20 de abril de 2022

ALINHAMENTOS PLANETÁRIOS EM 2022

O que é um desfile de planetas?

Embora "desfile de planetas" não seja um termo científico oficial, ele é amplamente usado na astronomia para denotar um evento astronômico que ocorre quando os planetas do sistema solar se alinham em fileira na mesma área do céu, visto por quem observa da Terra. Não há uma definição única para esse fenômeno. Estas são as três usadas com mais frequência:
Um evento astronômico que ocorre quando os planetas se alinham em fileira em um dos lados do Sol ao mesmo tempo, como visto acima do plano do nosso sistema solar.
Um fenômeno visual que ocorre quando os planetas do sistema solar aparecem em um pequeno setor do céu ao mesmo tempo, independentemente de suas condições de visibilidade, do ponto de vista da Terra (como visto por quem observa da Terra). Um desfile planetário desse tipo aconteceu em 18 de abril de 2002, e depois em 4 de julho de 2020, quando todos os planetas do Sistema Solar visíveis a olho nu se alinharam no céu noturno. De acordo com as previsões preliminares, esses desfiles planetários ocorrerão em 2022, 2040 e 2854.
Em raras ocasiões, há condições muito boas de visualização de todos os planetas do sistema solar em uma noite. Esses eventos também são chamados de desfiles de planetas. Para planetas internos, as melhores condições de visualização ocorrem próximo às maiores elongações. Já para os planetas externos, em algum momento antes e depois das oposições.

Tipos de desfiles de planetas

Outro termo para um desfile de planetas é "apulso". Os seguintes tipos de desfiles de planetas são diferenciados de acordo com o número de planetas participantes:

1- Minidesfile de planetas – 3 planetas.
2- Pequeno desfile de planetas – 4 planetas.
3- Grande desfile de planetas – 5 ou 6 planetas.
4- Imenso (total) desfile de planetas – todos os planetas do sistema solar (+ Plutão, às vezes).

Minidesfiles de planetas não são eventos raros. Três planetas podem ser observados simultaneamente na mesma parte do céu diversas vezes ao ano.

Quando os planetas se alinham?

É importante apontar que o alinhamento planetário durante um desfile de planetas não deve ser interpretado literalmente. Na verdade, os planetas nunca se alinham perfeitamente em linha reta, como geralmente mostram as imagens. Visto que os planetas do sistema solar não orbitam perfeitamente no mesmo plano e oscilam em diferentes órbitas no espaço tridimensional, eles nunca se alinharão perfeitamente.

O que acontece quando os planetas se alinham?

Por alinhamento ou desfile de planetas, os astrônomos normalmente querem dizer que os planetas aparecerão na mesma parte do céu. Às vezes, o arranjo dos planetas no céu lembra uma linha, mas nem sempre é o caso. Na maioria das vezes, dois ou três planetas formam uma linha no céu.

Além disso, depende muito do ponto de vista. Quando os planetas se alinham em um dos lados do Sol, eles não estão necessariamente na mesma região do céu para quem observa da Terra. Vice-versa, quando os planetas estão na mesma parte do céu do ponto de vista da Terra, eles não estão necessariamente alinhados do ponto de vista do Sol.

Quando foi a última vez em que todos os planetas se alinharam?

No dia 4 de julho de 2020, ocorreu um desfile único e raro de planetas. Todos os planetas do sistema solar – Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e o planeta anão Plutão – alinharam-se em um dos lados do Sol ao mesmo tempo. Esse foi um desfile de planetas do primeiro tipo dos três descritos acima. O alinhamento quase perfeito não ocorreu, visto que o ângulo de desvio foi bem pequeno. Antes disso, o desfile de planetas desse tipo ocorreu em 1982, e o próximo é esperado em 2161.

Também, em agosto de 2020, ocorreu o desfile planetário do terceiro tipo: os observadores puderam testemunhar todos os planetas em uma noite. No início do mês, o esquivo planeta Mercúrio brilhou no céu da manhã, e o brilhante Vênus apareceu próximo. O planeta vermelho Marte e os distantes Urano e Netuno, aproximando-se de suas oposições, estavam bem-posicionados para observação, assim como os gigantes gasosos Júpiter e Saturno. Até mesmo o escuro planeta anão Plutão ofereceu aos observadores do céu condições favoráveis para vê-lo em razão de sua oposição.

A última vez que o desfile planetário aconteceu foi em dezembro de 2021. Foi menos espetacular do que o de agosto de 2020, pois, dessa vez, apenas seis planetas se alinharam no céu: Mercúrio, Vênus, Saturno, Júpiter, Netuno e Urano. O alinhamento também não foi tão perfeito.

Quando ocorrerá o próximo grande alinhamento planetário?

Quem observou as estrelas teve a chance de desfrutar um desfile planetário espetacular do segundo tipo em março de 2022: cinco planetas do sistema solar – Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno – apareceram simultaneamente em um pequeno setor do céu. No entanto, as condições de observação foram desfavoráveis para os amantes de astronomia em algumas partes do globo. Se você perdeu o desfile de planetas em março, tente a sorte agora em abril ou junho de 2022, quando vão ocorrer outros alinhamentos de planetas.

Quando os planetas vão se alinhar em 2022?

Os três desfiles planetários em 2022:
- 28 de março de 2022;
- 20 de abril de 2022;
- 24 de junho de 2022.


Vamos examinar rapidamente cada um deles.

