Ela lhe escraviza. Ela lhe dá regras de como viver: o que fazer, o que não fazer.

No mundo todo, toda religião deu algo como os dez mandamentos - e eles foram dados por pessoas que não sabem como o futuro será, como a consciência do homem será no futuro.

É como se uma criança pequena fosse escrever a história de sua vida toda, sem saber o que é a juventude, sem saber o que é a velhice, sem saber o que é a morte.

Todas as religiões são primitivas, cruas - e elas têm moldado sua vida. Naturalmente, o mundo todo está repleto de tristeza: você não tem a permissão de ser quem você é.

Toda cultura quer que você seja apenas uma cópia, nunca sua face original.



23 de abril de 2012

KRISHNAMURTI: "ESTE É O MEU SEGREDO: EU NÃO ME IMPORTO COM O QUE ACONTECE."

 Krishnamurti: "Este é o meu segredo: eu não me importo com o que acontece"

Jiddu Krishnamurti


Texto retirado do livro: O despertar de uma nova consciência do autor Eckhart Tolle.

Sem nos importarmos com o que acontece

J. Krishnamurti, o maior filósofo e mestre espiritual indiano, proferiu palestras e trabalhou quase continuamente por todo o mundo durante mais de 50 anos, tentando transmitir por meio das palavras – que representam o conteúdo – o que está além delas, além do conteúdo. Numa de suas apresentações, já no final de sua vida, ele surpreendeu o público perguntando: “Vocês querem conhecer o meu segredo?”

Todos os presentes ficaram atentos. Muitas pessoas na platéia vinham acompanhando suas palestras ao longo de 20 ou 30 anos e ainda não haviam conseguido captar a essência do seu ensinamento. Por fim, depois de todos aqueles anos, o mestre lhes daria a chave para a compreensão: “Este é o meu segredo: eu não me importo com o que acontece”, disse ele.

Como ele não explicou mais nada, desconfio de que a maior parte de seu público ficou ainda mais perplexa do que antes. As implicações dessa simples afirmação, entretanto, eram profundas.

O que está implícito quando dizemos que não nos importamos com o que acontece? Simplesmente que no nosso interior estamos alinhados com o que acontece. “O que acontece” refere-se, é claro, à especificidade do momento, que é sempre como é. Trata-se de uma menção ao conteúdo, à forma que esse momento assume. Estarmos alinhados com O QUE É significa estarmos numa relação de não-resistência interna com os acontecimentos. Isso significa não rotular essa realidade mentalmente como boa nem má, e sim deixa-la ser o que é. Isso quer dizer que não devemos mais agir para provocar mudanças nas nossas vidas? Ao contrário. Quando a base para as nossas ações é o alinhamento interior com o momento presente, elas se tornam fortalecidas pela inteligência da Vida em si.

20 de abril de 2012

VIVA COM POUCO, MAS SEJA FELIZ

Você sabe o que é coerência? Coerência é uma ligação, ou um conjunto de ideias ou de fatos, que formam uma lógica. E para sermos felizes precisamos usar essa coerência.
Sonhar é maravilhoso e ver um sonho ganhar raízes e se fixar na vida real é uma felicidade. E saiba que essa felicidade pode ser feita de coisas pequenas e tão simples. Mas para que termos a chance de aproximar os sonhos da vida real, é preciso da tal coerência.


Ela acontece quando alinhamos nossos pensamentos, sentimentos e ações com os nossos sonhos. Por exemplo, de nada adianta sonhar com uma vida mais simples, se continuamos comprando cada vez mais coisas e assim, nos endividando a ponto de nos tornarmos escravos da dívida.


 Assim, procure o que de fato importa para você, procurando avaliar o custo envolvido na realização de seus desejos. Não siga pela vida agindo como uma criança que acredita poder ter tudo sem nada em troca.
Podemos criar mais saúde, alegria. Podemos mudar de rumo na vida, deixar para trás o que já não  faz sentido e abrir caminho para o novo. Mas para isso, precisamos acreditar em nós mesmos e nos dar uma chance. Se definirmos o passado como base, é prisão. Não faça isso como você. Abra-se para que o seu melhor venha à tona.


Não perca a coerência e não traia a si mesmo. Apenas siga, sem se preocupar com quando finalmente chegará.


PARE E PENSE
"Você nunca achará o arco-íris, se estiver olhando para baixo"
Charles Chaplin


FIQUE ESPERTO
"Aqueles que não lembram do passado, estão condenados a repetí-lo"
George Santayana


VÁ EM FRENTE
"O amor não tem cura, mas é o único remédio para todas as doenças"
Leonard Cohen

Do Jornal Expresso RJ
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19 de abril de 2012

BURACOS APARECEM DO NADA NUMA CIDADE DA RÚSSIA E BURACO GIGANTE NA SUÉCIA


Vigilância 24 horas é uma das armas para combater a proliferação de buracos que, muitas vezes, podem engolir prédios inteiros.

A cidade de Berezniki, na Rússia, está vivendo um drama. Do dia para a noite o solo começa ceder e pequenos buracos se transformam em verdadeiras crateras, levando embora casas, prédios e o que mais aparecer pela frente.

Segundo reportagem publicada no jornal The New York Times, a cidade conta com pouco mais de 154 mil habitantes e foi fundada para ser um campo de trabalho. As construções teriam sido feitas sobre o solo onde antigamente funcionava uma série de minas de exploração e, por conta disso, muitas áreas são instáveis.

