26 de outubro de 2013

ARTE OCULTA: CONFIRA ALGUNS CÓDIGOS SECRETOS ESCONDIDOS EM PINTURAS FAMOSAS!



Provérbios Neerlandeses de Pieter Bruegel, o Velho

Como você sabe, é bastante comum que os artistas incluam elementos simbólicos em suas obras, transmitindo, dessa forma, uma série de informações através de imagens. No entanto, “traduzir” esses códigos secretos nem sempre é uma tarefa fácil, e é necessário ter os olhos bem treinados — e às vezes quebrar a cabeça — para poder identificá-los.

Pensando nisso, reunimos aqui algumas obras mundialmente famosas e supostamente repletas de códigos secretos, assim como algumas hipóteses sobre a explicação de suas simbologias. Confira:

1 – A Criação de Adão, Michelangelo
Este talvez seja o afresco mais famoso da Capela Sistina, e a cena representa um episódio do Livro do Gênesis no qual Deus dá origem ao primeiro homem. Como todos sabem, Michelangelo conhecia profundamente a anatomia humana — daí o realismo presente em suas obras —, e alguns estudiosos apontaram que Deus e os anjos que o rodeiam na imagem estariam sobrepostos à figura de um cérebro.


É claro que essa afirmação gerou bastante polêmica, já que muitos especialistas acreditam que o suposto cérebro não foi incluído propositalmente. Por outro lado, os que acreditam no contrário levantaram várias hipóteses sobre o que o órgão poderia representar, indagando que, talvez, a intenção de Michelangelo fosse transmitir a ideia de que a religião não passa de um produto da mente humana.Será?

Aliás, quando a Capela Sistina foi restaurada no final do século 20, os trabalhos revelaram outras mensagens ocultas. Entre as mais famosas está um gesto obsceno de um querubim dirigido ao Papa de então, e a inclusão de dois judeus — que eram perseguidos na época — entre os escolhidos no Juízo Final, algo considerado como blasfêmia. Ainda bem que, naquela época, a má iluminação não permitia que todos os detalhes presentes nos afrescos fossem apreciados em detalhe.

2 – A Última Ceia, da Vinci
Outra pintura famosa que supostamente apresenta um código secreto é “A Última Ceia” de da Vinci, do final do século 15. Aparentemente, as mãos dos apóstolos e os pães que aparecem no afresco correspondem a notas musicais e formam uma pequena composição, mais especificamente, um requiem. Além disso, outros elementos que aparecem no afresco dão indicações sobre o ritmo e a duração de cada nota. Você pode ouvir a música através deste link.

O mais curioso é que as notas, para fazerem sentido, devem ser lidas da direita para a esquerda, que era como o pintor costumava escrever. Neste caso, até mesmo os mais céticos não conseguem negar que a harmonia da composição é perfeita demais para ser uma simples coincidência, admitindo que a hipótese de que da Vinci teria incluído um código secreto em sua obra é — no mínimo — plausível.

3 – Discípulos de Emaús, Caravaggio

Este quadro de 1601 retrata um episódio bíblico no qual Jesus, após a ressurreição, aparece diante de dois de seus discípulos. Contudo, de acordo com alguns estudiosos, se olharmos para o quadro com mais cuidado, é possível encontrar vários símbolos religiosos. A fruteira, por exemplo, projeta a pequena sombra de um peixe — antigo símbolo cristão —, as uvas na mesa representam a ressurreição, enquanto que as maçãs simbolizam o pecado original.

4 – Vigésima cena da vida de Francisco, Giotto di Bondone


Este afresco datado do século 13 se encontra na Basílica de São Francisco de Assis em Peruglia, na Itália, e
 só teve uma mensagem oculta revelada recentemente. Depois de passar inadvertido durante oito séculos, a especialista em arte medieval Chiara Frugoni descobriu que Giotto, o artista que pintou a cena, incluiu em uma das nuvens o sorriso maroto de um demônio.


