23 de novembro de 2017

FÍSICOS CONFIRMAM SEGUNDA CAMADA DE INFORMAÇÃO ESCONDIDA EM NOSSO DNA

Físicos teóricos confirmaram que não é apenas a informação codificada em nosso DNA que forma o que somos – é também a forma como o DNA se dobra que controla quais genes são expressos dentro de nossos corpos.
Isso é algo que os biólogos sabem há anos e até conseguiram descobrir algumas das proteínas responsáveis ​​por dobrar o DNA. Mas agora um grupo de físicos conseguiu demonstrar pela primeira vez através de simulações como essa informação oculta controla nossa evolução.
Vamos voltar por um segundo aqui, porque, embora não seja necessariamente novidade para muitos cientistas, este segundo nível de informação do DNA pode não ser algo conhecido da maioria das pessoas.
Como você provavelmente aprendeu no ensino médio, Watson e Crick descobriram em 1953 a estrutura de dupla hélice do DNA. Desde então, aprendemos que o código de DNA que determina quem somos é constituído por uma sequência das letras G, A, C e T.
A ordem dessas letras determina quais proteínas são produzidas em nossas células. Então, se você tem olhos castanhos, é porque seu DNA contém uma série particular de letras que codifica uma proteína para que produza o pigmento escuro dentro de sua íris.
Mas essa não é toda a história, porque todas as células do seu corpo começam exatamente com o mesmo código de DNA, mas cada órgão tem uma função muito diferente – suas células do estômago não precisam produzir a proteína do olho marrom, mas elas precisam produzir enzimas digestivas. Então, como isso funciona?
Desde a década de 80, cientistas descobriram que a forma como o DNA é dobrado dentro de nossas células verdadeiramente controla esse processo. Os fatores ambientais também podem desempenhar um papel importante neste processo, com aspectos como o estresse conhecido por ativar e desativar certos genes através de algo conhecido como epigenética.
Mas a mecânica do dobramento de DNA é um mecanismo de controle incrivelmente importante. Isso porque cada célula de nosso corpo contém cerca de 2 metros de DNA, e para que possa se encaixar dentro de nós, tem que ser completamente embrulhada em um pacote chamado de nucleossomo – como um fio em torno de um carretel.
E a forma como o DNA é embrulhado controla quais genes são “lidos” pelo resto da célula – os genes que estão todos envolvidos no interior não serão expressos como proteínas, mas aqueles do lado de fora serão. Isso explica por que células diferentes têm o mesmo DNA, mas funções diferentes.

Nos últimos anos, os biólogos até começaram a isolar os sinais mecânicos que determinam a forma como o DNA é dobrado, “agarrando” certas partes do código genético ou alterando a forma do “carretel” em que o DNA é enrolado.
Até agora, tudo bem, mas o que os físicos teóricos têm a ver com tudo isso?
Uma equipe da Universidade de Leiden, na Holanda, conseguiu retroceder e observar o processo numa escala que abrange a totalidade do genoma, e fundamentar através de simulações computacionais que esses sinais mecânicos são realmente codificados em nosso DNA.
Os físicos, liderados por Helmut Schiessel, fizeram isso simulando os genomas da levedura de padeiro e da levedura de fissão, e depois atribuíram aleatoriamente um segundo nível de informação de DNA, com sinais mecânicos.
Eles foram capazes de mostrar que esses sinais afetaram a forma como o DNA foi dobrado e quais proteínas são expressas – evidências adicionais de que a mecânica do DNA está inserida em nosso DNA, e eles são tão importantes em nossa evolução como o próprio código.
Isso significa que os pesquisadores mostraram que há mais de uma maneira que as mutações de DNA podem nos afetar: alterando as letras em nosso DNA, ou simplesmente alterando os sinais mecânicos que organizam a maneira como uma linha é dobrada.
“A mecânica da estrutura do DNA pode mudar, resultando em diferentes pacotes e níveis de acessibilidade do DNA,” eles explicam“, e, portanto, frequências diversas de produção dessa proteína”.
Mais uma vez, isso é simplesmente a confirmação do que muitos biólogos já conheciam, mas o que é realmente excitante de um ponto de vista puramente especulativo é o fato de que as simulações por computador abrem a possibilidade dos cientistas modelarem e talvez um dia até venham a manipular os sinais mecânicos que dão forma nosso código genético.
Não há provas de que eles possam fazer isso ainda, mas o que sabemos é que quanto mais os cientistas entendem sobre como nosso DNA é controlado e dobrado, mais perto eles estarão de conseguir fazer melhorias em nosso DNA.

Referência

29 de outubro de 2017

O CORAÇÃO, O CÉREBRO E A CONSCIÊNCIA

Todos os órgãos e glândulas do corpo geram vibração eletromagnética. São formados pela unidade estrutural do ser vivo. A CÉLULA. E o mais interessante! Há quem diga que coração é o órgão que tem a vibração mais forte de todos os órgãos e pode ser sentida a metros de distância.

Além disso, o coração conecta a pessoa com o sentimento e com a intuição, o que o difere muito do cérebro e tantas vezes nos coloca em estado de dúvida sobre o que fazermos em determinadas situações, onde o pensamento e sentimento andam em sentidos opostos.


 É bem provável que sejamos todos intuitivamente dualistas. De fato temos bons motivos para não associar as atividades mentais com o cérebro. Isto não acontece com os outros órgãos e sistemas do nosso corpo. Podemos, por exemplo, fazer uma associação visceral entre os alimentos que ingerimos e os órgãos do sistema digestório. Conseguimos perceber a passagem do bolo alimentar pelo esôfago, estômago, intestinos... Da mesma forma associamos facilmente a respiração com nossas vias aéreas, cavidade nasal, brônquios..., sentimos o tórax expandir pela entrada do ar. Sentimos músculos e ossos ao nos movimentar, ao sentar ou ao cair. Então, de certa forma podemos relacionar nossas vísceras com suas respectivas funções, mas com o cérebro isso não acontece.

Não temos como criar uma relação perceptiva entre aquilo que o cérebro faz (pensar, imaginar, calcular, decidir, planejar, desejar, etc.) com essa massa gelatinosa dentro de nossa cabeça. A impressão que temos é que a produção de ideias e pensamentos é algo que fica fora do corpo, próximo da cabeça talvez, mas não dentro dela.

Em parte por causa disto -e em boa parte também pelo medo da morte- temos uma forte propensão a separar a mente do corpo.


Pensar numa mente, alma, espírito, ou self independente do nosso corpo é um pensamento espontâneo e intuitivo, amparado naquilo que nossos sentidos nos revelam, mas pensamentos intuitivos não são bons para resolver problemas complexos. Lembremos como foi intuitivo por séculos pensar que a Terra estava fixa e tudo se movia ao redor dela.

O coração e o cérebro estão sempre se comunicando através de sistemas nervosos e o campo eletromagnético do corpo. É através deste processo de comunicação dinâmica que a consciência do coração pode mudar a forma como as informações são processadas no cérebro. Esse processo também pode afetar a forma como a energia flui no corpo.

O coração - "aquele" órgão que pulsa - coloca-nos em movimento através de suas propriedades. Gera ondas mecânicas. Gera ondas elétricas. Possui um campo magnético poderoso. Está intimamente associado as emoções e ao sentimento. Fiquemos ansiosos e o coração acelera. Fiquemos calmos e o coração desacelera. Tum-tá; Tum-tá; Tum-tá e assim ele bate cerca de 100 mil vezes por dia. As ondas que são por ele produzidas ficam circunscritas aos limites da pele? Com certeza não. A cardioenergia produzida pelo coração vai além dele mesmo. Abracemos uma pessoa e coloquemos coração face a face com o outro. Percebemos a intensidade e energia da outra pessoa e vice-versa. Há pessoas que nascem com a parte elétrica do coração comprometida e dessa maneira, desenvolvem taquicardias diversas. Há outras pessoas que nascem ou desenvolvem bloqueios diversos na atividade elétrica do coração e apresentam bradicardias. Gestão dos sentimentos. Raiva - Ressentimento - Ódio já são muito bem estudados a sua relação com o coração e o surgimento de patologias.

 Estamos cuidando bem dos nossos corações, pensamentos, sentimentos e emoções?
 Personalidade e coração se interagem. Mente e coração se interligam. O que pensamos é tão importante quanto o que alimentamos. O que sentimos é tão importante quanto o que nos nutri. Quem sabe a saúde do coração não esteja também na aquisição da coerência? É uma maneira de estreitar o discurso com a prática. Isso é saúde!