Para combater o problema, a cidade decidiu utilizar a tecnologia a seu favor e, por isso, praticamente todas as áreas habitadas contam com vigilância 24 horas, sensores sísmicos e monitoramento por satélite. Além disso, estudos regulares identificam mudanças nas altitudes dos telhados, nas calçadas e nas ruas.

Fonte: Tecmundo

Buraco Gigante na Suécia continua em expansão



Message to Eagle.com: Parece algo tirado diretamente de um Filme de terror. Um enorme buraco que conduz ao Inferno, alguns diriam. Mas, este não é um Filme.

Este é um fenômeno real e perigoso. Novas imagens chocantes, mostram claramente o enorme Poço na Suécia e está se expandindo.


Leia mais em: Message To Eagle.com
Via StarGate Brasil


Mais imagens e informações do buraco na Suécia


Os 200 metros de largura aberto Sinkhole é chamado de "Fabiangropen" (pit Fabian) e está na área Malmberget localizado na Gällivare, 75 km a partir de Kiruna, na Suécia.

Devido à presença de jazidas, a mineração em Malmberget é realizada em diferentes níveis a 600m, 815M e 1.000 m. O Sinkhole tem 150 × 150 metros de altura.

Esta é naturalmente uma notícia muito ruim para as pessoas que vivem perto deste Sinkhole gigante e muitos estão com medo e também irritado por causa dos barulhos altos.


Segundo os moradores, por vezes, o tremor aqui pode durar até 45 minutos! "Estou com medo, eu não quero ficar sozinha em casa quando isso acontece. É tão alto e ele só fica cada vez mais alto. É como ter um avião voando baixo acima da casa. É como o início de uma erupção do vulcão ", disse Hannu Berit que vive muito perto do buraco.

O problema não é de forma mais. O Sinkhole gigante continua em expansão e o futuro permanece incerto.

Retirado do blog Evoluindo Sempre. Referência 

18 de abril de 2012

HABILIDADE SOCIAL DE COMUNICAÇÃO

A maioria das condutas sociais são compostas de conversas, durante as quais utilizamos habilidades intelectuais e educacionais. Estas habilidades compostas de elementos verbais e não-verbais são desenvolvidas através de treinamento, inicialmente em casa, com os familiares. 
É de fundamental importância conversar com a criança sobre o seu dia-a-dia, fazer e responder perguntas gerais “como vão as coisas”, específicas “do que você brincou durante o recreio”, sobre fatos “o que aconteceu no aniversário do seu amigo”, sobre sentimentos “o que você sentiu quando não o escolheram para o time”. O objetivo destas conversas vai além de promover intimidade, proporciona conhecimento da conduta apropriada para uma conversação, e dos costumes sociais, além de aprender a colocar-se no lugar do outro e desenvolver habilidades de processamento da informação.
O olhar é elemento importante numa conversação, uma fonte de retroalimentação, ele estimula o desenvolvimento do assunto e sustenta a comunicação. Quando for conversar com seu filho, escolha momentos em que não esteja ocupado com o trabalho ou com qualquer atividade que exija sua atenção.
Sente-se, olhe, escute, pergunte, corrija sem desvalorizar o que está sendo falado, e principalmente mantenha este hábito, você estará contribuindo na formação social da criança.

17 de abril de 2012

FORMAÇÃO DA LUA



Muitas são as hipóteses apresentadas, desde sempre, para tentar desmistificar a origem da lua. Mas a tese mais aceite pela comunidade científica, e que hoje impera, é a chamada "hipótese do impacto gigante".


A "hipótese" diz que a lua terá tido origem na colisão entre a Terra e um hipotético planeta do tamanho de Marte, denominado Theia. O choque terá levado à formação de fragmentos de rocha fundida que juntos se transformaram no astro mais próximo da Terra.


O resultado de pesquisas anteriores já concluiam que, pelo menos, 40% da Lua vem de Theia, com uma composição atómica diferente da Terra.


Agora uma nova pesquisa publicada na revista "Nature Geoscience" vem deitar por terra a teoria até hoje defendida. Geoquímicos da Universidade de Chicago, liderados por Junjun Zhang, em parceria com a Universidade de Berna, Suíça, analisaram átomos de titânio de 24 amostras de rocha e solo lunar.


No final do estudo concluíram que a composição da lua é exatamente a mesma que a da Terra e, por sua vez, diferente de todo o sistema solar. Ou seja, para Junjun Zhang e sua equipe, a Lua é inteiramente formada por partículas da Terra, uma vez que muito dificilmente poderia ter acontecido uma troca de gás de titânio presente na Terra.


Se afinal a "hipótese do impacto gigante" não explica a origem da Lua, como terá então surgido? É a dúvida que fica. O mistério, continua.


Na wikipédia:

A origem da Lua é incerta, mas as similaridades no teor dos elementos encontrados tanto na Lua quanto na Terra indicam que ambos os corpos podem ter tido uma origem comum. Nesse aspecto, alguns astrônomos e geólogos alegam que a Lua teria se desprendido de uma massa incandescente de rocha liqüefeita primordial, recém-formada, através da força centrífuga.