Desfile planetário em 28 de março de 2022

Como mencionamos acima, cinco planetas do Sistema Solar participaram desse desfile: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Todos eles estavam posicionados na mesma parte do céu nas horas da manhã de 28 de março de 2022. A desvantagem é que você provavelmente viu apenas três desses planetas, pois Mercúrio esteve posicionado muito perto do Sol, e Júpiter ficou muito baixo acima do horizonte para a maioria das localizações. Mas não se preocupe! Os outros três planetas prepararam uma surpresa linda no céu!

Em 28 de março, pouco antes do nascer do sol, Vênus, Marte e Saturno se agruparam dentro de um círculo de 5,3° de diâmetro na constelação de Capricórnio — da próxima vez, esse alinhamento planetário ocorrerá apenas em setembro de 2040, quando os três planetas chegarão ainda mais perto, dentro de um círculo 3,9°.

Você pôde ver o trio planetário junto através de binóculos ou simplesmente observá-los a olho nu.

Desfile planetário em 20 de abril de 2022

Outro alinhamento de planetas ocorrerá hoje, 20 de abril, quando Júpiter, Saturno, Marte e Vênus criarão uma linha quase perfeita no céu antes do amanhecer. As condições de visualização serão mais favoráveis do que em março: todos os planetas estarão dentro do alcance da visibilidade a olho nu e subirão mais acima do horizonte antes do nascer do sol. Contudo, você ainda precisará de um horizonte desobstruído para ver Júpiter, que estará mais baixo do que os outros planetas. Você encontrará Júpiter em Peixes, Marte e Vênus em Aquário, e Saturno em Capricórnio.

Observe que esse evento específico não se encaixa realmente nas definições de “desfile planetário” mencionadas acima. Ele pode ser referido como o segundo tipo, mas a distância entre os planetas será muito grande.

Desfile planetário em 24 de junho de 2022

O último e mais espetacular desfile planetário do ano acontecerá no fim de junho. Na manhã de 24 de junho, observadores verão todos os planetas do Sistema Solar se alinhando no céu. Apenas cinco dos planetas — Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno — serão visíveis a olho nu; para observar Netuno e Urano, muito fracos, será necessário usar binóculos.

Os planetas vão se estender de leste a sul (norte a leste nas latitudes do sul) através do céu, então você com certeza não verá todos eles juntos pela via ótica. Observadores do Hemisfério Sul terão, mais uma vez, uma visão melhor: lá, os planetas subirão mais cedo e muito mais alto.

Um bônus adicional é a Lua minguante, brilhando entre Vênus e Marte. Ela estará ligeiramente fora da linha planetária, viajando de planeta em planeta durante a segunda metade de junho.

Perguntas frequentes

1-O que é um desfile planetário?
É um evento astronômico que ocorre quando os planetas do sistema solar se alinham em fileira na mesma área do céu, vistos da Terra.
Os eventos astronômicos que podem ser chamados de desfiles de planetas incluem:
Eventos que ocorrem quando os planetas se alinham em fileira em um dos lados do Sol ao mesmo tempo, como observado acima do plano do sistema solar;
Fenômeno visual que ocorre quando os planetas do sistema solar aparecem em um pequeno setor do céu ao mesmo tempo, como visto por um observador terrestre,
Noites em que todos os planetas do sistema solar podem ser vistos.

2-Quais são os tipos de desfiles de planetas?
Há quatro tipos de desfiles de planetas: mini (3 planetas), pequeno (4 planetas), grande (5 ou 6 planetas) e imenso (todos os planetas do sistema solar).

3-Quando os planetas do sistema solar se alinham?
Na verdade, os planetas do Sistema Solar nunca se alinham numa linha reta perfeita, pois eles não orbitam no mesmo plano.

4-O que esperar de um desfile de planetas?
Durante esse evento espetacular, você pode ver os planetas alinhados (ou apenas reunidos) na mesma parte do céu.

5-Quando foi a última vez em que ocorreu um desfile de planetas?
Todos os planetas do sistema solar se alinharam em um dos lados do Sol, ao mesmo tempo, no dia 4 de julho de 2020. Além disso, os observadores no mês seguinte puderam ver todos os planetas em uma noite.

6-Que desfile planetário aconteceu no dia 4 de julho de 2020?
Em 4 de julho de 2020, ocorreu um desfile de planetas raro. Todos os oito planetas do Sistema Solar e o planeta anão Plutão se alinharam no mesmo lado do Sol ao mesmo tempo.

7-Quando foi possível ver um grande desfile de planetas?
Em março de 2022, cinco planetas do sistema solar apareceram simultaneamente em um pequeno setor do céu. Em junho de 2022, ocorrerá mais um alinhamento planetário.

8-Com que frequência os planetas se alinham?
Três planetas se alinham em um dos lados do Sol simultaneamente duas vezes por ano; quatro planetas – uma vez por ano; cinco planetas – uma vez a cada dezenove anos; e os oito planetas do sistema solar – uma vez a cada cerca de cento e setenta anos.

9-Qual a diferença entre astronomia e astrologia?
Enquanto a astronomia busca entender a física do universo, a astrologia usa cálculos astronômicos com as posições dos corpos celestes em suas órbitas para correlacionar eventos cósmicos com acontecimentos da humanidade.
Segundo os astrólogos esses alinhamentos carregam uma energia, uma vez que, esse momento tem todo um significado que pode nos ajudar a entender as frequências e repetição dos acontecimentos e também [dependendo do nosso mapa natal] afetar algumas áreas nossa vida de acordo com as vibrações de cada planeta.
Agora que sabemos o que são alinhamentos planetários podemos ampliar o entendimento pesquisando o que ocorreu durante esses eventos. Que tal?