A física quântica merece atenção. Ela estudo o infinitamente pequeno. A constituição íntima da matéria. Essa matéria é uma tendência do vir-a-ser. Temos consciência (intuição) que escolhem essas tendências. Sabemos das partículas atômicas e sub-atômicas que compõem a matéria e que ela é [energia]. Corpo físico. Corpo vital. Corpo mental, Corpo supramental e Corpo espiritual.  As "doenças" podem ter diversas origens de acordo com o nível de onde fluem as informações. Um sintoma pré existente, por exemplo, pode ter surgido num passado remoto... sem a consciência da cura.
Essa é uma abordagem diferente. É um novo paradigma.
A medicina merece uma nova abordagem.

Analisemos nosso organismo com todos os sistemas, tecidos, órgãos e glândulas. . . até as células. Uma máquina inteligente que trabalha em perfeito equilíbrio: cérebro, intestinos, pulmões, coração, etc.
 O coração (possui uma glândula chamada TIMO, SEU NOME EM GREGO ”THYMUS” SIGNIFICA ENERGIA VITAL) tem um papel fundamental, não apenas mecânico, mas na distribuição e arrecadação do movimento da energia. Ele é um órgão que por excelência coordena a entrada e a percepção desse movimento chamado sentimento.

 A medicina durante muitos anos só conhecia o timo através da autópsia e ele sempre estava atrofiado. Acredita-se que ele parava de crescer na adolescência e quando visto no seu tamanho normal no adulto. Forte dose de medicamentos era imposta, temendo-se as consequências do seu tamanho.

Mais tarde a ciência demonstra que mesmo encolhendo após a infância, continua totalmente ativo; é um dos pilares do sistema imunológico junto com a glândulas adrenais e espinha dorsal e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem.


Como uma central telefônica por onde passam todas as ligações, ele faz conexões para fora e para dentro se formos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa, é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras e pensamentos, amor e ódio o afetam profundamente. Ideias negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias.

Já que tais sentimentos não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade, como a herpes. Em compensação, ideias positivas conseguem dele uma ativação geral em todos os poderes, lembrando a fé que remove montanhas.

Percebam o coração (timo)!
Já o cérebro? Importante. O sistema límbico especializou-se na distribuição desse sentimento pelo sistema nervoso para todas as células.

Nas últimas décadas os cientistas passaram a apostar - a partir de todas as evidências disponíveis - que a consciência é uma propriedade da atividade química do cérebro. Mas as pesquisas de EQM e as comprovações de crianças em tenra idade que recordam com detalhes de um passado não tão distante demonstram que a consciência está muito além de ser somente uma atividade química do cérebro. Ela é a CENTELHA DIVINA.

Curiosamente, Alcmaeon, médico da Grécia antiga (ano 450 AC) se aproximou bastante das teorias atuais ao concluir que era o cérebro, e não o coração, o órgão central de sensação e do pensamento. Mas esta aproximação com a realidade foi destruída pelo pensamento aristotélico. Aristóteles continuava defendendo que o órgão das ideias e as sensações era o coração e que o cérebro seria apenas um “radiador” destinado ao resfriamento. E como sabemos o pensamento aristotélico, tão anticientífico, dominou a civilização ocidental até o século XVI, quando Galileu apontou uma luneta aos céus e comprovou que apenas com a intuição jamais conseguiríamos entender a complexidade do universo. Para isso precisávamos da ciência. E sobre a existência de uma alma imortal que sobreviva à morte do corpo físico, a ciência tem sido nada reconfortante. Embora, exista livros e estudos diversos sobre a imortalidade da alma, a humanidade ainda caminha a passos lentos quando se trata desse assunto, sabem por quê?
É muita responsabilidade !
Mudar de dentro para fora dá trabalho!
Ninguém quer começar por si mesmo.


A medida que desconstruímos os enganos que nos foram passados desde os primórdios e fazemos a reforma íntima com autoconhecimento podemos alcançar patamares além dos ensinos que existem.

Assim, ao invés de ter, preferimos ser. E preferindo ser, podemos
SENTIR com o coração.

“Siga o coração” é uma frase que a gente vive ouvindo por aí, mas às vezes não é assim que as coisas funcionam. Isso significa deixar sentimentos profundos nos dominar, o que pode ser um tanto problemático vez ou outra. De fato, nossos sentimentos são o que nos ajudam a entender o mundo além da lógica e portanto, eles são as chaves para a compreensão dos aspectos espirituais de nós mesmos. Já a mente traz os questionamentos e regras sociais aprendidas que podem ser muito úteis nas nossas decisões.

O cérebro trabalha com o coração e corpo, incluindo a amígdala, para processar emoções e incorporar memórias emocionais. A amígdala é a parte do cérebro que nos ajuda a tomar decisões e processá-los com base em nossas experiências passadas. Isso mostra uma ligação entre as emoções e os sentimentos... o cérebro e o corpo.

O fato é que a neurociência explica que há relações precisas entre a atividade cerebral e funções mentais, estados ou experiências. O pesquisador Harold Pasher da Universidade da Califórnia acredita que as relações apresentadas pela neurociência são mais precisas do que deveriam, devido aos métodos atuais de medição, que não são ideais. Além disso, ele afirma que dificilmente, em pesquisas da neurociência, o método exato para a obtenção dessas relações é informado.

Com o avanço da ciência, novos métodos mais exatos poderão ser desenvolvidos e comprovar que a consciência realmente está no cérebro – a discussão é um pouco mais profunda. . . Se a neurociência diz que é possível relacionar consciência com atividade cerebral, a mesma neurociência, pode dizer que a consciência humana realmente é uma junção dos vários "cérebros" do corpo. E se ela não está fixa no cérebro e preenche todo nosso organismo isso corrobora para que a consciência(alma) seja imortal.

Consciência" vem do termo latino conscientia, de consciens, particípio presente de conscire = estar ciente (cum = com, partícula de intensidade e scire = sei). Também encontramos uma possível raiz formada de junção de duas palavras do latim; conscius+sciens: conscius (que sabe bem o que deve fazer) e sciens (conhecimento que se obtém através de leituras; de estudos; instrução e erudição).
Foi no Homo sapiens que o córtex, camada superior do cérebro, atingiu seu desenvolvimento máximo. E é justamente essa área a responsável por atividades mentais consideradas “nobres”, como consciência, linguagem e raciocínio. O nosso córtex, contudo, é só a versão mais exagerada de uma tendência que já pode ser detectada entre outras criaturas do grupo dos mamíferos.
A resposta mais direta para a pergunta acima então é: porque os humanos têm um cérebro grande e complexo. Mas por que ele se desenvolveu assim? Levando ESPECIFICAMENTE a consciência em consideração, a resposta pode ser a nossa vida social extremamente complexa, cheia de alianças, viradas de mesa e traições. A necessidade de estar um passo à frente dos outros, de antecipar as jogadas de companheiros e adversários, teria aumentado significativamente nosso processamento cerebral. E, para entender a cabeça dos outros, nada melhor do que usar a compreensão de nós mesmos como um “modelo” deles. Nasceu, assim, a AUTOCONSCIÊNCIA.

E a autoconsciência é assunto para outro dia!!  

7 de agosto de 2017

SEGURANÇA E LIBERDADE

"As palavras têm significado: algumas delas, porém, guardam sensações. A palavra ‘comunidade’ é uma dessas". É assim que o sociólogo polonês Zygmunt Bauman introduz a sua obra Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Com seu estilo próprio de abordar as questões da modernidade, reluzentes no mundo urbano, o autor irá centrar a sua análise na noção de "comunidade" e o paradoxo que este conceito traz: se por um lado ela emana uma sensação boa, de se ter com quem contar, tudo que um citadino – imerso em um mundo impessoal – precisa para viver tranqüilo e confiante, por outro lado limita uma das maiores conquistas modernas: a liberdade individual. O grande dilema que se abre aqui é o de que a balança entre segurança e liberdade não encontra uma média exata e, conseqüentemente, uma tende para cima enquanto outra tende para baixo. Segurança e liberdade nunca vêm na mesma proporção e por isso não podemos ter ambas ao mesmo tempo e na quantidade que quisermos.