Outra hipótese, atualmente a mais aceita, é a de que um planeta desaparecido e denominado Theia, aproximadamente do tamanho de Marte, ainda no princípio da formação da Terra, teria se chocado com nosso planeta. Tamanha colisão teria desintegrado totalmente o planeta Theia e forçado a expulsão de pedaços de rocha líquida. Esses pequenos corpos foram condensados em um mesmo corpo, o qual teria sido aprisionado pelo campo gravitacional da Terra. Esta teoria recebeu o nome de Hipótese do grande impacto (Big Splash).


Há ainda um grupo de teóricos que acreditam que, seja qual for a forma como surgiram, haveria dois satélites naturais orbitando a Terra: o maior seria a Lua, e o menor teria voltado a se chocar com a Terra, formando as massas continentais.


Os Modelos Hipotéticos da Origem Lunar
Nossa compreensão da história da Lua foi revolucionada pelas Missões Apollo e outras missões não tripuladas nas últimas décadas. Apesar disso, muito ainda nos é desconhecido. Desde muito tempo o homem tem tentando encontrar uma explicação para a origem do astro mais próximo da Terra, a Lua.

Para tanto, vários modelos e suas respectivas vertentes e adaptações foram engendrados, mas, pelo menos até agora, nenhum deles explica completamente ou de forma muito convincente a origem da nossa bela Luna.

O modelo mais aceitável hoje em dia, mas não completamente, é o da hipótese da Colisão - um corpo do tamanho relativo de Marte teria se impactado com a Terra a aproximadamente 4.6 bilhões de anos e cujo material ejetado em órbita pelo impacto se condensou para formar a nossa bela Luna. Ainda há detalhes que precisam ser elaborados, mas a hipótese do impacto é agora amplamente aceita.


Hipótese da Diferenciação

Alguns cientistas postulam que, apesar de suas particularidades, o sistema Terra-Lua teria nascido simultaneamente, como planeta principal e satélite natural (lua), através de condensações da nebulosa primordial que deu origem ao Sistema Solar.

Contudo, esse modelo não está livre de objeções. Primeiro porque seria precioso encontrar uma explicação da diferença de densidade entre ambos os corpos - formados a partir de material situado na mesma região do espaço e de constituição que supostamente teria sido homogênea, isto é, teriam a mesma natureza. Segundo, ao crescerem as massas da Terra e da Lua, por agregação do material encontrado ao longo de suas órbitas, seria mais provável que a Lua se precipitasse sobre a Terra para formar um corpo único, ou então que escapasse à atração da Terra, transformando-se em um planeta independente.



A Hipótese da Captura

Esse modelo sobre a origem da Lua pressupõe que ela e a Terra teriam sido formadas em diferentes regiões do Sistema Solar e que, devido a circunstancias não muito bem explicadas, em algum momento no passado, a Lua teria sido capturada pela Terra.

Embora esse modelo seja compatível com as diferenças observadas entre as densidades de ambos os corpos a densidade média da Lua não coincide com a de nenhum dos demais planetas do tipo terrestre.

Todavia, isso poderia ser explicado se a Lua tivesse sido formada como planeta independente em outra região do espaço diferente à dos planetas rochosos, mas, se isso fosse correto, as dificuldades para um processo de captura da Lua pela Terra teriam sido quase impossíveis, maiores inda que no caso de se supor que ambos os astros tenham nascido relativamente próximos no espaço.

Muitas das luas que cercam outros planetas realmente são asteróides capturados e não são objetos que se formaram no mesmo lugar com o planeta mãe, ou foi então lançado em órbita pelo planeta mãe.

Um sinal que uma lua realmente é um asteróide capturado é que ele apresenta uma forma não esférica, isso é, uma forma angular como uma rocha e não arredondad0 como um planeta. Luas como estas são as duas luas de Marte; Phobos e Deimos. Outro sinal que uma lua pode ser capturada é se ela órbitas em uma direção oposta ao do planeta mãe.

Um exemplo de uma lua deste tipo é a lua de Netuno Triton. A nossa Lua apresenta estas duas características: é arredondada e orbita a Terra na mesma direção orbital. Estas são as duas evidencia mais diretas que a Lua não é um objeto capturado. Se a Lua fosse um objeto capturado isso explicaria por que a Lua e a Terra não parece serem feitas do mesmo material. Por outro lado, existem algumas preposições que contradizem este modelo de captura.


A Hipótese da Co-Formação

O modelo da co-formação explica a origem da Lua como um objeto que se formou ao mesmo tempo e, asperamente, fora da nebulosa solar primitiva no mesmo lugar que a Terra, enquanto ambos os astros estavam se formando na nebulosa solar, o núcleo da Lua, então chamado protolua retirou seu material da nuvem de gás e pó ao redor deles.

Como a protolua esta assim perto da prototerra o material da nebulosa da qual ambos se formaram devia ser bem parecido, composto principalmente de material rochoso em lugar de gases voláteis. A hipótese da co-formação explica por que a Lua aparece na localização que está, mas não explica a evidência que a Terra e a Lua não parecem ser feitas do mesmo material.


A Hipótese da Expulsão por Colisão ou Fissão

Atualmente, a hipótese que melhor explica quase todas as evidências da formação da Lua aponta para um modelo em que a Lua foi expulsa através da colisão. Neste sentido, a Lua se formou dos escombros lançados da Terra quando um grande objeto, possivelmente comparado as dimensões de Marte, se chocou com a Terra.