Referència

19 de abril de 2022

ABRIL 2022 - ALINHAMENTO PLANETÁRIO (JÚPITER, VÊNUS, MARTE E SATURNO)

 


Quem  gosta de olhar o céu, como eu, já parou pra observar que por volta das 4 da manhã já notou que Júpiter, Vênus, Marte e Saturno estão nascendo, um após o outro, antes do nascer do Sol. Um espetáculo lindo de se ver!  Netuno também está entre eles, mas é muito mais difícil - quase impossível - de ser visto, mas não deixa de estar presente também.

Naturalmente, esse alinhamento acontece apenas nos céus da Terra. Visto de um local diferente no espaço, a posição de cada planeta seria completamente diferente. Isso acontece porque no Sistema Solar cada planeta orbita o Sol dentro do mesmo plano, então todos os alinhamentos planetários são apenas uma questão de perspectiva cuja geometria dependendo do local onde o observador está.

Na Região Sudeste do Brasil o alinhamento atual começa primeiramente com o nascer de Saturno, por volta da 01h30 (BRT) da manhã, seguido por Marte às 02h30, Vênus às 03h15, Netuno às 03h50 e Júpiter às 03h55.

No dia 23 de abril, a Lua minguante com 53% do disco iluminado começa a se aproximar do alinhamento e no dia 27, com apenas 13% iluminada formará uma bela conjunção com Júpiter, Vênus e Netuno. As cartas celestes ajudam a entender o fenômeno.

Algo Muito Maior


Alinhamentos planetários são uma coisa incrível de se testemunhar e como eles não acontecem com muita frequência são um verdadeiro deleite para nossos olhos. E esse prazer vai ser muito maior em 24 de junho, quando todos os planetas do Sistema Solar – Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Netuno e Urano – se unirão em um alinhamento planetário ainda maior e falarei sobre isso no próximo texto. Para se ter uma ideia, um alinhamento desse tamanho só ocorreu três vezes desde 2005. Segundo alguns astrólogos e partilho dessa visão deles a energia desse momento tem todo um significado que pode nos ajudar a entender as frequências dos acontecimentos e também [dependendo do nosso mapa natal] afetar algumas áreasda nossa vida de acordo com as vibrações de cada planeta.

Então, não percam essas oportunidades. Bons céus!
Referência

13 de abril de 2022

CIENTISTAS CONSEGUEM REJUVENESCER CÉLULAS DA PELE EM 30 ANOS

Cientistas conseguem rejuvenescer células da pele em 30 anos
Pesquisadores usaram a mesma técnica utilizada para clonar a ovelha Dolly em 1996

Cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, conseguiram rejuvenescer células da pele humana em 30 anos. A técnica, segundo eles, pode ajudar no tratamento de doenças ligadas à idade.

Para rejuvenescer as células da pele de uma mulher de 53 anos, os pesquisadores usaram uma técnica bem conhecida: a de indução de células tronco, a mesma utilizada para clonar a ovelha Dolly em 1996.

No caso da pele, as células mais jovens podem acelerar a cicatrização de feridas, por exemplo. Os cientistas agora querem saber se o método pode ser ampliado para outras células do corpo, o que ajudaria no tratamento de várias doenças relacionadas à idade.

Um dos responsáveis pela pesquisa disse que a descoberta é um "passo importante na luta contra o envelhecimento" e que o objetivo é fazer com que as pessoas "envelheçam com mais saúde".



Referência

11 de abril de 2022

METAVERSO

O que é metaverso?
 
Metaverso é um neologismo resultante da junção das palavras meta e universo, sendo que meta é prefixo grego e que significa “além de” ou “depois de” alguma coisa. Logo, entre as possíveis explicações de metaverso, podemos admitir como “algo além do universo”.

"Algo além do universo" é um conceito que remete a uma realidade paralela, pois ocorre em um mundo virtual. Nele, é possível ter um avatar e efetuar diversas atividades, como comprar em lojas, ir a shows e interagir com outras pessoas. Tudo se baseia na ideia de realidade virtual.


Qual o objetivo do metaverso?

O metaverso é totalmente social, e diferente da internet que se tem hoje em dia, ele pode trazer as pessoas cada vez mais perto. Isso porque ele tem como objetivo permitir que o ser humano escolha avatares, que tem capacidade de viajar por todo o metaverso e estar em conexão com qualquer pessoa do mundo.

Metaverso já existe há muito tempo, funciona bem em games, porém, para gigantes de tecnologia que passaram a investir em realidade virtual e no próprio metaverso, caso do Facebook e da Microsoft, o cenário mudou, ou está prestes a mudar.

A aposta agora é que novos avanços tecnológicos permitirão, um barateamento maior dos aparelhos de realidade virtual, atingindo um público maior, e a melhoria dos gráficos que eles geram, aumentando o grau de realismo. Com isso, as pessoas seriam mais atraídas para essas novas realidades, em que seria possível criar avatares, interagir com amigos, fazer compras, reuniões, ir ao trabalho ou à escola. Muita gente já está fazendo o próprio metaverso, o Facebook é só mais um exemplo.