O desequilíbrio na balança segurança/liberdade no contexto comunitário ressalta a diferença entre a antiga e a moderna comunidade. Sobre a base teórica formulada por Ferdinand Tonnies, Bauman afirma que a antiga comunidade se baseia em um entendimento compartilhado por todos os seus membros e que não precisa ser procurado, pois, já está lá: entendido sem que nem houvesse palavras, emanando um sentimento recíproco e vinculante, que passa despercebido por sua evidência e naturalidade. Como define o autor, uma negociação prolongada que pode resultar em um acordo que, sendo obedecido cotidianamente, torna-se um hábito e não precisa mais ser repensado, monitorado ou controlado. Tal como Tonnies, Robert Redfield acredita que em uma verdadeira comunidade não há motivo para reflexão, crítica ou experimentação, pois a unidade da comunidade ou a naturalidade do entendimento tem o mesmo fundamento: a homogeneidade, a mesmidade.

É exatamente essa mesmidade que entrará em conflito quando os limites entre a comunicação "de dentro" e "de fora" se tornam mais tênue, tornando ainda mais confusa a distinção entre "nós" e "eles". Em um contexto de modernidade, onde as bruscas mudanças no tempo das comunicações rompem a fronteira entre o "dentro" e o "fora", cabe então uma outra formatação para a ideia de "comunidade". Assim, a ideia de "identidade" ganha vigor. Para o autor, "identidade" significa aparecer, ser diferente e singular. Para qualquer um dos lados da moeda, há que se pagar um preço, pois da mesma forma que segurança sem liberdade equivale à escravidão, a liberdade sem segurança equivale a estar perdido e abandonado.

Para elucidar esta questão teórica tão bem construída, vale considerar o estudo realizado por Norbert Elias e John Scotson (2000) no final dos anos 50. Em Winston Parva, nome fictício da pequena comunidade estudada, o conflito existente entre os "estabelecidos" e os outsiders, expressão que intitula a obra, evidencia as diferenças entre os dois grupos. Enquanto que os estabelecidos apresentavam um alto grau de homogeneidade, coesão social e objetivos comuns referentes à defesa dos seus padrões morais, os outsiders eram marcados pelos fracos laços de solidariedade social que deixavam o terreno fértil para que o estigma lançado pelos "estabelecidos" fosse internalizado pelo grupo e evidenciado numa falta de orgulho e baixa estima coletiva.

Entretanto, o alto grau de coesão social presente no grupo dos "estabelecidos" não custou barato. Para tal aquisição um alto preço foi pago: a submissão e a conformidade dos indivíduos às normas comunitárias e a relativa perda de espontaneidade de seus membros. Essas características do grupo dos estabelecidos fogem à média encontrada na sociedade da atualidade, uma vez que a individualização tornou-se a sua marca registrada. Nesta perspectiva, Bauman analisa o processo de industrialização, em que as "massas" foram tiradas da rígida rotina da interação comunitária governada pelo hábito e colocadas na rígida rotina do chão da fábrica governado pelo desempenho de tarefas. Desmorona-se a comunidade onde as intrincadas teias de interações humanas que dotava o trabalho de sentido e objetivo passam a se posicionar como equipes de fábrica regidas por uma rotina artificial imposta.

A partir destas análises, Bauman conclui que duas tendências acompanharam a história. A primeira foi um esforço consistente de substituir o "entendimento natural" da comunidade, seu ritmo e sua rotina por uma outra rotina artificialmente projetada e monitorada. A segunda, uma tentativa de recriar um "sentido de comunidade" adaptado à nova estrutura de poder pautada na dinâmica e na rotinização do processo de produção, na impessoalidade da relação entre trabalhador e máquina, na fixação das tarefas de produção e na homogeneidade das ações dos trabalhadores.

Os pontos de orientações firmes e sólidos de uma sociedade pré-industrial se decompõem e o tempo de uma vida individual insegura se abre. Os laços sociais se enfraquecem na mesma medida em que enfraquecem as lealdades pessoais. Bauman afirma que é neste contexto que a comunidade entra em decadência e a união do que foi rompido parece não mais se suceder. Esta ideia de elo rompido, imerso em um mundo de incertezas, converge com a análise sociopsicanalítica que Eric Fromm faz sobre as necessidades humanas. Fromm (2000) argumenta que, ao nascer, o homem é tirado de uma situação definida e é jogado numa situação indefinida, incerta e aberta. A consciência – tanto de nós mesmos como dos outros – permite que nos entendamos como seres separados do mundo, desamparados e incapazes. Este estado de separação é fonte de uma ansiedade imensa que acarreta vergonha e sentimento de culpa, tal como expresso na história bíblica de Adão e Eva que, após o pecado inicial que os transformou em humanos, se emanciparam da harmonia animal original com a natureza e conceberam para si um sentimento de solidão. Mas, como superar esse estado de separação? Como alcançar a união? Como transcender sua vida individual e encontrar a conciliação? Segundo Fromm, as respostas dependem do grau de individuação alcançado.

O sentido de comunidade tratado por Bauman decorre justamente desta busca por segurança e proteção, de estar no mundo unido e podendo contar com os outros. Os diferentes graus de individuação apresentam uma relação com as diferentes classes sociais. Carregando certa ironia em suas linhas, dedica um capítulo do livro a uma análise sobre "a secessão dos bem-sucedidos" referindo-se "ao novo distanciamento, indiferença, desengajamento e, em verdade, à extraterritorialidade mental e moral daqueles que não se importam de ficar sós, desde que os outros, que pensam diferente, não insistam em que se ocupem e muito menos partilhem sua vida por conta própria" (p. 49).

Ou seja, o grupo de privilegiados sociais – "elite global" – formado pelos que não precisam mais dos serviços da comunidade, não conseguindo compreender o que ganhariam permanecendo "na" e "com" a comunidade, mas no que poderiam perder se eles se submetessem às demandas da solidariedade comunitária, formariam as "comunidades cercadas", eletronicamente protegidas e controladas. Essa "elite global" – formada pelos que podem ser denominados também de "globalizados" – integra-se com a ideia de um "cosmopolitismo seletivo". A principal celebração deste estilo de vida, segundo o autor, "é a irrelevância do lugar, uma condição inteiramente fora do alcance das pessoas comuns, dos ‘nativos’ estreitamente presos ao chão e que (caso decidam desconsiderar os grilhões) vão encontrar no amplo mundo lá fora funcionários da imigração pouco amigáveis e severos em lugar dos sorridentes recepcionistas dos hotéis" (p. 54).

A "bolha" em que a elite cosmopolita global se aparta do mundo real é uma zona livre de comunidade, ou seja, uma fuga da comunidade. Gerada em uma sociedade globalizada e desregulada, a nova elite cosmopolita se localiza em uma extraterritorialidade onde a certeza e a segurança entraram em colapso e a ideia de comunidade nunca existiu. Nesse mundo da elite global dos negócios e da indústria cultural só quem tem espaço no palco é quem tem capacidade de participar do jogo do consumo, não havendo espaço para realidades feias e duras.

É bastante interessante a forma utilizada por Bauman para alertar o leitor sobre as diferentes concepções de comunidade, no que se refere a quem a utiliza e como é construída. Assim, a "comunidade" da elite global é inteiramente diferente daquela outra "comunidade" dos fracos e excluídos e, conseqüentemente, a noção de "comunidade" para cada um desses grupos corresponde a experiências inteiramente diferentes e a aspirações contrastantes. Quanto à sua construção, o autor afirma que a "comunidade" deve ser tão fácil de decompor como foi fácil de construir: criação e desmantelamento como resultados das escolhas feitas pelos que as compõem. Na modernidade, os vínculos com a comunidade são voláteis, formando comunidades instantâneas, de consumo imediato. O autor traz a ideia de comunidades estéticas que se formam em torno de ídolos e se caracterizam por sua natureza superficial e transitória, pois os laços que surgem entre os seus integrantes são descartáveis e pouco duradouros.

A comunidade "estética" se contrapõe à comunidade "ética", de compromissos de longo prazo, de "direitos inalienáveis e obrigações inabaláveis" que reafirmam "o direito de todos a um seguro comunitário contra os erros e desventuras que são os riscos inseparáveis da vida individual". Desta forma, o sentido de justiça entre os povos na atualidade deve ser pensado tanto no que se refere à redistribuição quanto ao reconhecimento. Bauman, a partir das contribuições de Castoriadis, irá afirmar que o reconhecimento do direito é um convite para um diálogo onde as vantagens e desvantagens das diferenças em questão possam ser discutidas e acordadas. Este reconhecimento da pluralidade de formas que a humanidade pode assumir e o grau de tolerância sustentado por uma política "multiculturalista" cria defesas contra a homogeneização opressiva e a indiferença soberba.