Simulações deste modelo mostraram que a energia gerada em uma tal colisão produz um fluxo de rocha vaporizada do impacto. A Lua teria se formado desse material que esfriou. Esta teoria explica muita das propriedades conhecidas da órbita e composição da Lua.

O material lançado teria fundido em ou teria se aproximado do plano da eclíptica colocando a Lua em uma órbita semelhante a que ela apresenta hoje. Acredita-se que a Lua tem um pequeno caroço férreo e poderia ter retido este caroço quando da colisão.

Os elementos voláteis teriam se vaporizado durante o impacto. Esta hipótese também poderia ter inclinado o eixo da Terra e poderia ter causado as estações que nós vemos acontecer agora. O problema com este modelo é que não parece muito provável, embora objeções para a teoria baseada em considerações do impulso angular entre os dois objetos estiveram resolvidas em recentes modelos de computador.


Hipótese da Fissão 1

Em 1880, George H. Darwin (filho do naturalista Charles Darwin) elaborou um modelo hipotético em que, a princípio, a Terra era um astro solitário, e que em algum momento de sua evolução, as oscilações provocadas pelas marés do globo terrestre entraram em ressonância (em física, vibração enérgica que se provoca num sistema oscilante quando atingido por uma onda mecânica de freqüência igual a uma das suas freqüências próprias; reforço da intensidade de uma onda pela vibração de um sistema que tem uma freqüência própria igual à freqüência da onda.) com a freqüência da oscilação natural do próprio globo, resultando em que um grande pedaço de massa da Terra que permaneceu a girar em torno dela dando origem a Lua.

A fragmentação dessa grande massa rochosa deve ter produzido no planeta uma enorme cicatriz, a qual se supõe seja hoje em dia
preenchida pelo Oceano Pacífico.

Alguns consideráveis indícios servem de apoio a essa hipótese.

Se por outro lado, o fato de a densidade média de a Lua ser semelhante à das camadas superficiais da Terra; por outro lado, as observações vêm demonstrando que, com o decorrer do tempo, a Lua tem se afastado da Terra em cerca de 2 a 3 centímetros por ano.

Invertendo o processo e regredindo no tempo, chegou-se a conclusão que, há cerca de uns 4 500 milhões de anos atrás, a Lua estava muito próxima da superfície terrestre. Uma outra inconsistência se refere a questão do chamado Limite de Roche, isto é, a menor distância em que um corpo pode se encontrar de seu astro principal, sem que as marés provoquem sua desintegração.

No caso da Terra, essa distância é de cerca de 2,9 raios terrestres, o que faz duvidar que a Lua tenha estado mais próximo da Terra que esta distância limite. Mais um ponto contra essa teoria se refere aos cálculos realizados no início do século XX por Moulton e mais tarde por Jeffrey e Littleton, torna claro que uma grande massa arrancada da Terra pelas forças das marés deveria ter voltado a cair sobre ela ou, caso contrário, acabaria escapando para sempre da atração gravitacional terrestre.


Hipótese da Fissão 2

Uma outra hipótese sugere que a Lua teria se formado a partir da fissão de uma Terra em seus estágios iniciais quando nosso planeta ainda não se havia resfriado e antes que fosse revestido de uma crosta sólida.

Assim, antes que a massa planetária houvesse atingido um grau de resfriamento suficiente para nele se operar a solidificação, uma massa desse material, um verdadeiro glóbulo líquido, se destacou do plano equatorial da Terra, plano no qual a força centrífuga é maior, e, em virtude das mesmas leis que regem os movimentos dos planetas, adquiriu um movimento de translação ao redor do seu planeta gerador.

Assim teria nascido a Lua, cuja massa, menos considerável que a da mãe Terra, deve ter sofrido um resfriamento muito mais rápido. As condições em que se efetuou a desagregação da Lua lhe permitiram, com dificuldade, distanciar-se da Terra, e a constrangeram a permanecer suspensa em seu céu, como uma figura meio ovalada cujas partes, as mais pesadas, formaram a face voltada para a nós, e cujas partes menos densas ocuparam a face que fica escondida da Terra.

Isso explicaria duas naturezas essencialmente distintas na superfície da Lua; uma sem nenhuma analogia possível com o a Terra, porque os corpos fluídos e etéreos lhe são desconhecidos; a outra, ligeiramente parecida com a terrestre, uma vez que todas as substâncias, as menos densas, se assentaram sobre essa face (face oculta da Lua).


Hipótese da ''Origem Comum por Fragmentação''

Entre as idéias desenvolvidas de forma incompleta no aspecto teórico, um modelo interessante pressupõe uma origem comum da Lua, da Terra e de Marte. Um planeta primitivo, que ao contrair-se aumentava a velocidade de rotação, teria se dividido em dois fragmentos desiguais que se distanciaram, mantendo-se unidos por um filamento, como se fosse uma ''ponte'', de material. Ao separarem-se definitivamente, a ''ponte'' deu origem a uma espécie de ''gota'', a qual permaneceu em órbita do fragmento maior, a Terra. A Lua seria a ''gota'' e o fragmento menor seria o planeta Marte.



A principal razão, contudo, é que a única teoria alternativa para a formação da Lua propõe uma Terra girando extremamente rápido, a ponto de atirar material de sua própria crosta para o espaço - mas ninguém tem uma ideia sobre o que teria diminuído posteriormente a velocidade do nosso planeta.
Contudo, particularmente, sempre fiquei com a teoria da diferenciação.
Acho que a Lua é filha da Terra, assim como os planetas são filhos do Sol e este filho de um Sol ainda maior e sucessivamente o Universo está num eterno movimento.