A realidade virtual cresceu muito na pandemia, as pessoas foram obrigadas a ficar em casa, trabalhar de forma virtual e fazer tudo dessa maneira. Por outro lado muitos "enjoaram" digamos assim de ficar em casa, pois queriam se encontrar. A ânsia pela presença estava no ar... foi sentida e percebida e isso pode adiar ou até fazer que demore ainda um longo tempo para que "esse plano" se popularize. Embora ele já esteja em andamento na velocidade máxima... no momento que isso acontecer o sentimento pode ser o inverso.

Nota :
Para chegar realmente em um metaverso, sem choque com a realidade, precisa do 5G, que dá mais processamento, que ocorre fora do computador, em um servidor remoto, o que facilita, tornar os gráficos mais realistas. 
E o 5g já está batendo a nossa porta, ou melhor bem na ponta do nosso nariz.
É bom ficarmos espertos!

31 de março de 2022

MATÉRIA ESCURA / ESTRUTURA INVISÍVEL PRESENTE EM TODO O COSMO

Em 2018, uma galáxia chamada NGC 1052-DF4 deixou os astrônomos perplexos. É que, ao contrário de qualquer estrutura do universo, ela parece não ter matéria escura — um tipo de matéria presente em todo o cosmos que, embora seja invisível, é indispensável para que as coisas no espaço existam da forma que vemos. Agora, esta galáxia está desmoronando, provando que, de fato, a matéria escura é fundamental para manter as coisas no lugar.

Não há muita dúvida sobre a existência da matéria escura no universo. É um consenso de que ela existe, só não se sabe ainda do que é feita. Ela está, na verdade, em uma proporção de 5 por 1 em relação à matéria normal (ou seja, todo o resto que podemos enxergar). Para colocar em outra perspectiva, estima-se que ela possivelmente constitui 80% da matéria total do universo. Para onde quer que olhemos, ela está lá, nessas mesmas proporções.

Mas as coisas ficaram esquisitas quando a galáxia NGC 1052-DF4 (vamos abreviá-la para DF4) não apresentou nenhum sinal de matéria escura nas leituras dos dados coletados. Só que parece que o universo não dá “ponto sem nó”, e essa peculiaridade custará caro à galáxia: ela não formou novas estrelas em cerca de 7 bilhões de anos e, de acordo com um estudo liderado por Mireia Montes, está nos últimos estágios de ser destruída.

Bem, chegar a esta conclusão não foi uma tarefa fácil. Muitas vezes, na ciência, devemos começar com as suposições mais óbvias e testá-las para, talvez, confirmá-las — ou eliminá-las, partindo assim para as menos prováveis. Então, em vez de buscar entender por que uma galáxia não tem matéria escura, talvez seja mais óbvio seguir as leis básicas que conhecemos: uma galáxia não pode se formar sem matéria escura. Isso significa que, talvez, a matéria ausente da DF4, na verdade existia, mas desapareceu.


Duas galáxias sem matéria escura?

Para entender melhor a galáxia DF4, foi necessário rever algumas coisas que se sabia sobre ela. Às vezes, algo que não faz sentido foi apenas um problema nas observações. Acontece. No caso da DF4, foi mais ou menos assim.

Bom, a massa dessa galáxia é bem baixa, tanto por conta da ausência de matéria escura, quanto pelo baixo número de estrelas. Ela faz parte de um grupo chamado galáxias anãs ultra-difusas. Elas são tênues, consistem em estrelas mais velhas e têm algumas propriedades, digamos, diferenciadas.

Há outra galáxia desse tipo, chamada NGC 1052-DF2 (DF2, para abreviar), e ela foi considerada uma espécie de “irmã” da DF4 — ambas com estrelas velhas, sem formação de novas estrelas há muito tempo, movem-se muito devagar, e há pouca gravidade mantendo-as juntas. Além disso, ambas pareciam ser galáxias satélites de uma galáxia bem maior, chamada NGC 1052.



O fato de haver pouca gravidade nas duas “irmãs” pode nos levar a concluir que ambas possuem pouca — ou nenhuma — matéria escura. E elas são difusas, ou seja, ocupam muito espaço com pouca matéria (poucas estrelas, pouco gás e pouca poeira). Pior ainda, elas já deveriam ter se dispersado há muito tempo. Sem a incrível gravidade da matéria escura mantendo uma galáxia inteira, suas estrelas e gás se espalham.

Para complicar ainda mais, elas estão em torno da NGC 1052. É impossível que os puxões gravitacionais de galáxias grandes não desmanche por completo anãs ultra-difusas ao longo do tempo. Considerando a idade das estrelas na DF2 e DF4, sabemos que essas galáxias estão sobrevivendo por mais tempo do que a lógica nos diz ser possível.


Um pequeno erro de cálculoA galáxia NGC 1052 (canto superior esquerdo) e a galáxia próxima NGC 1042 (centro). Embora pareçam próximas, elas estão na verdade separadas por cerca de 20 milhões de anos-luz (Imagem: Reprodução/ESA/Hubble/NASA)

Um dos mistérios foi resolvido com novas observações. Os pesquisadores perceberam que a DF2, na verdade, não faz parte do mesmo grupo que a DF4. O erro de cálculo de distância foi justificável: ocorreu uma espécie de “ilusão de ótica”, devido à posição desses e de outros objetos em relação à Terra. Todos estavam na mesma linha de visão, então é fácil confundir a qual grande galáxia as anãs ultra-difusas estão vinculadas.