Em contraposição a este caminho do reconhecimento, muitos espaços sociais, como os bairros de luxo, optam pela separação em lugar da negociação da vida em comum, evidenciando a formação da nova concepção de "comunidade" onde a ausência do outro que teima em ser diferente e capaz de causar surpresas desagradáveis é uma forte característica. O gueto parece mostrar bem este espaço. Loic Wacquant afirma que o gueto combina o confinamento espacial com o fechamento social, sendo ao mesmo tempo territorial e social, e onde se mistura a proximidade/distância física com a proximidade/distância moral. Os guetos, para Bauman, são lugares reais de onde não se pode sair; verdadeiras prisões que implicam a negação da liberdade para aqueles excluídos e marginalizados. Assim, a vida no gueto não contribui para a comunidade, uma vez que o compartilhamento do estigma alimenta o desprezo e o ódio. Em síntese, o gueto representaria a impossibilidade de comunidade.

Nas pinceladas finais de seu livro, Bauman irá desenvolver uma análise-síntese colocando como ponto central os limites e possibilidades da coexistência e beneficiamento mútuo de uma vida compartilhada por culturas diferenciadas. Em um mundo de "multiculturalismo", a questão se lança em como conciliar, por um lado, o direito de uma comunidade à proteção contra forças assimiladoras administradas pelo Estado ou pela cultura dominante e, por outro, o respeito ao direito dos indivíduos à proteção contra pressões comunitárias que negam ou suprimem a escolha. O autor introduz a questão: "Qual dos dois direitos é o mais forte – forte o bastante para anular ou pôr de lado as demandas que invocam o outro?" e, como resposta sugere que proteger o indivíduo tanto das pressões não-comunitárias quanto das pressões comunitárias é essencial à realização de qualquer das duas tarefas. A universalidade da cidadania, segundo Bauman, é a condição preliminar de qualquer política de reconhecimento significativa.

Enquanto a segurança é uma condição básica para que um diálogo entre as culturas seja frutífero, a comunidade representa o lugar paradisíaco desta tão esperada segurança. A partir desta relação entre comunidade e segurança, o livro Comunidade: a busca por segurança no mundo atual fornece uma rica análise sobre os motivos de a comunidade ser "procurada como abrigo contra as sucessivas correntezas de turbulência global" em um mundo cada vez mais individualizado."


Referência

17 de junho de 2017

TUDO É ENERGIA... SOMOS ENERGIA

A Alma, O Éter e A Energia…

Assim como o éter onipenetrante não pode ser tocado, devido à sua natureza sutil, tampouco a alma, que está em todas as partes do corpo, pode ser tocada.

Assim como o sol ilumina toda terra, também Aquele que habita o corpo ilumina todo o campo.

Aqueles que, pelo olho da Sabedoria, percebem a diferença, entre o campo e o Conhecedor do campo e a liberação dos seres da natureza, chegam ao Supremo.

A literatura do Oriente, no que diz respeito à alma e sua expressão no plano físico, o corpo etérico ou vital, é vasta como o estudo de sua bibliografia muito incompleta o demonstrará. Distribuídos pelos Upanishads e os Puranas, existem milhares de parágrafos que se ocupam deste ensinamento. As duas fontes mais importantes de informação são o Shiv-Samhita e o Shatchakra Nirupanam.

Sir John Woodroffe (Arthur Avalon) tem feito muito, através de seus livros, para trazer um conhecimento do ensinamento oriental e dessa técnica do desenvolvimento da alma ao Ocidente. Devido à forma como tem apresentado tal conhecimento, ele tem resguardado o público também de captar de maneira demasiadamente rápida uma ciência muito perigosa, sendo de grande valor um pequeno livro intitulado: The Mysterious Kundalini, de Vasant, G. Rele, médico hindu, bem versado na ciência e na medicina ocidentais.

O perigo desta ciência é perfeitamente conhecido por aqueles que sabem algo sobre ela. Reside no fato de que, pelo conhecimento de certo método técnico, o homem pode atuar, ativamente, com as forças de sua própria natureza ao atuarem por intermédio do corpo vital. Os médicos modernos reconhecem, cada vez mais, o fator energia em conexão com o homem. Pelo reconhecimento lógico de que o corpo físico é formado de átomos, como também o são todas as formas da natureza, deduz-se que a unidade humana é de natureza elétrica.

O cientista ocidental reconhece o éter e o movimento. O instrutor oriental fala do akasha e do prana. Ambos lidam com a vivência vital que permeia todas as formas, e é a causa de sua coesão, sensibilidade e duração da existência. Isto é corroborado por uma passagem do Kenopanishad:

“O Imanifestado, sem forma, única fonte de luz, é o Grande Poder; dele saiu o éter sonoro (Akasha); deste se originou o éter tangível.

Do éter tangível, o éter luminoso, e deste o éter gustativo, de onde provém o éter odorífico. Estes são os cinco éteres, e possuem uma quíntupla extensão.

Destes emanou o universo; por eles continua; neles, desaparece; entre eles também ele se mostra novamente.” E evidente a semelhança entre o éter luminoso das antigas escrituras hindus e as ondas luminosas do cientista moderno. Rama Prasad, em seu livro As Forças Sufis da Natureza, enumera quatro estados de matéria sutil:

1. Prana ou matéria da vida

2. Matéria Psíquica

3. Matéria Mental

4. Matéria Espiritual

E fica evidente que estes quatro estados são qualidades das energias que utilizam o Akasha como meio de expressão. Um estudo dos livros orientais proporciona um panorama de um mundo material que é trazido à existência e animado por um mundo subjetivo de forças, que utilizam o éter (Akasha) como campo de ação, e são responsáveis por todas as formas, qualidades e diferenciações do mundo fenomênico.

Os seguintes extratos do Poder da Serpente expõem a doutrina oriental sobre a matéria e o éter:

“A recente investigação científica tem demonstrado que esta substância original não pode ser ‘matéria’ científica isto é, a que possui massa, peso e inércia. A matéria tem sido desmaterializada e, segundo as hipóteses atuais, reduzida a algo que difere profundamente da ‘matéria’ tal como é conhecida através dos sentidos. Diz-se que esta última substância é o Éter em estado de movimento. A presente hipótese científica parece ser a seguinte: não existe uma ‘Matéria’ científica. Se assim fosse, seria devido à ação de Shakti como Maya. O último e mais simples fator físico do qual surgiu o universo é o movimento da e na substância chamada ‘éter’, que não é ‘matéria’ científica. Os movimentos desta substância dão origem, do ponto de vista realista, à noção de ‘matéria’. A matéria encontra-se assim, no princípio, não obstante a diversidade de suas formas. Seu elemento é, em última análise, de um só tipo, e as diferenças nas diversas classes de matéria, dependem dos variados tipos de partícula final, e de suas sucessivas combinações. Dada tal unidade básica, é possível que uma forma de matéria possa passar a outra”.
Disse Arthur Avalon em outro livro:

“Em primeiro lugar, admite-se agora, que a matéria, ainda que, agregada a todas as forças possíveis, é insuficiente para explicar muitos fenômenos, tais como os da luz; portanto, chegou-se a um ponto em que este assunto é um ato de fé, que existe uma substância chamada ‘Éter’, um meio que, enchendo o universo, transporta por suas vibrações as radiações de luz, calor, eletricidade e, talvez, a ação à distância, tal como a atração exercida entre os corpos celestes. Diz-se, sem dúvida, que este Éter não é ‘matéria’, e que difere dela profundamente, e que só o nosso imperfeito conhecimento é que nos obriga, nas descrições que tentamos dar, a fazer comparações da ‘matéria’ em seu sentido físico comum, que só é conhecido por nossos sentidos. Mas, se supomos a existência do Éter, sabemos que os corpos ‘materiais’ submersos nele, podem aí trocar de lugar. Com efeito, empregando uma expressão hinduísta, a propriedade característica das vibrações do Tattva Akasha é criar o espaço em que existem os outros Tattvas e seus derivados. Tendo a ‘Matéria’ e o Éter como os materiais, as teorias ocidentais puramente ‘científicas’, procuraram construir o mundo.”

“Muitos riram e, ainda, o fazem sobre o conceito de Maya. Não é a matéria sólida, permanente e bastante real? Mas, segundo a ciência, fundamentalmente, quê somos nós, como seres vivos? Somos energia infinitamente ténue e amorfa, que se materializa de forma relativamente estável, ainda que essencialmente transitória… O processo pelo qual o sutil se faz cada vez mais grosseiro, continua até que se forma o que um amigo meu chama ‘casca’ de matéria sólida (parthivabhuta). Esta, enquanto dura, é bastante tangível. Mas não é eterna e, em algumas substâncias radioativas, dissipa-se ante nossos olhos”.