Fontes: geocities.yahoo.com.br

16 de abril de 2012

AS CONVERSAS FAMILIARES

Você já pensou, em algum momento, gravar as conversas familiares? Tem idéia a respeito do que se fala, no lar, às refeições, por exemplo? E do efeito desses diálogos sobre as mentes infantis?

Pois um professor de Sociologia da Universidade da Pensilvânia realizou a experiência.

O Dr. Bossard conseguiu fartos exemplos da conversa de famílias, à hora do jantar. E, embora não tivesse imaginado, descobriu alguns estilos, definidos pelos hábitos de conversação constante.

Um dos mais evidentes foi o estilo crítico. Isto é, durante a refeição, não se falava nada de bom a respeito de alguém.

O assunto constante eram os amigos, parentes, vizinhos, os aspectos de suas vidas, naturalmente sempre apresentados de forma negativa.

Reclamava-se das filas no supermercado, do mau atendimento em lojas, da grosseria do chefe, enfim, das coisas ruins que existem no mundo.

Essa atmosfera familiar negativa redundava, conforme as observações realizadas, em crianças insociáveis e malquistas. Portanto, com problemas acontecendo na escola, na vizinhança.

Em outro grupo, as hostilidades da família se voltavam para dentro, contra si mesma.

Dr. Bossard classificou o grupo como os brigões, porque, sem exceção, as refeições se constituíam em torneios de insultos e brigas.

Tudo era motivo para acusações mútuas.

Nesse caso, as crianças absorviam o estilo que lhes criava problemas. Mesmo que isso, por vezes, viesse a se revelar depois de já crescidas e casadas, nos novos lares constituídos.

Um grupo de famílias revelou um estilo exibicionista. Num primeiro momento, o observador poderia se deixar encantar pelo brilho de espírito e o bom humor demonstrado por todos.

Contudo, aprofundando-se na pesquisa, essas famílias revelaram que todos se portavam como se fossem atores.

E cada qual desejava sobrepujar o outro, aparecer mais. Isso redundava em crianças que, onde estivessem, desejavam ser o foco das atenções.

Quando assim não acontecia, elas se sentiam desprezadas e repelidas, limitando a sua simpatia e respeito pelos outros.

Mas, afinal, será que nenhuma das famílias tinha bons hábitos de conversação?

Claro que sim. Essas foram adjetivadas como portadoras de atitude correta de processo interpretativo.

Nesse caso, as pessoas, os acontecimentos, os fatos são comentados pela família de forma tranqüila, com dignidade e, até, com senso de humor.

As crianças são animadas a participar da conversa e são ouvidas com respeito. A nota dominante, nesse grupo familiar, é a compreensão.

* * *

Se, ouvindo ou lendo esta mensagem, você se deu conta de que sua família pertence a um dos grupos de conversação incorreta, não se perturbe.

O estilo das conversas pode ser modificado. E pode começar hoje.

O primeiro passo é descobrir o estilo dominante e, num esforço conjunto da família, modificar a conversação.

Afinal, um grande Mestre disse um dia que o que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai dela.

Pensemos nisso. Melhorar o estilo da conversa em família não é garantia absoluta de crianças ajustadas.

Mas é um meio seguro de lhes proporcionar melhores oportunidades de uma vida equilibrada, pois o exemplo é forte ingrediente na formação do caráter.

15 de abril de 2012

GIGANTES CRIADOS POR GASES

Dois dos maiores planetas do Sistema Solar, Júpiter e Saturno, teriam surgido em menos de mil anos, segundo uma nova pesquisa.
RICARDO BONALUME NETO


Galileu Galilei inaugurou uma série de descobertas surpreendentes sobre os grandes planetas gasosos


Júpiter tem trazido grandes surpresas para os cientistas desde que o italiano Galileu Galilei (1564-1642) descobriu em 1610 as quatro grandes luas desse planeta, que é o maior do Sistema Solar. Até mesmo em 2001 astrônomos ainda estavam achando novos satélites girando em volta desse astro, alguns com apenas 2 km de diâmetro. Atualmente a conta chega ao total de 39 luas.


Uma das maiores dúvidas dos astrofísicos e outros pesquisadores sempre foi entender a própria origem dos grandes planetas gasosos, como Júpiter e Saturno. A teoria tradicional afirma que esses astros surgem de um núcleo sólido que foi atraindo gases da nebulosa solar ao seu redor. No tempo estimado de milhões de anos para se formar um planeta, o gás se dissiparia pelo espaço. Porém, simulações em supercomputador mostraram agora que os mais de cem planetas semelhantes a Júpiter e Saturno já descobertos no Universo podem ter surgido em apenas mil anos.



Simulação em supercomputador de disco de gás giratório mostra como instabilidade gravitacional pode criar rapidamente um novo planeta como Júpiter


Júpiter tem um volume mais de 1.300 vezes maior que o da Terra,mas tem uma massa apenas 318 vezes maior, já que ele é formado basicamente por gás, principalmente hidrogênio, em torno de um núcleo rochoso relativamente pequeno. A matéria-prima para se fazer um planeta desses era a nebulosa primordial de gás e poeira cósmica que deu origem ao sistema solar.