Foi então determinado que nenhuma das duas anãs ultra-difusas está vinculada à NGC 1052, e também que as duas não são exatamente irmãs. As novas medições também concluíram que a DF2 tinha uma quantidade típica de matéria escura. Parte do mistério resolvido, mas a DF4 ainda continuava intrigante: mesmo com sua distância corrigida, ainda teria pouca matéria escura para sobreviver por tanto tempo.
Matéria escura roubada

Quando os astrônomos descobriram as distâncias corretas das galáxias, perceberam que a DF4 está vinculada, na verdade, à grande galáxia NGC 1035 e as interações entre ambas eram muito diferentes do que haviam imaginado. O que está acontecendo por lá é simples: um roubo de matéria escura.

A DF4 é, de fato, bem antiga, com pelo menos alguns bilhões de anos. Ela conseguiu se formar com sucesso, então a matéria escura estava por lá em algum momento. Entretanto, as interações com a NGC 1052 levaram a uma perda de matéria da galáxia anã-difusa. Afinal, o objeto de maior massa sempre atrairá para si a matéria do objeto de menor massa.


Quando existe apenas um objeto mais massivo exercendo puxão gravitacional sobre outro bem menos massivo, ocorre o famoso processo de “espaguetificação”. O objeto maior começa a separar os componentes menos massivos do objeto menor e exerce forças diferentes em diferentes partes do corpo de pouca massa. Se a DF4 está perto de uma grande galáxia, ela será esticada ao longo de um dos seus lados (em direção à galáxia grande), enquanto a extremidade oposta será comprimida.



Além disso, a remoção da matéria da galáxia menor deve começar de fora para dentro, ou seja, o material na “periferia galáctica” é esticado primeiro e com muito mais intensidade, ficando mais fácil de ser removido e engolido pela galáxia grande. O material localizado no centro do objeto menor sobrevive por mais tempo, e pode ficar até intacto até o fim do processo.

Ao redor de galáxias anãs ultra-difusas, assim como em qualquer outra galáxia, existe um halo de matéria escura muito maior e mais difuso (ou seja, espalhado) do que qualquer componente de matéria normal. Em outras palavras, a primeira vítima da interação com a NGC 1052 foi a matéria escura da DF4. Enquanto a matéria normal da galáxia anã descia para o centro, a matéria escura permanecia predominantemente na periferia, e acabou sendo “roubada” pela gravidade da galáxia grande.

Essa é a história. A razão de praticamente não haver matéria escura por lá é porque ela está sendo ativamente removida da galáxia. E a razão pela qual a DF4 conseguiu sobreviver por tanto tempo é porque está passando por este processo agora, e provavelmente será destruída por completo em alguns milhões de anos (um piscar de olhos nas proporções cósmicas). A matéria escura já deve ter sido totalmente roubada e agora sua matéria normal começará também a se esticar e dilacerar rumo à NGC 1052.

O fenômeno de uma galáxia ter sua matéria puxada, espaguetificada e dilacerada por outro objeto altamente massivo se chama "evento de ruptura de marés". É o mesmo que acontece quando uma estrela é capturada por um buraco negro, mas nesse caso o processo seria mais rápido. Com o fim do mistério, os astrônomos podem dormir tranquilos com a certeza renovada de que não pode haver galáxias sobrevivendo sem matéria escura — se é que essa explicação também se aplica às outras 19 galáxias sem matéria escura encontradas em 2019.

Fonte: Starts With a Bang

28 de março de 2022

REAIS MULTIVERSOS



Multiverso é um termo usado para descrever o conjunto hipotético de universos possíveis, incluindo o universo em que vivemos. Juntos, esses universos compreendem tudo o que existe: a totalidade do espaço, do tempo, da matéria, da energia e das leis e constantes físicas que os descrevem. É geralmente usado em enredos de ficção científica, mas também é uma extrapolação possível de algumas teorias científicas para descrever um grupo de universos que estão relacionados, os denominados universos paralelos. A ideia de que o universo que se pode observar é só uma parte da realidade física deu luz à definição do conceito "multiverso".

Conceito

O conceito de Multiverso tem suas raízes em extrapolações, até o momento ainda não científicas, da moderna Cosmologia e na Teoria Quântica, e engloba também várias ideias oriundas da Teoria da Relatividade de modo a configurar um cenário em que pode ser possível a existência de inúmeros Universos onde, em escala global, todas as probabilidades e combinações ocorrem em algum dos universos. Simplesmente por haver espaço suficiente para acoplar outros universos numa estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso.

Os universos seriam, em uma analogia, semelhantes a bolhas de sabão flutuando num espaço maior capaz de abrigá-las. Alguns seriam até mesmo interconectados entre si por buracos negros ou de buracos de minhoca.

Em termos de interpretações da Mecânica Quântica, que, ao contrário da Mecânica Quântica em si, não são cientificamente estabelecidas, a Interpretação de Vários Mundos fornece uma visão que implica um multiverso. Nessa visão, toda vez que uma decisão quântica tem de ser tomada - em termos técnicos, toda vez que há uma redução da função de onda de um estado emaranhado - dois ou mais universos independentes e isolados surgem, um para cada opção quântica possível. Vivemos no universo no qual as decisões quânticas adequadas levam à nossa existência.

Devido ao fato da conjectura de multiverso ser essencialmente ideológica, não havendo, atualmente, qualquer tipo de prova tecnicamente real, a "teoria dos universos paralelos" ou "multiverso" é em essência uma teoria não científica. Nesse ponto, aliada à completa ausência de evidência científica, há ainda a questão concernente à compatibilidade com as teorias científicas já estabelecidas e os rumos diretamente apontados por essas. No conceito de multiverso, imagina-se um esquema em que todas os universos agregavam-se mutuamente por uma infinita vastidão. Tal conceito de Multiverso implica numa contradição em relação à atual busca pela Teoria do Campo Unificado ou pela Teoria do Tudo, uma vez que em cada Universo pode-se imaginar que haja diferentes Leis Físicas.