Vivekananda, que tanto fez por revelar ao Ocidente a alma da índia, disse:

“Segundo os filósofos da índia, todo o Universo se compõe de dois materiais, um dos quais é chamado Akasha. É a existência onipresente e onipenetrante. Tudo o que tem forma e é resultado de compostos, evolui deste Akasha. O Akasha se converte em gás, transforma-se em líquido, chega a ser sólido; o Akasha converte-se no Sol, na Terra, na Luz, nas estrelas, nos cometas; também se converte no corpo, no corpo animal, nos planetas, em todas as formas que vemos, tudo o que é pressentido e tudo o que existe. O Akasha não pode ser percebido, pois é tão sutil que está muito além de toda a percepção comum; só pode ser visto quando se torna denso e toma forma. No princípio da criação só existia este Akasha; no final do ciclo, os sólidos, líquidos e gases, todos fundir-se-ão de novo no Akasha, e a criação seguinte surgirá, de modo similar, deste Akasha.


Qual o poder que converte este Akasha no universo? É o poder do Prana. Assim como o Akasha é o material onipresente e infinito deste universo, Prana é o poder manifestante, onipresente e infinito deste universo. No princípio e no final de um ciclo, tudo se converte em Akasha, e todas as forças que existem no universo retornam ao Prana. No ciclo seguinte, deste Prana evoluirá tudo o que chamamos energia e força. Prana manifesta-se como movimento, gravidade e magnetismo. Prana manifesta-se como atividades do corpo, correntes nervosas e força mental. Desde o pensamento até a força física inferior, tudo é manifestação de Prana. Ao conjunto das forças do universo, mentais ou físicas, quando voltam a seu estado original, denomina-se Prana…

Um escritor mais moderno, Ramacharaka, disse:

“Para evitar as interpretações errôneas das diversas teorias, referentes a este grande princípio, vinculadas geralmente a um nome dado a este princípio, nesta obra, vamos nos referir a ele chamando-o de ‘Prana’, termo sânscrito que significa ‘Energia Absoluta’. Muitos eruditos em esoterismo ensinam que o princípio denominado ‘Prana’ pelos hindus é o princípio universal de energia ou força, e que toda energia ou força deriva deste princípio, ou melhor, é uma forma particular da manifestação deste princípio… Podemos considerá-lo como o princípio ativo de vida Força Vital, se assim lhes agrada. Ele é encontrado em todas as formas de vida, desde a ameba até o homem desde a forma mais elementar de vida vegetal à mais elevada forma de vida animal. ‘Prana’ é onipresente. Encontra-se em todas as coisas que têm vida, e como a filosofia ocultista ensina que a vida reside em todas as coisas em cada átomo e que a aparente falta de vida de algumas coisas é só um grau inferior de manifestação, podemos admitir este ensinamento de que o ‘Prana’ está em todas as partes e em todas as coisas. Não se deve confundir o ‘Prana’ com o Ego esse fragmento de espírito divino que há em toda alma, em volta do qual se agrupa a matéria e energia. ‘Prana’ é meramente uma forma de energia utilizada pelo Ego, em sua manifestação material.

Quando o Ego abandona o corpo, não estando mais o ‘Prana’ controlado pelo Ego, só responde aos mandados dos átomos individuais ou grupos de átomos, que formam o corpo, e quando o corpo se desintegra e se dissolve em seus elementos originais, cada átomo leva consigo suficiente ‘Prana’ para permitir-lhe formar novas combinações, e o ‘Prana’ não utilizado volta ao grande depósito universal do qual originou. Enquanto o Ego controla, existe coesão, e os átomos mantêm-se unidos pela Vontade do Ego.

“‘Prana’" é o nome com que se designa um princípio universal, a essência de todo movimento, força ou energia, que se manifesta na gravidade, na eletricidade, na revolução dos planetas ou em todas as formas de vida, desde a mais elevada até a mais baixa. Podemos chama-lo a alma da Força e da Energia, em todas as suas formas; o princípio que, operando de certo modo, produz a forma de atividade que acompanha a vida”.

Portanto, Prana é o princípio universal da vida em todas as formas; as chamadas energias ou vida do corpo humano constituem a porção diferenciada deste princípio universal, princípio esse de que cada alma humana em particular tem-se apropriado. Segundo a Sabedoria Eterna, as energias que utilizam o akasha (o éter) do universo, classificam-se em três principais grupos:

1. Fohat, é análogo ao que os cristãos consideram espírito. É a vontade de existir, o princípio determinante da vida de Deus, que, podemos afirmar, é a soma total de todas as formas e estados de consciência. É o Propósito divino, funcionando ativamente.

2. Prana, é análogo à atividade que desenvolve o princípio consciência, a alma do cristão; é um efeito da união do espírito ou vida, com a matéria ou substância; manifesta-se como a energia na forma, quando produz coesão, animação e sensibilidade, levando a cabo o Propósito divino.

3. Kundalini, assim denominada em conexão com a forma humana; é a força latente na matéria propriamente dita, é a vida integral do átomo, independente de qualquer forma em que esse átomo possa participar em seu diminuto ciclo de experiência.

Shakti é poder ou energia. Arthur Avalon disse:

“Que é shakti e por que há certos princípios de inconsciência nas coisas? Este fato não pode ser negado. A palavra shakti deriva da raiz ‘chak’, ‘ser capaz’, ‘ter poder’. Pode-se aplicar a qualquer forma de atividade. O poder de queimar é o shakti do fogo etc. Todas essas formas de atividade são redutíveis finalmente ao shakti primordial (Adya Shakti) do qual procede todo tipo de poder”.


Esses três tipos de energia são, portanto, aspectos da vida única universal, tal como se expressa por meio de um sistema solar, utilizando o éter como meio ou campo de atividade e produzindo, em consequência, todas as formas objetivas. O processo repete-se no homem, segundo a filosofia hinduística.

O corpo físico é a expressão nas partes ou átomos que o compõem, do terceiro tipo de energia, e à totalidade dessa energia atômica denomina-se Kundalini:

“O centro de onde todas as sensações remanescentes estão, por assim dizer, acumuladas, é chamado chakra Mul-Adhara, e a energia circunscrita à ação, é kundalini, ‘o enroscado’.

“É o representante individual corpóreo do grande poder cósmico (Shakti) que criou e sustenta o universo.”

Considera-se, com frequência, o corpo físico como um átomo no corpo do reino humano; neste caso, a energia kundalínica, supostamente localizada num centro que se encontra na base da coluna vertebral, seria um núcleo positivo, e os demais átomos do corpo seriam considerados de natureza eletrônica.

O corpo vital, ou corpo de éter, é o meio de expressão da vida da alma, essa dualidade sensível vivificadora que tem sido denominada Prana. Esta energia dual tem dois centros positivos no corpo vital e, em consequência, no físico um no coração, de onde se afirma que estão centrados o sentimento e a sensibilidade; outro na cabeça, onde a mente e a consciência espiritual encontram expressão.

Então, o Dr. Relê disse: “o Prana propriamente dito está situado entre a laringe e a base do coração”.

“O coração, mais que a cabeça, ocupa a atenção dos pensadores dos Upanishads. Ali é onde residem os alentos vitais. Não só os cinco Pranas mas também a visão, a audição, a palavra c as mãos, originam-se no coração. É o coração, não a cabeça, a habitação de manas, sendo o primeiro, portanto, também o centro da vida consciente. Quando dormimos, os órgãos da alma permanecem no coração, e ali também se reúnem ao morrer; por meio do coração reconhecemos as fornias. Pelo coração, sentimos fé; concebemos filhos, conhecemos a verdade, e também estabelecemos a palavra, mas é rechaçada, com fastio, a pergunta sobre qual base se estabelece o coração. Não só o órgãos, mas todos os seres, estão estabelecidos sobre o coração e sustentados por este, e, ainda que deixando de lado a definição atual de coração como Brahman, é, sem dúvida, o lugar empírico da alma e, portanto, de Brahman: ‘dentro do coração há uma cavidade, onde reside o senhor do universo, o regente do universo, o guia do universo’. O coração é chamado hridayam, porque ‘ele mora no coração’ (hridi ayam, Chand 8: 3. 3); pequeno como um grão de arroz ou de cevada, o purusha, de uma polegada de altura, mora no meio do corpo, assim como mora no coração, o eu das coisas criadas”.