5 – La Gioconda, da Vinci

A famosa Mona Lisa, pintada no início do século 16 por Leonardo da Vinci, provavelmente seja a obra mais comentada e envolta em mistérios de todos os tempos. Além do sorriso enigmático e da verdadeira identidade da mulher da imagem — há quem acredite que se trata de Lisa Gheradini, a esposa de um mercador florentino, outros que seria um autorretrato do próprio da Vinci — os mistérios que a envolvem parecem infinitos.

Tanto que há três anos o historiador e arqueólogo italiano Silvano Vincenti disse ter descoberto códigos secretos nos olhos de Mona Lisa. Vincenti teria encontrado as letras “L” e “V” na pupila direita, possivelmente representando as iniciais do nome do artista, e as letras “C” e “E” na pupila esquerda que, segundo o arqueólogo, poderiam ser uma pista sobre a verdadeira identidade da mulher.
Fontes: 

24 de outubro de 2013

A VIDA MODERNA

Os sofás luxuosos corrompendo a coluna...
Os vidros elétricos e os controles remotos aposentando pouco a pouco os músculos das mãos e braços...
Os carros, com os contornos cada vez mais atraentes, seduzem os olhos e aposentam os músculos das pernas...
Para quê o trabalho de pensar: os computadores dão a resposta?!

As frituras, o açúcar e o sal hoje matam mais que mil guerras passadas!

O que esperar de uma sociedade que idolatra o controle remoto, vidros elétricos, escadas rolantes e computadores que não a lenta agonia de seus ossos, músculos e cérebros?

O estilo de vida mais natural e simples tem sido rejeitado e banido pela sociedade. Nas academias pagamos para andar nas esteiras, por que fazer uma caminhada pelas matas e campos está cada vez mais difícil.

As pessoas não gostam de carregar pesos e fazer serviços domésticos, então pagam para erguer pesos em academias enquanto pagam empregados para carregar o peso dentro de casa e nas empresas....

Consumimos cada vez mais produtos empestados de tóxicos que dão “colorido e sabor atraentes aos “alimentos”.

Não é de se estranhar a decadência dos rins, do coração e a indisposição e fragilidade dos músculos e dos ossos.Até desaprendemos a respirar!

Raramente resolvemos encher de ar os pulmões, bebermos água em abundância e comermos sem excesso de sal, açúcar, livres de misturas químicas saborosas, mas corrosivas...

Depois, quando surgem os "males da vida moderna" o demônio e os maus espíritos ainda levam a culpa...

De Alexsandro Nobre.

22 de outubro de 2013

A ESSÊNCIA DO BEM


[...] Chegou o momento de pensarmos em um nível mais profundo para construir relacionamentos mais próximos, de confiança mútua, compreensão e ajuda. Todos queremos a felicidade e evitar o sofrimento. Todos temos o mesmo direito de ser felizes, e aí reside a nossa igualdade fundamental. Não é necessário seguir filosofias complicadas. Nosso próprio coração é o templo. A filosofia é a bondade. A humanidade é uma só e este pequeno planeta é nossa única casa. Se temos de proteger esta casa, cada um de nós precisa experienciar um sentimento vivo de altruísmo universal. Nosso planeta foi abençoado com vastos tesouros naturais. Se os usarmos adequadamente, todo ser humano poderá usufruir de uma vida próspera e de bem-estar. O cultivo do amor e da compaixão é a verdadeira essência de todas as crenças. O importante é que em sua vida diária você pratique as coisas essenciais e, nesse nível, quase não existe diferença entre budismo, cristianismo, judaísmo, islamismo ou qualquer outra fé. Todas elas focalizam o desenvolvimento, o aperfeiçoamento dos seres humanos, o sentimento de fraternidade e de solidariedade. Nesse sentido, as diferenças entre as religiões não são, de maneira alguma, essenciais. [...]
Dalai Lama

9 de outubro de 2013

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA - 3 ª PARTE

O SISTEMA DIGESTÓRIO

O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes regiões; boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.


