La Espero
En la mondon venis nova sento,
Tra la mondo iras forta voko;
Per flugiloj de facila vento
Nun de loko flugu ĝi al loko.
Ne al glavo sangon soifanta
Ĝi la homan tiras familion:
Al la mond' eterne militanta
Ĝi promesas sanktan harmonion.
Sub la sankta signo de l' espero
Kolektiĝas pacaj batalantoj,
Kaj rapide kreskas la afero
Per laboro de la esperantoj.
Forte staras muroj de miljaroj
Inter la popoloj dividitaj;
Sed dissaltos la obstinaj baroj,
Per la sankta amo disbatitaj.
Sur neŭtrala lingva fundamento,
Komprenante unu la alian,
La popoloj faros en konsento
Unu grandan rondon familian.
Nia diligenta kolegaro
En laboro paca ne laciĝos,
Ĝis la bela sonĝo de l' homaro
Por eterna ben' efektiviĝos.
—
Aŭtoro: L. L. Zamenhof.
A Esperança
Surge agora um novo sentimento,
Pelo mundo corre um forte brado!
Que nas asas de um propício vento,
Pelo mundo seja divulgado.
Esse ideal jamais verá na Terra
Rubro sangue ou negra tirania;
Às nações eternamente em guerra
Só promete paz e harmonia.
Sob o santo emblema da Esperança
Vinde vós, ó nobres paladinos
E mui breve o mundo a paz alcança.
Da concórdia ouvindo alegres hinos.
Se há barreiras, fortes, seculares,
Entre os povos sempre divididos,
Cairão da guerra esses altares
Pelo amor somente destruídos.
Quando houver o mútuo entendimento
Da Babel caindo o mal profundo,
Surgirá de tal congraçamento
Uma só família sobre o mundo.
Da Esperança o exército disperso,
Pugnará em luta gloriosa,
Até quando a Paz sobre o Universo
Dominar p'ra sempre vitoriosa!
—
Poema escrito em Esperanto por
Dr. L. L. Zamenhof.
Traduzido para o português por
J. B. de Mello e Souza.
Fonte
Pelo mundo corre um forte brado!
Que nas asas de um propício vento,
Pelo mundo seja divulgado.
Esse ideal jamais verá na Terra
Rubro sangue ou negra tirania;
Às nações eternamente em guerra
Só promete paz e harmonia.
Sob o santo emblema da Esperança
Vinde vós, ó nobres paladinos
E mui breve o mundo a paz alcança.
Da concórdia ouvindo alegres hinos.
Se há barreiras, fortes, seculares,
Entre os povos sempre divididos,
Cairão da guerra esses altares
Pelo amor somente destruídos.
Quando houver o mútuo entendimento
Da Babel caindo o mal profundo,
Surgirá de tal congraçamento
Uma só família sobre o mundo.
Da Esperança o exército disperso,
Pugnará em luta gloriosa,
Até quando a Paz sobre o Universo
Dominar p'ra sempre vitoriosa!
—
Poema escrito em Esperanto por
Dr. L. L. Zamenhof.
Traduzido para o português por
J. B. de Mello e Souza.
Fonte
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