“De modo igual, numerosas passagens nos últimos Upanishads, celebram a Brahman como ‘implantado na cavidade do coração’. A identificação de atman em nós, com o atman do universo, é expressa pelo tat tvam así do Chand. 6: 8-16, e também pelo etad vai tad, ’em verdade este é aquele’ do Brih. 5: 4, que provavelmente é imitação do outro. A mesma fórmula encontra-se doze vezes no Kath. 4: 3-6, l, numa passagem em prosa junto aos versos. A mais elevada beatitude, segundo o Kath. 5: 14, consiste em ter consciência deste pensamento. Citamos a este respeito somente o Kath, 4: 12-13:

“Da altura de uma polegada, aqui no corpo, o purusha habita, Senhor do passado e do futuro; Quem o conhece, não o teme, Em verdade, este é Aquele. Como a chama sem fumaça, com uma polegada de altura, Purusha é em tamanho; Senhor do passado e do futuro; É ele hoje e também o será amanhã, Em verdade, este é Aquele.”

Como aqui é comparado o purusha a uma chama sem fumaça, também há uma imitação desta passagem em S’vet. 5: 9, se leva ao extremo o contraste entre atma e nós e atma no universo:

“Dividida cem vezes a ponta de um cabelo, E tomando-se uma centésima parte dela, Esse eu julgo ser o tamanho da alma, Contudo ela caminha para a imortalidade.”

A descrição de atma como chama sem fumaça, situada no coração tem sido desenvolvida no Yoga Upanishad, representada por uma língua de fogo, dentro do coração, cuja primitiva aparição é talvez Mahan. 11: 6-12″

As Escrituras estão cheias de referências ao fato de que Atma, o eu, reside no coração, de onde se expressa como princípio de vida, por meio do sangue. A natureza da alma, ou a mente racional, e o indivíduo auto consciente expressam-se através da cabeça, e dali rege o sistema nervoso.

“Já se provou que os centros mais elevados estão situados no córtex cerebral, de onde se manifesta o conhecimento da ação e da sensação. Estes centros são tanto receptores, isto é, sensoriais, quanto direcionadores, isto é, motores, e têm seus centros subsidiários nos dois grandes promontórios chamados gânglios basais, em cada hemisfério do cérebro. Conhecemo-los com os nomes de tálamo e corpo estriado. O primeiro é auxiliar do principal central sensorial e o segundo, do principal centro motor do córtex cerebral. Normalmente, os centros auxiliares motores estão mais ou menos sob o controle da vontade… O iogue ocupa-se dos centros nervosos subsidiários do tálamo. A função normal do tálamo é receber sensações de todas as partes do corpo, e retransmiti-las por meio da medula espinhal, antes de chegar ao centro principal.

“Como este é o centro reflexo mais elevado do cérebro, e como todas as impressões ascendem a ele, ele é chamado de Udana-prana. A última derivação da medula, da qual recebe impulsos procede da parte da medula chamada bulbo, que está ao nível da raiz do nariz. Diz-se, portanto, que Udana-prana rege a parte da cabeça que está por cima deste ponto.

“O iogue, mediante o controle consciente do Udana-prana, suprime todas as sensações que entram e saem dele, e isto é necessário para evitar a distração da mente que anseia controlar”.

Srinivasa Iyengar formula os seguintes postulados, e declara que todas as escolas de pensamento, exceto a do nihilismo cru, aceitam estes postulados.

1. O homem é um complexo de consciência, mente e corpo.

2. Atma (o self) é da natureza da consciência, e é imutável.

3. A mente, ainda que seja um órgão interno, é material, e não é atman.

4. Toda a energia do universo é pessoal, isto é, está ligada com a consciência.

5. Esta energia é Prana, o intermediário entre a mente e a matéria.

“A filosofia hindu considera o Prana e não o movimento, como a energia fundamental do cosmos. Concebe-se o Prana como um poder proveniente ou iniciado por Purusha (o aspecto Espírito A. A. B. ), atuando sobre a matéria.”

“Toda a energia dos animais é energia nervosa, até que abandone os músculos e atue sobre os objetos externos. A esta energia se denomina Prana. A ciência ocidental tentou explicar sem êxito, durante cem anos, a energia nervosa como um tipo de movimento mecânico; a filosofia oriental inverte o processo e tenta explicar que o movimento mecânico deriva do Prana, ou seja, a energia acompanhada da consciência.”

“Prana corresponde aos Psychikon pneuma, ou espíritos animais, da filosofia grega, categoria intermediária entre o espírito e a matéria, que os põe em mútua relação”.

Disse Arthur Avalon:

“Na antiguidade, várias pessoas assinalaram diversas partes do corpo como ‘a sede da alma’ ou da vida, tal como o sangue, o coração e a respiração. De uma maneira geral, não se considerou o cérebro assim. O sistema Vaidik posiciona o coração como o centro principal da consciência, e uma noção dessa relíquia encontra-se em frases como: ‘fazer uma coisa com o coração’ ou ‘aprender de cor’. Sadhaka, uma das principais funções de Pitta, e que é situado no coração, ajuda indiretamente ao cumprimento das funções cognitivas, mantendo rítmicas as contrações cardíacas. Tem-se insinuado que esta ideia da estrutura do coração foi, talvez, o que predispôs os fisiologistas hindus a sustentarem que era a sede da cognição. Segundo os Tantras, os principais centros da consciência devem estar nos chakras do sistema cérebro-espinhal, e no cérebro superior (Sahasrara) que eles descrevem; ainda que o coração também seja reconhecido como a sede do jivatma ou espírito encarnado, em seu aspecto como Prana”.

Estes dois pontos de vista explicam provavelmente o fenômeno do ser humano. À medida que se desenvolve a evolução, talvez seja visto e se demonstre que o centro positivo, ou núcleo da vida da forma material, está na base da coluna vertebral, que o centro da vida do ser consciente encontra-se no coração, ainda que o centro positivo da mente e dos princípios da vida resida na cabeça.

Todo o plano e a técnica do ensinamento oriental, a respeito dos centros do homem, têm presente o crescente desabrochar do Prana, ou energia da vida da alma. Através desta compreensão o homem pode demonstrar (mediante o automatismo do corpo físico) os poderes da alma e as qualidades espirituais que são patrimônio do homem espiritual (a Alma).

Portanto, o objeto de todos os métodos e práticas é alcançar a união consciente com a alma e produzir a submissão das duas energias inferiores (da matéria e da natureza mental sensitiva) à mais elevada das três, a vida espiritual. Quando se chega a isso, o princípio vida espiritual anima uma alma, que então não conhece barreiras nem limitações, pois levou seu mecanismo ao mais alto grau de perfeição. A matéria foi alçada aos céus. Daí o ensinamento hinduísta de que o fogo kundalini, a energia da matéria (algumas vezes chamada mãe) deve ser elevada eventualmente, da base da coluna vertebral até a cabeça. Este ensinamento é análogo ao da Igreja Católica Romana, no que se refere à Ascensão da Virgem Maria ao céu, para ocupar seu lugar ao lado de Seu Filho, o Cristo, a Alma. Isto deve ser feito conscientemente pela alma, ou self, assentada na consciência da mente e do cérebro para, daí, assumir o controle da energia de toda a natureza do homem. Isto é a união ou ioga, e não é só uma experiência mística, mas também vital ou física. Ë a unificação dos cristãos, a integração do homem completo, físico, emocional e mental e, depois, a consciente unificação com a alma universal. O Dr. Vasant G. Rele disse:

“A palavra ‘Ioga’ deriva da raiz ‘Yuga’, unir ou juntar o separado. É assim como pôr solda em duas peças do mesmo metal, que se convertem em uma, pelo processo de aquecimento e de marteladas; assim também no Ioga da Filosofia Hindu, o espírito encarnado, Jivatma, o qual é parte do espírito universal ‘Paranatma’, unifica-se com o Espírito Universal, mediante certos exercícios físicos e mentais.


O Ioga é a ciência que eleva a capacidade da mente humana para responder a vibrações superiores, e perceber, captar e assimilar os infinitos movimentos conscientes que têm lugar em nosso redor, no universo”.

René Guénon sintetiza o resultado desta união nos seguintes termos:

“A liberação ou união, que é uma e a mesma coisa, implica, como já dissemos, ‘por cima de tudo’, a posse de todos os estados de consciência, pois é a perfeita realização (sadhana) e a totalidade do ser. Além disso, é de pouca importância que estes estados estejam ou não realmente manifestados, pois só podem ser considerados metafisicamente, como possibilidades permanentes e imutáveis. ‘Senhor de muitos estados, pelo simples efeito de sua vontade, o Iogue interessa-se por um só, deixando os outros vazios do sopro animador (Prana), assim como tantos outros instrumentos não utilizados, ele pode animar a mais de uma forma, assim também uma só lamparina pode alimentar a mais de um pavio. ‘ ‘O Iogue, ‘ disse Aniruddha, ‘está conectado dirctamente com o princípio primordial do Universo, cm consequência (secundariamente) com a totalidade do espaço, do tempo e das coisas, ‘isto é, com a manifestação e mais particularmente, com o estado humano, em todas as suas modificações”.