BOCA

A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas.

Características dos dentes

Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação.

Tipos de dentes

Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo permanente.

A língua


A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na

superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea.



As glândulas salivares


Há três pares de glândulas salivares que lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual: O sais da saliva neutralizam substâncias ácidas e mantêm, na boca, um pH

neutro (7,0) a levemente ácido (6,7), ideal para a ação da ptialina. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas.

FARINGE E ESÔFAGO



A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.
O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorre-lo.


ESTÔMAGO E SUCO GÁSTRICO

O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos proteicos. Um músculo circular, que existe na parte inferior, permite ao estômago guardar quase um litro e meio de comida, possibilitando que não se tenha que ingerir alimento de pouco em pouco tempo. Quando está vazio, tem a forma de uma letra "J" maiúscula, cujas duas partes se unem por ângulos agudos.

O estômago produz o suco gástrico, um líquido claro, transparente, altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. Também dissolve o cimento intercelular dos tecidos dos alimentos, auxiliando a fragmentação

mecânica iniciada pela mastigação. O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o quimo.

Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão.


INTESTINO DELGADO 

O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm).

A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e compreende o piloro, esfíncter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino.

A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente, emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de micro gotículas).A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos, nas regiões do jejuno e do íleo.

SISTEMA RESPIRATÓRIO


O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.

Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente
ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.

Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sanguíneos, denominadas alvéolos pulmonares. Diafragma: A base de cada pulmão apoia-se no diafragma, órgão musculomembranoso que separa o tórax do abdome, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico
controla os movimentos do diafragma

SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase).
São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade.



Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é necessário que o potencial de ação, uma vez gerado, seja conduzido ao longo do axônio.

SISTEMA CARDIOVASCULAR


O sistema cardiovascular ou circulatório é uma vasta rede de tubos de vários tipos e calibres, que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração.





Funções do sistema cardiovascular

O sistema circulatório permite que algumas atividades sejam executadas com grande eficiência:
Transporte de gases para os tecidos do corpo por meio do sangue, transporte de nutrientes no tubo digestivo, transporte de resíduos metabólicos, transporte de hormônios, transporte de calor, etc.
A circulação sanguínea humana pode ser dividida em dois grandes circuitos: um leva sangue aos pulmões, para oxigená-lo, e outro leva sangue oxigenado a todas as células do corpo. Por isso se diz que nossa circulação é dupla. O trajeto “coração (ventrículo direito) è pulmões è coração (átrio esquerdo)” é denominado circulação pulmonar ou pequena circulação. O trajeto “coração
(ventrículo esquerdo) è sistemas corporais è coração (átrio direito)” é denominado circulação sistêmica ou grande circulação.


Circulação pulmonar:
Ventrículo direito è artéria pulmonar è pulmões è veias pulmonares è átrio esquerdo.

Circulação sistêmica
:

Ventrículo esquerdo è artéria aorta è sistemas corporais è veias cavas è átriodireito.


