Puma Punku, também chamada “Pumapunku” ou “Puma Puncu”, é um sítio arqueológico composto de um grande complexo de templos e monumentos, localizado em Tiwanaku, Bolívia. O nome Puma Punku é originário da língua Aymara e significa "A Porta da Puma".
Demonstração da técnica de construção em blocos de pedra
O complexo de Puma Punku consiste de esplanadas, templos e monumentos, formados com pedra do estilo megalítico. O sítio principal possui 167 metros de comprimento por 116 metros de largura. A borda leste de Puma Punku é ocupada pela “Plataforma Lítica”, um terraço de pedra de 6,75 por 38,72 metros. Este terraço é pavimentado com múltiplos blocos de enormes pedras. A Plataforma Lítica contém a maior pedra encontrada em todo o sítio arqueológico de Puma Punku e Tiwanaku. Baseado nas propriedades da rocha da qual foi extraída, e estimado que essa única pedra tenha 131 toneladas métricas. O núcleo das construções em Puma Punku consiste de argila, enquanto o acabamento consiste de areia e pedregulhos.1 2 Escavações no sítio de Puma Punku documentaram a existência de três épocas distintas de construção, além de pequenas reformas e remodelagens ocorridas em outras épocas.
Durante seu apogeu, acredita-se que Puma Punku era um local "incrivelmente maravilhoso", adornado com placas de metal polido, cerâmicas de cores brilhantes e ornamentado com quadros e peles, frequentado por sarcedotes e pela elite, que vestiam-se com roupas cerimoniais e jóias exóticas. A compreensão da natureza deste complexo arqueológico ainda é limitada, devido a sua antiguidade, falta de provas escritas e o atual estado de elevada deterioração, tanto pelo desgaste natural, mas também devida à depredação causada por visitantes e saqueadores.
Determinar a idade do complexo de Puma Punku tem sido o foco de pesquisadores desde a descoberta deste sítio arqueológico. O especialista andino, o professor de antropologia W. H. Isbell, determinou através de testes com rádio carbono que a construção da camada mais antiga ocorreu entre os anos de 535 a 600 d.C.
Abaixo um outro documentáro em três vídeos:
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Há 12 anos
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