Ressalta-se, contudo, que a Teoria do Campo Unificado e a Teoria do Tudo são, assim como a Teoria das Cordas e outras similares (em vista dos rigores do Método Científico), pelo menos até o momento, ainda  teorias não científicas. A exemplo, a Teoria M prevê que nosso universo possua em verdade 11 dimensões. Factualmente, vivemos em um universo quadridimensional, descrito por três dimensões espaciais e uma temporal interligadas entre si no que se denomina malha espaço-tempo.


20 de janeiro de 2022

O UNIVERSO PSÍQUICO POR RENÉ DESCARTES

DIÁRIO DA MANHÃ

WEIMAR MUNIZ DE OLIVEIRA

O conhecimento e a experiência, adquiridos ao longos dos séculos, conseguiram, por fim, nos convencer de que o homem é potencialmente maior do que o próprio Universo Físico.

Noutras palavras, o Universo Psíquico, ou extra físico, é maior do que o Universo Físico.

2 – Encontro-me na contingência, para ser melhor compreendido, de recorrer, mais uma vez, ao pensamento de René Descartes (1596 – 1650), físico, matemático, filósofo e astrônomo francês, um dos precursores do Espiritismo – a 3ª Revelação –, quando diz, no “Discurso do Método”:

“O homem é um caniço pensante, mas é tão frágil que apenas um fragmento de rocha pode esmagá-lo. Porém, apesar da sua fragilidade, é ele mais importante do que o Universo. O Universo, apesar da sua magnitude, ignora a sua própria existência. E o homem, não obstante sua pequenez e fragilidade, está consciente de sua existência.”

Daí ter Descartes deduzido dessa peroração filosófica:

“Cogito, ergo sum” (Cogito, logo existo).

Queiramos, ou não, a razão nos leva à conclusão de que não há outra alternativa.

3 – Decorre desse brilhante raciocínio de René Descartes que o que existe de fato, em sentido absoluto, é o espírito,[consciência], ou alma,[mente].

Na opinião dos físicos modernos, o Universo só existe porque nós, seres inteligentes, existimos.

Nós é que damos notícia da existência do Universo. Se nós não existíssemos, o Universo também não existiria. Não existiria, porque não haveria um ser inteligente que desse notícia de sua existência.

Daí, poder-se dizer, por natural ilação, no que toca aos desígnios da lógica: o Universo só fora criado em função dos seres inteligentes, a título de instrumento em sua escalada espiritual, rumo às esferas sublimadas, de tal sorte, que se tivéssemos sido criados imperfeitos, não haveria razão para que o Universo tenha sido criado.

Mas, a Criação preferiu criar-nos perfectíveis, a fim de que fizéssemos jus, lá um dia, depois de milênios de experiência e trabalho, à glória de nossa perfeição.

Não haveria, assim, razão para que fosse criado o Universo, uma vez que tudo que é material está destinado à transformação e até à extinção, sempre sujeito, pois, à mutabilidade da matéria.

O Espírito, ao contrário, está destinado à perfeição, independentemente da matéria.
O espírito independe da matéria, ou é apenas uma propriedade desta, como as cores o são da luz e o som o é do ar?

A esta pergunta, responderam os Espíritos Superiores:
“São distintos uma do outro; mas, a união do espírito e da matéria é necessária para intelectualizar a matéria.”

[Porque haverá transformação, todas as células, átomos estão absorvendo nossas energias, e de certa forma evoluirá para um outro nível. É um planejamento universal.]

Aliás, nesse ponto, a Física Quântica vem, ultimamente, dizendo que o que de fato existe, no sentido absoluto, é a Consciência.

Temos dificuldade em aceitar tal assertiva, pelo fato, talvez, de não sermos versados em assunto científico de tal magnitude, preferindo a corrente de cientistas e filósofos que a colocam em dúvida.

Mas, quaisquer que sejam as razões que se possam acrescentar, é de se concluir, racionalmente: o homem é mesmo maior do que o Universo Físico, porque, sendo um Universo Moral, destinado à eternidade, pode conter o Universo Físico em sua mente.

4 – Trata-se, neste caso, de uma dedução filosófica.

Com base em reflexões lógicas, é de se afirmar, pois, que as cogitações filosóficas, sedimentadas na razão, equivalem às operações matemáticas.

As questões da matemática, a partir da aritmética elementar são suscetíveis de chegar a um único resultado, induvidosamente. Assim também são as questões filosóficas, desde que calcadas na razão e na lógica.

Desse modo, embora René Descartes não tenha dito a última palavra no campo da filosofia (em ciência nunca se diz a última palavra), lançou ele as bases de indagações racionais, ao ponto de ser, no aspecto filosófico do Espiritismo, um verdadeiro precursor.

O estudo metódico de “O Livro dos Espíritos” nos conduz à constatação de que nele se encontra inegável influência desse grande vulto francês, do século XVII.

Quem se dá a oportunidade de conhecer essa obra estrutural do Espiritismo, há de convir que o mesmo não é apenas um compêndio de filosofia transcendental, mas também um tratado de lógica, de matemática e de razão.