SISTEMA LINFÁTICO


Sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea. É constituído pela linfa, vasos e órgãos linfáticos.
Os capilares linfáticos estão presentes em quase todos os tecidos do corpo. Capilares mais finos vão se unindo em vasos linfáticos maiores, que terminam em dois grandes dutos principais: o duto torácico (recebe a linfa procedente da parte inferior do corpo, do lado esquerdo da cabeça, do braço esquerdo e de partes do tórax) e o duto linfático (recebe a linfa procedente do lado direito da cabeça, do braço direito e de parte do tórax), que desembocam em veias próximas ao coração.
Linfa: líquido que circula pelos vasos linfáticos. Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos. No sangue os linfócitos representam cerca de 50% do total de glóbulos brancos. Órgãos linfáticos: amígdalas (tonsilas), adenóides, baço, linfonodos ( nódulos linfáticos) e timo (tecido conjuntivo reticular linfóide: rico em linfócitos).
Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem linfócitos.
Timo: órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal, evolui desde o nascimento até a puberdade.
Linfonodos ou nódulos linfáticos: órgãos linfáticos mais numerosos do organismo, cuja função é a de filtrar a linfa e eliminar corpos estranhos que ela possa conter, como vírus e bactérias. Nele ocorrem linfócitos, macrófagos e plasmócitos. A proliferação dessas células provocada pela presença de
bactérias ou substâncias/organismos estranhos determina o aumento do tamanho dos gânglios, que se tornam dolorosos, formando a íngua.
Baço: órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto na circulação sangüínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado.
Possui grande quantidade de macrófagos que, através da fagocitose, destroem micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas. Dessa forma, o baço “limpa” o sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão essencial. O baço também tem participação na resposta imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é considerado por alguns cientistas, um grande nódulo linfático.

SISTEMA EXCRETOR OU URINÁRIO


O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo. É constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra.
Os rins situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral.

Como funcionam os rins?

O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula formando um enovelado de capilares. Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de
fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido. Além desses processos gerais descritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora do rim, em direção ao coração.

Regulação da função renal A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da
quantidade de líquidos do corpo. Havendo necessidade de reter água no interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior reabsorção de água; havendo excesso de água no corpo, a urina fica menos concentrada, em função da menor reabsorção de água.

A ELIMINAÇÃO DE URINA



Ureter
Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que deixa o rim em direção à bexiga urinária.

Bexiga urinária
A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.

Uretra
A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis musculares - chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.

SISTEMA ENDÓCRINO



Dá-se o nome de sistema endócrino ao conjunto de órgãos que apresentam como atividade característica a produção de secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sangüínea e irão atuar em outra parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função.
Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas corporais Dessa forma, o sistema endócrino, juntamente com o sistema nervoso, atuam na coordenação e regulação das funções corporais. Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios no homem são a hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as paratireóides, as supra-renais, o pâncreas e as gônadas.


SISTEMA IMUNOLÓGICO


O sistema imunológico ou sistema imune é de grande eficiência no combate a micro-organismos invasores. Mas não é só isso; ele também é responsável pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas, a renovaçãode determinadas estruturas, rejeição de enxertos, e memória imunológica.
Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem no nosso corpo, como resultado de mitoses anormais. Essas células, se não forem destruídas, podem dar origem a tumores.
Células do sistema imune são altamente organizadas como um exército. Cada tipo de célula age de acordo com sua função. Algumas são encarregadas de receber ou enviar mensagens de ataque, ou mensagens de supressão(inibição), outras apresentam o “inimigo” ao exército do sistema imune, outras
só atacam para matar, outras constroem substâncias que neutralizam os “inimigos” ou neutralizam substâncias liberadas pelos “inimigos”.
Além dos leucócitos, também fazem parte do sistema imune as células do sistema mononuclear fagocitário, (SMF) antigamente conhecido por sistema retículo-endotelial e mastócitos. As primeiras são especializadas em fagocitose e apresentação do antígeno ao exército do sistema imune. São elas: macrófagos alveolares (nos pulmões), micróglia (no tecido nervoso), células
de Kuppfer (no fígado) e macrófagos em geral.

8 de outubro de 2013

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA - 2ª PARTE

Células, Tecidos e Órgãos

Divisão Celular por mitose e meiose

Divisão celular é o processo que ocorre, nos seres vivos, através do qual uma célula, chamada célula-mãe, se divide em duas (mitose) ou quatro (meiose) células-filhas, com toda a informação genética relativa à espécie. Este processo faz parte do ciclo celular. Nos organismos unicelulares como os protozoários e as bactérias este é o processo de reprodução assexuada ou vegetativa.
Nos organismos multicelulares, estes processos podem levar à formação dos esporos ou gametas, que darão origem ao novo indivíduo, ou ao crescimento do indivíduo desde o zigoto até ao indivíduo adulto (por crescimento dos tecidos)

Processo de Divisão Celular

Primeira fase PRÓFASE é a fase preparatória onde os centríolos da células tendem a separar para os polos do núcleo e os cromossomos começam a organizar-se ou individualizarem-se e condensar-se no núcleo que aumenta de tamanho. E uma fase relativamente longa na mitose.