Tradicionalmente se afirma que ao longo de um milhão de anos ou mais a atração gravitacional criaria o núcleo de rocha do planeta. Esse núcleo, com uma massa pelo menos dez vezes maior que a Terra, teria então a capacidade de atrair pela gravidade o gás que formaria o planeta.


Mas a teoria também tem um problema: como esse gás seria atraído, em vez de se dispersar pelo espaço, no longo processo de formação planetária, de cerca de um milhão de anos? A radiação espacial terminaria por dissipar o gás.


Simulações feitas em computador por uma equipe de astrofísicos deram uma possível resposta. Variações na densidade do disco de gás causariam uma rápida condensação, de apenas mil anos, que daria origem a um planeta gasoso.
Discos de matéria que darão origem a planetas na nébula de Orion


A pesquisa que ajuda a entender como astros semelhantes a Júpiter e Saturno são comuns no Universo foi realizada por Lucio Mayer, da Universidade de Zurique, na Suíça, e seus colegas Thomas R. Quinn, da Universidade de Washington, nos EUA, James Wadsley, da Universidade McMaster, e Joachim Stadel, da Universidade de Victoria, estas duas últimas no Canadá. Segundo a simulação, um ponto mais denso na concentração do gás atrairia mais gases. Achava-se que seria preciso uma quantidade enorme de gás para que essa instabilidade gravitacional produzisse um planeta. O que no fundo faltava para o modelo de simulação testar a hipótese era mais poder de computação.

Cerca de cem planetas semelhantes já foram encontrados fora do Sistema Solar, alguns com dez vezes mais massa que Júpiter. 'A formação de planetas gigantes deve ocorrer rapidamente, ou então esses planetas seriam raros', afirmaram os pesquisadores, em artigo na revista norte-americana 'Science'.



A descoberta de planetas gigantes extra-solares com massas como a de Saturno até algumas vezes maior que a de Júpiter abre novas possibilidades para compreender a composição e a formação dos planetas', diz o astrônomo Tristan Guillot, do Observatório de Côte d’Azur, em Nice, na França. Por exemplo, o exato centésimo planeta extra-solar descoberto tem massa semelhante à de Júpiter e gira em torno da estrela Tau1 Gruis, da constelação do Grou.




Gigantes criados por gases


RICARDO BONALUME NETO


Órbitas distantes


'Nós estamos vendo um padrão para esses planetas serem de dois tipos, aqueles muito próximos da estrela e outros com órbitas mais distantes. Esse planeta de Tau1 Gruis pertence ao segundo grupo', diz um dos membros da equipe internacional que descobriu o centésimo planeta, Hugh Jones, da Universidade John Moores, de Liverpool, Reino Unido.


Saturno tem uma inclinação do seu eixo de rotação em relação ao plano que passa pelo Sol e pela Terra cerca de nove vezes maior que a de Júpiter. Ou seja, o planeta também tem estações climáticas marcadas, visíveis na mudança de cor das faixas


'Por que existem dois grupos? Nós esperamos que os teóricos sejam capazes de explicar o porquê', diz Jones. Nas simulações de computador os 'planetas virtuais' tinham massas de duas a 12 vezes a de Júpiter e suas órbitas tinham mais afinidade com a dos astros extra-solares do que com os do Sistema Solar.


É essencial conhecer o comportamento de elementos químicos nas condições em que estão nesses planetas, principalmente o hidrogênio, que está sujeito a pressões altíssimas, equivalente a milhões de atmosferas terrestres. Nesses casos o hidrogênio passa a existir na forma de metal. Só no final dos anos 90 se observou hidrogênio metálico em laboratório.


A Nasa até criou um 'planeta de proveta' para simular as condições físicas dos planetas. No entanto, o experimento tem que ser feito no espaço para aproveitar a chamada 'microgravidade', a bordo dos ônibus espaciais, e eliminar o forte efeito da gravidade no ambiente terrestre.



Conhecido como GFFC — sigla em inglês para 'célula de fluxo de fluido geofísica' —, o experimento permitiu simular o fluxo atmosférico ou o interior líquido do planeta. O GFFC (foto ao lado) usa basicamente uma bola metálica do tamanho de um enfeite de Natal cercada por um óleo, que faz o papel do fluido, por exemplo os gases de uma atmosfera ou o magma do manto terrestre. Um dos experimentos envolveu observar padrões de movimento simulando a estrutura atmosférica de Júpiter.


As bandas coloridas observáveis na superfície de astros como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são formadas por nuvens e correntes atmosféricas, com o auxílio da rotação do planeta.


A evolução da grande tempestade foi captada pelo telescópio espacial Hubble ao longo do tempo.


Já no século 17, astrônomos como Galileu observavam uma grande mancha vermelha em Júpiter, que tem quase o dobro do tamanho da Terra. Ela consiste em uma gigantesca tempestade giratória, com ventos de mais de 400 km/h. Justamente por ser um planeta em grande parte gasoso, a tempestade continua seguindo, por não haver uma superfície sólida capaz de dissipar sua energia.


Algo parecido acontece com Saturno, com massa 95 vezes maior que a Terra e um volume cerca de 700 vezes maior. Seu núcleo rochoso rodeado por uma camada fina de hidrogênio metálico líquido responde por apenas 10% a 20% da sua massa total.