[Alice Bailey, em A alma e seu mecanismo – páginas 48-56]
 

ENERGIA TAQUIÔNICA….

É a energia de maior frequência em vibração do Universo. Esta energia neutra se compõe de dois pares de partículas que por terem carga elétrica contrária se anulam e se equilibram. Por ser neutra não oferece resistência e se move 27 vezes mais rápido que a luz. Por não ter polaridade, pode ser utilizada para o positivo ou negativo, por isso ela não pode ser visualizada (não tem cor) é a vibração da harmonia cósmica.
É a energia do pensamento, que vibra na alta frequência do amor; a mesma energia que Jesus Cristo utilizou para fazer com extraordinário sucesso aquilo que até hoje chamamos de milagre. Todas as coisas e seres do Universo vibram em diferentes frequências dependendo do seu nível de evolução. A nossa energia pode apresentar três polaridades diferentes: positiva, negativa ou neutra.

A energia de uma pessoa é algo particular, sendo identificada como positiva ou negativa para si mesma e devendo ser novamente identificada em relação a outras pessoa, podendo ser avaliada de modo diferente para cada uma. Assim, você pode ter energia positiva para você mesmo e negativa para seu irmão ou vice-versa, ou positiva ou negativa para os dois. Se a sua energia é negativa para seu irmão, não significa obrigatoriamente que a dele também seja negativa para você.
Para se identificar qual o tipo de energia de uma pessoa, faz-se o teste pelo tato. Toque nesta pessoa e perceba que sensação lhe traz. Se for urna sensação gostosa, de atração, se sentir a pele quente, a energia é positiva para você. Se o toque causar uma certa repulsa de pele, se sentir um formigamento em sua mão ou se sentir a pele fria, a energia é negativa para você. Se você não sentir nada pelo toque ou pelo olhar, significa que a energia é neutra.

Energias contrárias, positiva para um e negativa para outro, indicam uma compatibilidade energética. Segue-se a regra dos opostos que se atraem, pois estamos falando de energia. No caso de amor a primeira vista, por exemplo, há que existir esta compatibilidade.
Energias iguais se repelem, então num encontro como este você sentiria uma repulsa pela outra pessoa, uma certa antipatia, desconfiança ou algo menos agressivo. A atração somente física entre duas pessoas, requer energias iguais. Por uma pessoa que você sinta amor ou profundo carinho, supõe-se ter energia compatível com a sua (energias opostas).

Para o desenvolvimento de energias vibracionais é importante que a pessoa tenha energia compatível com a sua, pois isto facilita enormemente um processo de energização, a simples transmissão de energia ou mesmo de telepatia.
Uma energia, no entanto, pode ser alterada. Para tornar a energia de duas pessoas compatíveis, pode-se proceder à inversão energética. Esta compatibilidade pode ser desejada, por exemplo, entre o terapeuta e seu paciente, para facilitar os processos de tratamento, ou entre casais, para resolver divergências sérias.
Energias vibracionais são aquelas produzidas em ritmos hiper acelerados, provindas de várias fontes, como estímulos emocionais ou sexuais. Uma pessoa só terá energias vibracionais em seu corpo se captá-las através de estímulos emocionais.

As energias vibracionais podem ser positivas e negativas. As negativas são o medo, a angústia, a depressão, o pânico, dor, saudade, etc e as positivas são a felicidade, o amor, o sexo, etc. Todas essas fontes de energia podem ser convertidas em energia vibracional ativa através do comando mental de cada indivíduo, ou seja, o desejo profundo. Podemos neutralizar as energias negativas esfregando os polegares e depois esfregando-os atrás dos lóbulos das orelhas. Esse exercício anula os efeitos psicossomáticos porque mexe com os sistemas de meridianos que estão ligados ao sistema nervoso central e que também está ligado a algumas ramificações da percepção ativa. Massageando esse feixe ele descongestiona, a energia flui e não haverá mais problemas.

Outras formas de se obter energia vibracional é através de exercícios de atuação mental e ativações.
Assim, a pessoa será a sua própria fonte de energia, não precisando captar energia do exterior. Por isso invertem-se os chacras, para não absorver energias negativas.
Tipos de energias…
Energias vibracionais são obtida através dos estímulos emocionais (medo, ódio, amor, felicidade, dor, etc) e sexuais.
Energias vibracionais não ativas são aquelas em uma frequência menor que 17 Hz. A pessoa com essa energia consegue realizar muitas coisas, mas dentro do seu campo energético, não consegue interagir no campo de outras pessoas.
Energias vibracionais ativas são aquelas em uma frequência maior que 17 Hz. É possível usar essa energia para atuar fora de seu campo energético, e os resultados obtidos são muito rápidos.
Kundalini é fusão de todas as energias vibracionais (emocionais e sexuais) transmutadas.
Energia taquiônica é a soma de todas as outras mais a sincronicidade cósmica (kundalini armazenada e centralizada no frontal).
Por isso as etapas do desenvolvimento de energia são as seguintes:
1.Transmutação das energias vibracionais
2.Elevação e centralização da kundalini no frontal
3.Conversão da kundalini em Energia taquiônica.
Todas as coisas e seres do Universo vibram em diferentes frequências dependendo do seu nível de evolução. Jesus Cristo demonstrou para todos, que vibrando na elevada frequência do amor a mente pode dirigir energia taquiônica para elevar a energia vital de pessoas realizando a autocura. Com essa mesma energia dirigida, Jesus Cristo conseguiu alterar por várias vezes a frequência da vibração da água, transformando-a em vinho e assim conseguia fazer o mesmo com outros elementos, seres e objetos da natureza.

A manipulação da energia taquiônica permite a elevação da consciência à dimensões superiores da realidade, facilitando assim o contato com seres e a visualizar outras dimensões, potencializa a energia vital, a aura ou o campo eletromagnético pessoal.
Para os mundos de terceira dimensão, como a Terra, a dificuldade de se alcançar este grau elevado de vibração está muito aquém de nossa compreensão atual. Devido aos bloqueios psicológicos, traumas, complexos, questões financeiras e emocionais, dificulta-nos entrar em tal sintonia.

Cristo demonstrou para todos, que vibrando na elevada frequência do amor a mente pode dirigir energia taquiônica para elevar a energia vital de pessoas doentes realizando a autocura evitando talvez até a própria morte.

Tal energia potencializa a energia vital, a aura ou o campo eletromagnético pessoal. Por isso, precisamos de ajuda tecnológica já utilizada por nossos ancestrais em vários pontos do Universo. Esta tecnologia pode ser encontrada nas formas simétricas das pirâmides.

As pirâmides são geradores que captam os táquions, que é a Frequência de Ressonância Shumann, a energia cósmica.

Na época a pirâmide de Queóps foi construída com esse gerador quântico, porque as pessoas para ter uma iniciação, perceberam que sozinhas, de acordo com a 3a dimensão, a densidade dificultava a interação com essa energia.

Os “egípcios” (que tiveram auxílio dos “deuses”) obtiveram esse conhecimento, fizeram uma avaliação de todos os pontos energéticos, os vórtices de energia da terra, e colocaram as pirâmides à 30 graus leste e à 19 graus de latitude Sul, porque essas coordenadas geram um campo vibratório gigantesco, é a maior hiperatividade do planeta, não esquecendo que as pirâmides do Egito e do México estão no mesmo alinhamento, nestes pontos é muito fácil você queimar os obsessores, bloqueios, complexos, fobias, traumas, resolver seus problemas do que fora dessa faixa, e o estado de conservação de corpos, plantas é muito mais intenso.

Jesus Cristo passou dos 12 aos 19 anos na pirâmide de Queóps, com os fenícios, fazendo sua iniciação, ele foi um dos que fizeram uso dessa energia taquiônica, aproveitou a vibração desse gerador quântico construído por mãos humanas e conhecimento extraterrestre (principalmente para construção de outras pirâmides).


Usamos essa energia de maneira inconsciente, temos que aprender a utiliza-la de uma maneira consciente e atuante, na época os iniciados tiveram as pirâmides com atividade total e quem conseguiu naquela época fazer parte deste grupo, conseguiu levitar, flutuar, transmutar, eram “deuses” (Moisés iniciou-se nesta pirâmide).