Segunda fase METÁFASE os cromossomas continuam a organizar-se e movimentar-se. Nesta fase se for mitose os cromossomas colocam no equador pelos seus centrômeros. Se for meiose, colocam-se pelos pontos de quiasmas. É a fase mais curta da divisão celular em termos de tempo.
Na terceira fase ANÁFASE pela força dos fusos agarrando os cromossomas esses vão separar em sentidos opostos através dos seus centrômeros e com os braços dos cromossomas em direção aos respectivos polos e estes vão formando duas células filhas.

Esta é a fase mais rápida da divisão celular.

A quarta e ultima fase é a TELÓFASE, inverso da prófase nas transformações observadas, começa quando os cromossomas chegam nos polos e começa a descondensar (o cromatídeo das células filhas começam a aparecer desenrolando ficando cada vez mais compridos e acabando por ficar indistintos).
Esta fase é relativamente longa, o mesmo da prófase.


Comparação entre os processo de divisão celular


Mitose
-Resulta em duas células diferentesgeneticamente iguais;

-Não há redução do número de cromossomos;

-Ocorre em células somáticas;

-A duplicação do DNA antecede apenas uma divisão celular;

-Uma célula produzida por mitose, pode sofrer em geral nova mitose;

-É importante na reprodução assexuada de organismos unicelulares e na regeneração das células somáticasdos multicelulares;


Meiose

-Resulta em quatro células geneticamente;

-Há redução do numero de cromossomos;

-Normalmente ocorre permuta gênica entre cromossomos homólogos;

_Ocorre em células germinativas;

-Não há cromossomos homólogos;

- A duplicação do DNA antecede duas divisõies;

-Umas células produzida por meiose não pode sofrer nova meiose;

-É um processo demorado(podendo, em casos, levar anos para se completas);

SISTEMA ESQUELÉTICO E TEGUMENTAR

Esqueleto axial

Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas que formam um sistema de alavancas movimentadas pelosmúsculos. O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:

1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.


2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).


Caixa craniana

Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenoide, nasal, zigomático, maxilar e mandíbula.

Observações:
Temos na caixa craniana a fontanela ou moleira que é o nome dado à região alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a passagem da mesma no canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.

Coluna vertebral

É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, cóccix.

Caixa torácica

É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).


Esqueleto apendicular

Membros e cinturas articulares

Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges. Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular: a patela. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.


Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de cintura. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela escápula); a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a toda a perna

Juntas e articulações

Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas, denominadas articulações, os ossos são móveis e permitem ao esqueleto realizar movimentos.

Ligamentos

Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.

Classificação dos ossos

Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:

A - Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. Exemplos: fêmur, úmero.

B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados nas mãos e nos pés. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.

C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto. Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também

pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies articulares são revestidas por cartilagem. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de formação das células do sangue.

Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino:


O SISTEMA MUSCULAR

O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa. Os músculos são capazes de se contrair e de se relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a
circulação do sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar.

Tipos de músculos

No corpo humano, existem músculos grandes, como os da coxa, e músculos pequenos, como certos músculos da face. Eles podem ser arredondados (os orbiculares dos olhos, por exemplo); planos (os do crânio, entre outros); ou fusiformes (como os do braço). Mas, de maneira geral, podemos reconhecer três tipos de músculo no corpo humano:


• Músculo não estriado (músculo liso);

• Músculo estriado esquelético;

• Músculo estriado cardíaco.