Io comparada a Júpiter


Tudo é superlativo em relação aos grandes planetas gasosos. As quatro luas descobertas por Galileu — Io, Europa, Ganimede e Calisto — são minúsculas comparadas com Júpiter, mas isso não impede que tenham efeitos sobre o planeta.


Io tem cerca de cem vulcões ativos. Os cientistas descobriram um anel de gás em volta de Júpiter composto por partículas carregadas eletricamente proveniente das erupções em Io. O anel brilha com intensidade maior do que toda a eletricidade gerada na Terra e é quase dez vezes maior do que o próprio Júpiter. Nada mal para um satélite que, apesar de maior que a Lua terrestre, tem um diâmetro 39 vezes menor que o seu planeta.

Fonte

14 de abril de 2012

UM AMIGO DE VERDADE



Você tem um amigo de verdade?

Existem muitos amigos, mas os amigos verdadeiros ainda são uma raridade.

Um dia desses, enquanto alguns amigos conversavam de forma descontraída, podia-se observar que um deles, em especial, trazia no rosto um semblante calmo, e sua serenidade espalhava um hálito de paz no ambiente.

Logo mais, aquele jovem senhor deixava o recinto para atender alguns compromissos e, com a alma dorida, falava-nos de algumas dificuldades que estava enfrentando.

Qual espinho cravado no peito, a calúnia feita por um falso amigo lhe fustigava a alma.

E, apesar de ter o coração dilacerado, ele conseguia exalar perfume ao seu redor, poupando os demais companheiros do seu infortúnio.

Falava-nos, com certa tristeza, mas sem rancor, que um amigo maledicente havia espalhado inverdades a seu respeito.

Logo mais estarei com ele e sei que irá me abraçar. E mesmo sabendo o que ele diz de mim pelas costas, retribuirei o abraço sem nada dizer. - Falava-nos aquele homem nobre.

Não negava que a atitude do amigo o incomodava, mas, em momento algum se deixou levar pelo ódio, pela mágoa ou pelo desejo de vingança.

Quem não gostaria de ter um amigo assim?

Sem dúvida, ter amigos de verdade é o que todos desejamos, mas nem sempre nos propomos a ser amigos verdadeiros.

Perdoar um amigo significa dar-lhe uma prova de amizade, pois quando cometemos algum deslize desejamos que, pelo menos, os amigos nos entendam e nos estendam a mão.

Mas, infelizmente, nem sempre agimos com os amigos da maneira que gostaríamos que eles agissem conosco.

E, no momento que ouvíamos aquele amigo de verdade mostrar tamanha compreensão para com o seu caluniador, lembramo-nos de Jesus.

Quando Judas chegou, trazendo os guardas para o prender, Jesus dirigiu seu olhar compassivo ao traidor e lhe perguntou: A que vieste, amigo?

Jesus não só perdoou o amigo infeliz, como também compreendeu a sua miséria moral.

Em outro momento, quando Pedro negou que o conhecia, por três vezes, e se desesperou ao perceber que Jesus o observava, sereno, por entre as grades da prisão, o Mestre o consola:

Pedro, os homens são mais frágeis que verdadeiramente maus.

Certamente um afago que Pedro jamais esqueceria...

Um amigo de verdade, diante dos maus passos dos amigos, age com compaixão, com piedade, com tolerância, com benevolência...

São amigos assim que fazem falta no mundo...

Um amigo que olhe nos olhos, sem nada para esconder...

Um amigo que defenda o seu amigo ausente diante de comentários maldosos...

Um amigo que não tenha medo de dizer que é amigo...

Que não sinta vergonha de admitir que está com saudades...

Que ligue tarde da noite só para saber se o amigo está bem, porque teve um sonho ruim com ele e quer se certificar de que foi apenas um sonho...

Por tudo isso, vale a pena pensar um pouco sobre esse tesouro que se chama amizade.

E é sempre bom lembrar que não se consegue construir amizades sólidas em bases falsas e mentirosas.

Se você acha bom ter um amigo de verdade, lembre-se de que não se pode só desejar amigos assim, é preciso ser um amigo verdadeiro.

* * *

Amigos são como flores nobres semeadas ao longo do nosso caminho, para que possamos aspirar perfume em todas as estações.

Redação do Momento Espírita


13 de abril de 2012

A FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR


Existem várias teorias que tentam explicar a forma como o sistema solar começou, mas a mais aceita é conhecida como teoria nebular. Astrônomos e físicos acreditam que o sistema solar começou como uma enorme nuvem disforme de gás, pó e gelo disforme, mas algo partiu a massa e colocou tudo em movimento - talvez a explosão de uma estrela próxima.

A maioria dos cientistas acredita que o sistema solar começou como uma enorme nebulosa de gás, pó e gelo que, finalmente, prolongou-se na forma de um disco.



Se você já viu alguém patinando, talvez tenha percebido que a pessoa consegue girar muito mais rápido se aproximar os braços do corpo. Quanto mais concentrada for sua massa corporal, mais rápido o patinador conseguirá girar.


O mesmo aconteceu com nosso sistema solar. A explosão hipotética comprimiu o gás e o pó juntos, sem forma definida, que começaram a girar cada vez mais rápido em círculo. Quando o Sol se formou no meio, a nuvem começou a se achatar na forma de um disco, semelhante a uma panqueca, com minúsculos grãos de pó formando o resto do disco.