Quando o li, pela vez primeira, em 1955, em São Paulo, tive a forte convicção de que acabara de conhecer não só uma obra transcendental de ordem filosófica, mas também como que um tratado de matemática, ao descobrir que as inquirições formuladas por Allan Kardec aos Espíritos Superiores só poderiam ter, inegavelmente, aquelas respostas, que atendiam plenamente às exigências da razão, sobretudo, hodiernamente, quando se vive “a era do espírito”.

Na questão 25-a, Allan Kardec questiona os Espíritos da Codificação:

Essa união é igualmente necessária para a manifestação do espírito? (Entendemos aqui por espírito o princípio da inteligência, abstração feita das individualidades que por esse nome se designam).

Resposta:

“É necessária a vós outros, porque não tendes organização apta a perceber o espírito sem a matéria. A isto não são apropriados os vossos sentidos.”

5 – Prova dessas asserções é a senda palmilhada, hoje, pela Física Moderna, que não é apenas irmã-gêmea da matemática, mas que pode ser tida também como a mais filosófica das ciências.

É a mais filosófica das ciências, porque é a que mais se aproxima da descoberta da imortalidade da alma, e, consequentemente, com o tempo, da revelação da existência do próprio autor do Universo e de todas as coisas e seres, revelação essa realizada há milênios pelas grandes religiões orientais, com reflexo no Ocidente.

6- E, atualizando o pensamento de Descartes, no campo do pensamento, que tudo concebe, constrói, coordena e comanda, em ponto menor, na mesma plana do pensamento divino, indaga o Codificador ao Espírito da Verdade, na questão 26, da mesma obra:

Poder-se-á conceber o espírito sem a matéria e a matéria sem o espírito?

“Pode-se, é fora de dúvida, pelo pensamento.”

7 – Assim, pois, podendo o espírito humano, conceber, pela mente, o Universo Físico, contê-lo e abarcá-lo, por maior que ele possa se ostentar e se impor, conclui-se que o ser humano – Universo Psíquico –, é maior, muito maior, indubitavelmente, do que o Universo Físico!...

(Weimar Muniz de Oliveira, magistrado aposentado, presidente da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (Abrame) e do Lar de Jesus, diretor da Federação Espírita do Estado de Goiás (FEEGO) e membro do Conselho Superior da Federação Espírita Brasileira (FEB). Emails: Weimar.adv@cultura.com.br e abrame@abrame.org.br)

14 de janeiro de 2022

JOGUE FORA TUDO QUE NÃO DEU CERTO


O que você quer jogar fora, tirar de dentro de você? Jogue fora aquelas palavras que ouviu e machucam até hoje. Jogue as mágoas de um amigo, de um parente, as lembranças de um dia triste. Jogue fora as desilusões, as brigas, a raiva, aquela angústia no peito, a tristeza, o desânimo, o fracasso, a insegurança, culpa, o medo, a depressão. Se estiver com alguma dor ou doenças, imagine saindo de dentro de você. Jogue fora todas as expectativas frustradas, todos os relacionamentos doentes e destrutivos. Jogue fora tudo aquilo que não deu certo.

Jogue fora tudo aquilo que te prende a um passado que faz sofrer. E também todas as tranqueiras que guardamos e machucam. Jogue fora fotos que só trazem lembranças tristes ou de quem te machucou. Para que guardar coisas que só trazem lembranças ruins? O que mais você quer jogar fora? Jogue sua ansiedade, seu vazio interno. Jogue sua necessidade de comer sem parar. Jogue tudo fora, sem culpa e, se ela aparecer, também a jogue fora.

Livre-se da sua necessidade de agradar, ser aprovado. Deixe de lado os sonhos de outras pessoas. Pare de carregar o mundo (problemas dos outros) nas costas e sinta-se leve, solte seus ombros, respire profundamente e ao soltar o ar por entre os lábios, imagine soltando e saindo de dentro de você toda energia negativa que existe dentro de você e prepare-se agora para resgatar ou recomeçar a ter os seus próprios sonhos.

Depois que escreveu tudo isso numa folha de papel, você poderá amassar, rasgar ou colocar fogo para que o Universo transforme tudo isso.

Agora vamos começar a preencher todo esse espaço vazio. Você irá escrever em outra folha de papel. Só que essa você não irá jogar fora, mas pode colocar uma gotas de perfume e guardar num lugar muito especial.

Com o que você quer ocupar esse espaço? Coloque o que quiser, eu só vou dar algumas sugestões. Você pode começar imaginando uma linda luz azul envolvendo todo seu corpo, por dentro e por fora. Agora coloque dentro de você determinação, compreensão, serenidade, discernimento, calma, alegria, realização pessoal e profissional. Coloque ainda, beleza, prosperidade, sucesso, relacionamentos saudáveis. Coloque perdão, principalmente, o perdão por você mesmo.

Imagine o relacionamento com aqueles que você ama, tranqüilo, com muita harmonia. Quais são seus sonhos? Sonhe alto… Queira o melhor do melhor! Queira coisas boas para sua vida. Preencha seu corpo com muita saúde, pois assim será mais fácil conquistar tudo que merece. Coloque ainda PAZ, sua capacidade de amar. E coloque dentro de você e em tudo que fizer me sua vida, muito AMOR, pois o amor verdadeiro é o sentimento mais forte e importante que existe. E é só por ele que sempre vale a pena RECOMEÇAR!!! E recomece quantas vezes for necessário. Para isso você só tem que acreditar que você consegue e que você merece!