Os músculos não estriados têm contração lenta e involuntária, isto é, os movimentos por eles gerados ocorrem independentemente da nossa vontade.


Esses músculos são responsáveis, por exemplo, pela ereção dos pelos na pele (“arrepio”) e pelos movimentos de órgãos como o esôfago, o estômago, o intestino, as veias e as artérias, ou seja, músculos associados aos movimentos peristálticos e ao fluxo de sangue no organismo.

Os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos geralmente por meio de cordões fibrosos, chamados tendões. Possuem contração vigorosa e voluntária, isto é, seus movimentos obedecem a nossa vontade. Exemplos: os músculos das pernas, dos pés, dos braços e das mãos. O músculo estriado cardíaco é o miocárdio, o músculo do coração, que promove os batimentos cardíacos. Sua

contração é vigorosa e involuntária. Uma das principais propriedades dos músculos é a capacidade de se contrair; a contratilidade; é ela que torna possíveis os movimentos

Continua na próxima postagem...

7 de outubro de 2013

ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA - 1ª PARTE

Introdução

Definição de anatomia:

É a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. (seres vivos).

Na anatomia observa-se e estuda-se o conhecimento do corpo humano com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos.

Planos e Regiões do Corpo Humano / Células, Tecidos e Órgãos

O corpo humano é constituído de:

Cabeça, pescoço, tronco (tórax e abdome), membros superiores (torácicos): raiz (ombro), parte livre: braço, antebraço, mão (palma e dorso da mão) e membros inferiores (pélvicos): raiz (quadril), parte livre: coxa, perna, pé (planta e dorso do pé).

Nas transições entre o braço e antebraço há o cotovelo e entre o antebraço e a mão há o punho isto nos membros superiores. Já nos membros inferiores entre a coxa e a perna há o joelho e entre a perna e o pé há o tornozelo.

Obs.: A região posterior ao pescoço se chama nuca e a do tronco é dorso. As nádegas correspondem à região glútea e a região púbica.

Planos do corpo e posições anatômicas:

A posição anatômica é uma convenção adotada em anatomia para descrever as posições espaciais dos órgãos, ossos e demais componentes do corpo humano. Na posição anatômica, o corpo estudado deve ficar ereto (de pé), calcanhares unidos, com os olhos voltados para o horizonte, os pés também apontados para frente e perpendiculares ao restante do corpo, braços estendidos e aplicados ao tronco e com as palmas das mãos voltadas para frente (os dedos estendidos e unidos). Deve-se notar que não é a posição normal dos braços, que normalmente ficariam em torção mais ou menos medial (com as palmas voltadas para o corpo, em pronação). É uma posição em que há consumo de energia.

O corpo humano na posição anatômica pode ser dividido conceitualmente em planos.

• O plano mediano é um plano vertical que passa através do eixo mais longo que cruza o corpo, dos pés até a cabeça; este plano separa o corpo em antímeros direito e esquerdo. O que quer que esteja situada próximo a este plano é chamado medial, e o que está longe dele, lateral.


• Um plano sagital é paralelo ao plano mediano.

• O plano coronal é também um plano vertical que passa pelo eixo maior (dos pés à cabeça), mas é perpendicular ao plano mediano, separando a frente do corpo, ou ventre, da parte de trás, ou dorso. Algo em posição à frente do plano frontal é chamado anterior, ao passo que algo situado atrás desse plano é chamado posterior.

• O plano horizontal, transverso ou axial atravessa o eixo menor do corpo, do dorso até o ventre, isto é, da posição posterior para a anterior. Divide a estrutura atravessada em porções superior e inferior.

• De um modo resumido podemos dizer que a posição anatômica do corpo humano encontra-se ereto com os pés juntos e a face,os olhos e as palmas das mãos dirigidos para frente.