Finalmente, o pó começou a aderir e a formar corpos maiores chamados deplanetesimais. Uma quantidade maior de matéria que voava colidiu com esses planetesimais e aderiu a eles em um processo chamado de acreção. À medida que os corpos giravam e a gravidade trazia mais pó e gás, os planetesimais se agregaram aos protoplanetas e, logo, aos oito planetas que conhecemos hoje - MercúrioVênusTerraMarteJúpiterSaturnoUrano eNetuno (desculpe, Plutão!).


É a área entre o quarto planeta (Marte) e o quinto (Júpiter) que importa. Os astrônomos utilizam a unidade astronômica (UA) para medir distâncias dentro do sistema solar e da galáxia Via Láctea. Uma unidade astronômica é a distância entre a Terra e o Sol, cerca de 150 milhões de quilômetros.


Marte está a aproximadamente 1,5 UA do Sol, ou 225 milhões de quilômetros de distância. Entretanto, Júpiter está a aproximadamente 5,2 UA do Sol, ou 780 milhões de quilômetros de distância. Se subtrairmos as duas distâncias, o resultado será cerca de 3,7 UA entre Marte e Júpiter, ou 555 milhões de quilômetros. A impressão não é a de que há espaço suficiente entre os dois planetas de modo que caiba ainda outro?

12 de abril de 2012

A BALSA

Na história da Humanidade encontramos acontecimentos que nos levam a profundas reflexões.

Em 1816, uma fragata francesa encalhou próximo à costa do Marrocos. Não havia número suficiente de botes salva-vidas. Os restos do navio foram a única balsa que manteve vivas 149 pessoas.

A tempestade os arrastou ao mar aberto por mais de 27 dias sem rumo.

A dramática experiência dos sobreviventes impressionou a um artista. Theodoro Gericault realizou um estudo substancial dos detalhes para produzir a pintura.

Ele entrevistou os sobreviventes, os enfermos e, inclusive, viu os mortos. Horrorizado, reproduziu a íntima realidade humana nesta situação.

Seu quadro, intitulado “A balsa de Medusa”, retrata não somente o naufrágio do navio “A Medusa”, ocorrido no dia 2 de julho de 1816. Retrata um acontecimento que comoveu a França e trouxe repercussões que tocaram o mais profundo da alma humana.

Na pintura, pode-se ver as diferentes atitudes humanas que se manifestam nos momentos cruciais da vida.

Na figura:
1- Nos deixamos derrotar e entregamos todas as nossas forças?
2- Não acreditamos que tenha solução?
3- Duvidamos de tudo e de todos?
4- Somos o que mantemos a esperança acima de tudo?
5- Não deixamos de nos esforçar para chegar à vitória?
Se você observar com atenção poderá ver que não há nenhum navio para resgatá-los.
No entanto, há um grupo decidido a usar suas últimas forças para salvar a toda a tripulação.


Alguns dos sobreviventes se apresentam deitados, em total abandono, sem reação alguma. Parecem simplesmente aguardar a morte inevitável.

Outros se mostram desesperançados, alheios aos demais. O olhar distante, perdido no vazio demonstra que perderam a vontade de viver e de lutar.

Um punhado deles, no entanto, mantém a esperança acima de tudo. Tiram do corpo as próprias camisas e as agitam com violência, fixando um ponto no horizonte, como se desejassem ser vistos por alguma embarcação, por alguém.

O curioso, entretanto, é que embora eles balancem com constância as vestes brancas ao vento, não há nenhum navio à vista. Nada que indique que eles serão resgatados.

A balsa é como o planeta Terra. Os tripulantes são a Humanidade e as atitudes que cada um toma diante da vida.

Podemos ser como os desesperançados, quando atravessamos situações difíceis e nos decidimos a simplesmente nos entregar sem luta alguma.

Podemos estar enquadrados entre aqueles que acreditam que não há solução e, assim, também não há porque se esforçar para melhorar o estado de coisas.

Podemos também ser dos que duvidamos de tudo e todos. Ou, finalmente, podemos ser aqueles que mantemos a esperança acima de tudo. Os que nos esforçamos para chegar à vitória, embora ela pareça estar muito, muito distante.

Afinal, decidir pela vitória em toda circunstância que a vida nos coloca é atitude de esperança

* * *

Quando os problemas se multiplicam no norte da vida e os desafios ameaçam pelo sul, as dificuldades surgem pelo leste e os perigos se multiplicam no oeste, a esperança surge e resolve a situação.

Mensageira do Bem-Aventurado torna-se companheira predileta da criatura humana, a serviço do bem.

É a esperança que, ante os quadros da guerra, conclama ao trabalho e à paz.

Em meio ao inverno rigoroso, inspira coragem e aponta a estação primaveril, que logo mais explodirá em cor, perfume e beleza.

Nunca te afastes da esperança!


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“O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.

O que for o teu desejo, assim será tua vontade.

O que for a tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.”

Brihadaranyaka Upanishad

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Desperte para a regeneração da alma e do próprio corpo físico, começando por se desintoxicar daquilo que desequilibra a tua saúde física. Depure e purifique teus pensamentos, olhando mais para o Sol da verdade, do que para as nuvens da ignorância. Quem se faz luz não teme a escuridão, nem nevoeiros passageiros. Sabe que tudo que não for essencialmente divino, passa e se transmuta. Sendo assim, transmute-se!