Rosemeire Zago

9 de janeiro de 2022

O CORPO FÍSICO E AS EMOÇÕES

O corpo físico é um reflexo das nossas emoções, crenças e pensamentos. Sempre que algo não vai bem, o corpo encontra um meio de sinalizar que há um problema. É assim que surgem as doenças e dores emocionais.

As doenças são manifestações do inconsciente, que precisa sinalizar questões internas mal resolvidas.

Emoções em deficiência ou excesso, resistência às mudanças e padrões limitantes de comportamento, são alguns fatores que levam ao desequilíbrio emocional e desencadeiam doenças.

É importante compreender as causas emocionais associadas aos problemas de saúde e identificar o que a doença está sinalizando para, assim, mudar o comportamento e encontrar a cura para o problema.

Como acontece a conexão entre mente e corpo?

É importante compreender os componentes críticos de uma emoção:

1. Componente Subjetivo (como você experimenta a emoção);
2. Componente Fisiológico (como seu corpo reage);
3. Componente Expressivo (como você se comporta em resposta à emoção).

Sendo assim, não há emoções sem impacto no corpo, pois elas funcionam justamente como uma “interface” entre o cérebro e o corpo físico. Ao sentir uma emoção, isso nunca será insignificante para o organismo.

Essa realidade é tão reconhecida mundialmente que se tornou, inclusive, uma área de estudo: a psiconeuroimunologia.

O seu corpo responde à maneira como você pensa e sente. Isso é a conexão mente/corpo.

Quais são as principais doenças emocionais?

A escritora americana, Louise Hay, é uma das maiores referências sobre doenças e suas causas emocionais.

Após se curar de um câncer sem ajuda da medicina convencional, a autora criou um método chamado “Você pode curar sua vida” e, desde então, se dedica a ajudar milhares de pessoas doentes a se curarem a partir da ideia de que todas as doenças emocionais é um reflexo de um padrão de comportamento prejudicial.

Segundo Louise, as principais causas emocionais das doenças são:
Alergias: aparecem naqueles que estão sempre nervosos e irritados com as atitudes das outras pessoas. Se você tem alergias, procure ser mais calmo e compreensivo com aqueles que o rodeiam;

Anemia: está relacionada à falta de confiança em si mesmo;

Doenças respiratórias: se desenvolvem em pessoas que estão sempre desesperadas, correndo e que gostam de fazer tudo ao mesmo tempo;

Artrite: está associada à mania de perfeição. Pessoas muito insistentes e críticas tendem a desenvolver este problema;

Asma: complexo de culpa;

Problemas na bexiga: aparecem em pessoas que ficam guardando suas dores;

Bulimia: ódio de si mesmo e crença de não ser bom o suficiente;

Câncer: associado a ressentimentos profundos;

Problemas na coluna: geralmente aparecem em pessoas que gostam de fazer tudo sozinhas;

Doenças do coração: desenvolvidas por pessoas que não vivem do amor e da felicidade;

Problemas dentários: os dentes estão associados à família e, em geral, pessoas que se responsabilizam por todas as decisões familiares são propensas a ter problemas nos dentes e gengivas;

Dores: estão associadas à culpa e ao medo de ser punido;

Dor nas costas: sobrecarga de tarefas, insegurança, medo e desamparo;

Dor no pescoço/nuca: fortes conflitos internos entre razão e emoção; rancor.

Problemas digestivos: estão relacionados à dificuldade de assumir novas ideias e experiências;

Doenças do fígado: são apresentados por pessoas que acumulam raiva e rancor;

Problemas na garganta: associados ao medo das mudanças, dificuldade de falar o que pensa e frustração;

Gastrite: se manifesta em pessoas que guardam os problemas apenas para si, são introvertidas e demonstram uma falsa calma e tranquilidade;

Problemas no joelho: inflexibilidade, ego inflado e medo de mudanças;

Obesidade: insegurança;

Problemas nas pernas: medo de enfrentar as coisas novas do dia a dia;

Doenças nos pés: dificuldade em compreender a si próprio;

Retenção de líquidos: intuição forte e que não é respeitada;

Problemas nos rins: acúmulo de mágoas, tristeza e dor;

Tumor: feridas antigas que não foram curadas;

Úlcera: medo de não ser bom o suficiente;

Varizes: associadas à incapacidade de aceitar as condições que são impostas.

Inteligência Emocional: liberte-se do que te faz adoecer

A cura para qualquer problema, inclusive as doenças emocionais, está dentro de você e pode ser alcançada por meio da compreensão de sua história de vida.

Um dos caminhos mais eficazes para se proteger das doenças e preencher os vazios emocionais é o desenvolvimento da Inteligência Emocional.

Aprenda a cuidar das suas emoções e tenha uma vida equilibrada e saudável .
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“O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.

O que for o teu desejo, assim será tua vontade.

O que for a tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.”

Brihadaranyaka Upanishad

Transforme-se em ti mesmo e descubra quem você é.

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Seja LUZ !!!

DEIXE A TUA LUZ BRILHAR

DEIXE A TUA LUZ BRILHAR
Desperte para a regeneração da alma e do próprio corpo físico, começando por se desintoxicar daquilo que desequilibra a tua saúde física. Depure e purifique teus pensamentos, olhando mais para o Sol da verdade, do que para as nuvens da ignorância. Quem se faz luz não teme a escuridão, nem nevoeiros passageiros. Sabe que tudo que não for essencialmente divino, passa e se transmuta. Sendo assim, transmute-se!