Os pensadores antigos tendiam a considerar
o tempo como sendo um ciclo circular, ou seja,
as coisas voltavam ao começo.
Já os medievais como sendo uma linearidade. A criação era
um momento fixo no passado e havia uma marcha
irretornável para o futura.
Tais especulações são sutis, nunca se pretendeu retirar disso, grandes desenvolvimentos aplicáveis. Mas de qualquer modo, a influência da noção de tempo em uma filosofia têm repercussões notáveis.Talvez seja hora de adotar uma visão intermediária, por isso proponho uma visão temporal ambígua.
Qual a conclusão disso? Consideramos que o tempo não pára, avança incondicionalmente, ou pelo menos assim nos parece. Mas também sabemos que muitas coisas se repetem regularmente.
Os satélites giram em torno do planeta, passando várias vezes pelo "mesmo" local, mas na verdade já seria um "outro" local no tempo. Sabemos que cada dia é diferente do outro, não obstante os ciclos diurnos e noturnos se repetem. Ou seja, Paradoxalmente, os dias são sempre iguais, e sempre diferentes.
Esse discurso sobre o Tempo foi apenas introdutório, pois o que trato é a Dinâmica, que nesse caso se entende como as relações de forças através do tempo.
Se o Tempo corre de forma espiral, é natural que todos os outros fenômenos também sejam influenciados por esse movimento, afinal tudo está subordinado ao Tempo. Vejamos como exemplo os dias.
Vejamos de frente a espiral do tempo. os dias se
repetem como ciclos, mas a noite de hoje não é
exatamente a mesma de ontem. Mesmo que
avencemos para o futuro, é normal que
temporariamente aparentemos "recuar" para um
estágio anterior.
repetem como ciclos, mas a noite de hoje não é
exatamente a mesma de ontem. Mesmo que
avencemos para o futuro, é normal que
temporariamente aparentemos "recuar" para um
estágio anterior.
Se visualizarmos a espiral do tempo na lateral, como um helicóide, teremos então:
O fluxo avança para o futuro mas passando por estados repetitivos. Esses 4 estados associados a Manhã, Tarde, Noite e Madrugada bem podem ser associados a quaisquer outros ciclos. Estações do ano, sessões de cinema (começo, meio e fim), ler um livro, fazer exercícios etc.
Veremos que então num dado momento estamos num estado, o início do filme, a sobremesa pós almoço, o clímax do exercício físico etc. Depois estaremos num outro estado, mas depois o ciclo se reiniciará, num outro dia, num outro ano.
Tudo no Universo funcionará assim, obedecendo a ciclos, é natural então que as Forças MASCULINAS e FEMININAS se alternem em períodos de predominância.
Haverá períodos de breve
supremacia absoluta de uma força pela outra, períodos longos de predominância e de parceria relativa e períodos curtos de
parceria total.
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Cada ciclo entretanto é composto de vários ciclos menores, da mesma forma que um ciclo de ano é composto por ciclos de estações e de dias.
Visto de frente um desses ciclos teria forma como essa abaixo:
Isso, é claro, tende ao indefinido, com inúmeros, talvez infinitos ciclos menores dentro de ciclos maiores, que poderiam ser representados de várias formas. Na alegoria do organismo humano por exemplo os incessantes ciclos de inspirar e expirar ou as batidas do coração, estão dentro de ciclos digestivos, ciclos de sono, dentro dos ciclos menstruais nas mulheres, dentro dos biorritmos, dentro de ciclos maiores de funções metabólicas até por fim, o grande ciclo de nascimento e morte. No caso do Universo, o maior ciclo seria o do momento inicial da criação, a separação total do CAOS que deu início ao Big Bang, até o estágio final de sua contração. E mesmo que não haja contração central, talvez haja outras formas de forçar toda a matéria a se condensar novamente. Nesse exato momento, de acordo com a Astrofísica, deve haver diversos fenômenos de Buracos Negros, que atraem para si toda a qualquer forma de matéria e mesmo energia. Pela teoria filosófica Exeriana das Forças, esses Buracos Negros seriam como já foi dito, concentrações intensas de Força FEMININA, atração, extremamente vorazes, que de fato ameaçam devorar o Universo. De uma forma ou de outra, a tendência é de que no futuro a Força FEMININA prevaleça assim como prevaleceu no passado a Força MASCULINA, que ainda parece prevalecer agora, mas cuja marcha é inexorável para o enfraquecimento. |
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