[lembrando que nem tudo que lemos é a verdade absoluta, há controvérsias, sobre diversos assuntos, pesquise outras vertentes]


O gerador taquiônico quântico gera energia de 4a dimensão, hoje a engenharia mecânica já utiliza energia taquiônica e a física quântica já fala sobre isso.

A energia taquiônica não acaba nunca, é uma energia eterna, já fazemos uso dela através do nosso pensamento, porém a frequência do nosso pensamento está muito aquém da frequência de ressonância shumann, da frequência de ressonância do universo, da pulsação da terra,

Obtenção da Energia Taquiônica…

A Energia Taquiônica é obtida através da transmutação dos estímulos emocionais e sexuais.

Cada emoção tem uma frequência de vibração. Todos os chakras produzem Energia Vibracional. Dessas energias, a sexual é a de maior frequência

A kundalini não é somente energia sexual, e sim a fusão de todas as energias vibracionais transmutadas, ou seja, à Terceira Dimensão. A kundalini pode ser elevada ao frontal, sendo assim possível direciona-la.

Com o desenvolvimento da kundalini para o frontal, há uma interação com o campo eletromagnético da Terra, que é sincronizado periodicamente com a vibração cósmica, se transformando em Energia Taquiônica: a energia do pensamento, que é a soma de todas as outras, método pelo qual Jesus Cristo realizou seus milagres.

A Energia Taquiônica é ligada ao pensamento, à consciência, à vibração de amor – à Quinta Dimensão.

Energia Taquiônica é a soma de todas as energias mais a sincronicidade cósmica.


A energia cósmica, é um pedacinho de Deus, do seu Eu Superior, ou seja, é a consciência viva, ativa na natureza, a nossa consciência é um pedaço de Deus, nós somos semelhantes à Deus, que pode ser trabalhada, manipulada através de uma certa codificação.


Energia vibracional…

Outras formas de se obter energia vibracional é através de exercícios de atuação mental e ativações.
Assim, a pessoa será a sua própria fonte de energia, não precisando captar energia do exterior. Por isso invertem-se os chacras, para não absorver energias negativas.

Do mesmo modo que no corpo físico há órgãos vitais e órgãos de importância menor, o corpo bioplasmático apresenta chakras maiores ou menores. Os chakras maiores são pontos de energia com cerca de 7,5 a 10 cm de diâmetro.

Chama-se centros de energia aos pontos de captação ou desprendimento de energia, através dos chakras, pode-se equilibrar a energia de nosso corpo, pois esses pontos têm ligação direta com nossos órgãos vitais.

https://novaconscincia.wordpress.com/2015/12/03/tudo-e-energia-somos-energia-consciente/

4 de abril de 2017

SEMELHANÇAS ENTRE EGÍPCIOS E INCAS


Um fato curioso sobre a evolução da humanidade: mesmo com o oceano Atlântico separando incas e egípcios, ambos possuíam uma incrível semelhança na arte antiga, arquitetura, simbolismo e na religião.

Estudiosos da era vitoriana acreditam que as duas culturas herdaram a mesma sabedoria da fonte – Atlântida – agora perdidas na história. Para eles, essa hipótese faz todo o sentido quando os dois paralelos são comparados. Lembrando que se tratam de histórias pertencentes a era antes de Cristo.

Esse estudo é obra do jornalista e escritor Richard Cassaro, que se dedica a pesquisar e escrever sobre tradições antigas.




PIRÂMIDES




Tanto os egípcios quanto os incas construíram pirâmides de pedra e com o norte dos pontos cardeais. Em ambos os casos foram encontradas pessoas enterradas dentro.


MÚMIAS




Mumificar os mortos simbolizava a vida pós morte. As múmias eram enterradas dentro das pirâmides, muitas vezes com alimentos e pertences pessoais, pois acreditavam que na outra vida esses objetos seriam necessários. Muitos deles eram enterrados também com dinheiro e há indícios de que os faraós ordenavam a morte dos seus guardas para que eles o protegessem enquanto estivesse na outra vida.


MÁSCARA DE OURO



Quando eram colocadas máscaras de ouro em cima dos mortos, simbolizava a sua entrada para a eternidade (algo eterno e espiritual), ao contrário da Terra, que é temporária e física. Também transmitiam em um sentido alquímico a ideia de que, enquanto estavam vivas, as almas eternas assumiram a liderança em forma humana o transformando em ouro.


COLARES




Os mortos eram adornados com colares de ouro, cujas extremidades formavam cabeças de animais voltadas para fora, simbolizando nossos poderes humano/animal em equilíbrio e em estado de paz na eternidade.


CONSTRUÇÕES DE PEDRA COM ALINHAMENTO PRECISO




Ambos os povos possuíram similares detalhes na alvenaria.


PORTAS TRAPEZOIDAIS



Essas portas significavam o avanço espiritual. O trapézio é semelhante a um triângulo, o que denota a ascensão e a transcendência espiritual. A porta trapezoidal foi usada em muitas culturas antigas. Ela basicamente relaciona-se com uma espécie de estado futurista da humanidade, que ocorreu em um passado distante. O portal é um símbolo de sabedoria, uma vez possuído por nossos ancestrais.



Serpentes simétricas e iguais eram desenhadas em cima das portas de entrada dos templos. Isso significava equilibrar energias opostas, o que era ensinado dentro desses locais.


CRÂNIOS ALONGADOS


Em ambas as culturas os crânios dos filhos eram alongados, afim de aguçar os sentidos e melhorar a percepção espiritual


OBELISCOS (COM HIERÓGLIFOS)



Os obeliscos eram sagradas construções que demonstravam um profundo poder masculino, fertilidade, nascimento, longevidade e força.


TEMPLOS A PROVA DE TERREMOTOS




Foram construídos templos capazes de resistirem a terremotos, usando o mesmo design com inclinação para dentro.


RELIGIÃO SOLAR



O simbolismo solar era utilizado como parte definitiva na religião dos dois povos. No Egito, a divindade solar era Ra, no Peru era Inti. Em ambas as culturas, o ser humano era a divindade solar, o sol era um símbolo da alma. Eles acreditavam que eram encarnados do sol, mas que não se lembravam disso devido a uma amnésia do verdadeiro eu espiritual.


SIMBOLISMO SOLAR PARALELO



Divindades animais eram usadas em poses simétricas, formando uma central solar. Assim como o sol atinge um equilíbrio perfeito entre o inverno e verão, eles acreditavam que isso era vital para equilibrar os sóis internos (o sol simboliza a alma eterna) e manter a harmonia entre o positivo e negativo, instintos e com a natureza.


SIMBOLO DA CRUZ (CHARKANA-INCA / ANKH-EGÍPCIO)



Significa a ascensão gradual do ser humano, ou seja, do mais baixo para o mais alto. Um exemplo melhor é: Roma não foi construída em um dia, assim como encontrar o “Cristo interior” não leva apenas um dia. Ascensão requer tempo e esforço.


TEMPLOS DE TRÊS PORTAS QUE PODEM SER VISTOS EM VÁRIAS PARTES DO PLANETA ( INDICAM A MESMA RELIGIÃO)






Esse projeto de três portas é um fenômeno arquitetônico mundial nos templos, que simboliza uma religião universal praticada nos tempos antigos.

Essa religião se baseia no mesmo princípio “equilíbrio dos lados opostos”. As idênticas portas exteriores (direita e esquerda) são para simbolizar os opostos da nossa vida temporária e a central é a eternidade. Essa arquitetura foi, posteriormente, herdada pelos maçons.

Essas são apenas civilizações que mesmo distantes por um vasto oceano eram bem semelhantes entre si.  E 'ninguém' quer contar essa parte da história nas escolas...  



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“O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.

O que for o teu desejo, assim será tua vontade.

O que for a tua vontade, assim serão teus atos.

O que forem teus atos, assim será teu destino.”

Brihadaranyaka Upanishad

Transforme-se em ti mesmo e descubra quem você é.

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Seja LUZ !!!

DEIXE A TUA LUZ BRILHAR

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Desperte para a regeneração da alma e do próprio corpo físico, começando por se desintoxicar daquilo que desequilibra a tua saúde física. Depure e purifique teus pensamentos, olhando mais para o Sol da verdade, do que para as nuvens da ignorância. Quem se faz luz não teme a escuridão, nem nevoeiros passageiros. Sabe que tudo que não for essencialmente divino, passa e se transmuta. Sendo assim, transmute-se!