Decúbitos:

Decúbito é um termo médico que se refere à posição da pessoa que está deitada, não necessariamente dormindo. Pode ser referido como:

• Decúbito dorsal ou supina (pessoa que deita com a barriga voltada para cima)

• Decúbito ventral ou prona(pessoa que deita de bruços)

• Decúbito lateral (esquerdo ou direito

FISIOLOGIA I

Introdução

Definição:

A fisiologia advém do grego, "physis e logos", conhecimento e estudo, ou seja, é a ciência que estuda as funções dos seres multicelulares (vivos). Muitos dos aspectos da fisiologia humana estão intimamente relacionados com a fisiologia animal, onde muita da informação hoje disponível tem sido conseguida graças à experimentação animal.


Obs: A anatomia e a fisiologia são campos de estudo estreitamente relacionados onde a primeira incide sobre o conhecimento da forma e a segunda dedica-se ao estudo da função de cada parte do corpo, sendo ambas, áreas de vital importância para o conhecimento médico.
Unidades estruturais


Células:

É a menor unidade estrutural básica do ser vivo. Foi descoberta em 1667 pelo inglês Robert Hooke, que observa uma célula de cortiça (tecido vegetal morto) usando o microscópio. A partir daí, as técnicas de observação microscópicas avançam em função de novas técnicas e aparelhos mais possantes. O uso de corantes, por exemplo, permite a identificação do núcleo celular e dos

cromossomos, suportes materiais do gene (unidade genética que determina as características de um indivíduo). Pouco depois, comprova-se que todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos. Este número é característico de cada espécie animal ou vegetal e responsável pela transmissão dos caracteres hereditários. O corpo humano tem cerca de 100 trilhões de células.


Tecido:

Do ponto de vista da biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular. O estudo dos tecidos biológicos chama-se histologia; na medicina, os estudos dos tecidos como meio de diagnóstico de uma doença é a histopatologia.

Tipos de tecidos


Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo (abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo) e o epitelial, constituindo subtipos específicos que irão formar os órgãos e sistemas corporais. Por exemplo: O sangue é considerado um tecido conjuntivo, com diversificadas células (as hemácias, os leucócitos e as plaquetas) e o plasma (água, sais minerais e diversas proteínas).


Nos invertebrados estes tipos de tecido são basicamente os mesmos, porém com organizações mais simples. A maioria dos tecidos além de serem compostos de células, apresentam entre elas substâncias intracelulares (intersticiais).


Especificação dos tecidos básicos
Epitélio → revestimento da superfície externa do corpo (pele), os órgãos (fígado, pulmão e rins) e as cavidades corporais internas;
Conjuntivo → constituído por células e abundante matriz extracelular, com função de preenchimento, sustentação e transporte de substâncias;
Muscular → constituído por células com propriedades contráteis;
Nervoso → formado por células que constituem o sistema nervoso central e periférico (o cérebro, a medula espinhal e os nervos).
OBS: Sendo a pele o maior órgão do corpo humano

Órgãos O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo instante dentro do nosso corpo, seja para captar energia para a manutenção da vida, movimentar os músculos, recuperar-se de ferimentos e doenças ou se manter na temperatura adequada à vida. Há milhões de anos, o corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida. Veja abaixo, os principais órgãos e sistemas do corpo humano bem como outros textos importantes sobre anatomia, saúde e bem-estar:
Órgãos do Corpo Humano:
- Baço - Rins
- Bexiga Urinária - sangue
- Célula - Traqueia
- Cérebro - Visicula biliar


- Coração - Pulmão
- Dentes - Pancreas
-Esôfago - Laringe
- Esqueleto - Intestino Grosso
- Estômago - Intestino Delgado
- Faringe - Glândulas Salivares
- Fígado
Órgãos dos sentidos

Definição de sistemas:

Você já reparou quantas coisas diferentes nosso corpo é capaz de fazer? Podemos perceber o ambiente vendo, ouvindo, cheirando, apalpando, sentindo sabores. Recebemos informações sobre o meio que nos cerca. Ao processá-la em nosso cérebro, nós as interpretamos, seja como sinais de perigo, sensações
agradáveis ou desagradáveis, etc. Depois dessa interpretação, respondemos aos estímulos do ambiente, interagindo com ele. Como você sabe o que está acontecendo ao seu redor? Recebemos informações sobre o ambiente através dos cinco sentidos: visão, audição, paladar, olfato e tato. 

A visão


A energia luminosa (luz) chega aos nossos olhos trazendo informações do que existe ao nosso redor. Nossos olhos conseguem transformar o estímuloluminoso em uma outra forma de energia (potencial de ação) capaz de ser transmitida até o nosso cérebro. Esse último é responsável pela criação de uma imagem a partir das informações retiradas do meio.


Audição

Nossos ouvidos também nos ajudam a perceber o que está ocorrendo a nossa volta. Além de perceberem os sons, eles também nos dão informações sobre a posição de nossos corpos, sendo parcialmente responsáveis por nosso equilíbrio. O pavilhão auditivo (orelha externa) concentra e capta o som para podermos ouvir os sons da natureza, diferenciar os sons vindos do mar do som vindo de um automóvel, os sons fortes e fracos, graves e agudos. Por possuirmos duas orelhas, uma de cada lado da cabeça, conseguimos localizar a que distância se encontra o emissor do som. Percebemos a diferença da chegada do som nas duas diferentes orelhas. Desse modo, podemos calcular a que distância encontra-se o emissor.
Da orelha interna, partem os impulsos nervosos. Nosso aparelho auditivo consegue ampliar o som cerca de cento e oitenta vezes até o estímulo chegar ao nervo acústico, o qual levará a informação ao cérebro. Quando movemos a cabeça, movimentamos também os líquidos existentes nos canais
semicirculares e no vestíbulo da orelha interna. É esse movimento que gera os estímulos que dão informações sobre os movimentos que nosso corpo está efetuando no espaço e sobre a posição da cabeça, transmitindo-nos com isso a noção de equilíbrio.

Olfato e tato

Podemos adivinhar o que está no forno apenas pelo cheiro que sentimos no ar da cozinha. Esse é o sentido do olfato. Partículas saídas dos alimentos, de líquidos, de flores, etc. chegam ao nosso nariz e se dissolvem no tecido que reveste a região interna do teto da cavidade nasal, a mucosa olfatória. Ali a
informação é transformada, para ser conduzida, através do nervo olfatório, até o cérebro, onde será decodificada. Já a nossa pele nos permite perceber a textura dos diferentes materiais, assim como a temperatura dos objetos, pelas diferenças de pressão, captando as variações da energia térmica e ainda as sensações de dor. Podemos sentir a suavidade do revestimento externo de um pêssego, o calor do corpo de uma criança que seguramos no colo e a maciez da pele de um corpo que acariciamos.

Paladar

Mesmo com os olhos vendados e o nariz tapado, somos capazes de identificar um alimento que é colocado dentro de nossa boca. Esse sentido é o paladar. Partículas se desprendem do alimento e se dissolvem na nossa boca, onde a informação é transformada para ser conduzida até o cérebro, que vai decodificá- la. Os seres humanos distinguem as sensações de doce, salgado, azedo e amargo através das papilas gustativas, situadas nas diferentes regiões da língua.

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“O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.

O que for o teu desejo, assim será tua vontade.

O que for a tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.”

Brihadaranyaka Upanishad

Transforme-se em ti mesmo e descubra quem você é.

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DEIXE A TUA LUZ BRILHAR

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Desperte para a regeneração da alma e do próprio corpo físico, começando por se desintoxicar daquilo que desequilibra a tua saúde física. Depure e purifique teus pensamentos, olhando mais para o Sol da verdade, do que para as nuvens da ignorância. Quem se faz luz não teme a escuridão, nem nevoeiros passageiros. Sabe que tudo que não for essencialmente divino, passa e se transmuta. Sendo assim, transmute-se!