A Projeciologia, fundamentada nos experimentos pessoais de projetores conscientes e sistematizações destas autopesquisas, inicialmente proposta por Sylvan Muldoon e sistematizada por Waldo Vieira, que, durante a projeção, quando lúcida, o indivíduo está ciente de que se encontra fora do próprio corpo físico projetado por meio do (corpo astral, perispírito, psicossoma), que são entidades imateriais. Por intermédio da projeção da consciência é possível conhecer supostas dimensões extra-físicas.
Há projetores pesquisadores brasileiros que diferenciam a Projeciologia como grupo da Projeciologia como idéia (a projeção), como coisas diferentes. A projeciologia é apenas um termo (semântica) sobre estudos, pesquisas, experiências sobre projeção astral, porém, a Projeciologia como grupo, diretamente relacionado ao Pesquisador Waldo Vieira, são consideradas por pesquisadores independentes, coisas diferentes, devido as posturas, teorias, hipóteses e semântica diferentes. Existem inúmeros trabalhos independentes, inclusive muito antigos e outros atuais, com semelhanças e discordâncias, onde, somente o pesquisador isento fará suas escolhas e interpretações pessoais, não apenas a partir de sua intelectualidade, mas em analogia direta e íntima com suas projeções e vivências pessoais.
Existem diversos relatos de projeções conscientes, inclusive publicados em forma de diário. Um deles é intitulado "Viagens Fora do Corpo" (1971) do autor Robert Monroe, um empresário estadunidense.
A projeção da consciência é uma experiência tipicamente subjetiva, descrita muitas vezes como próxima a sensação corporal de estar flutuando como um balão, e, em alguns casos, conforme relatos, havendo a possibilidade de estar vendo o próprio corpo físico, olhando-o sob o ponto de vista de um observador, fora do seu próprio corpo (autoscopia). Estatisticamente, uma em cada dez pessoas afirma ter tido algum tipo de experiência fora do corpo em suas vidas.
A Projeciologia propõe a Hipótese do Corpo Objetivo, ou seja, que o psicossoma é um corpo real porém não físico. Tal hipótese contrapõe as teorias psicológicas ou que atribuem ao fenômeno projetivo uma experiência meramente subjetiva de caráter alucinógeno. Algumas experiências teóricas podem reforçar a hipótese da objetividade da experiência fora do corpo. O fenômeno de aparição intervivos, onde uma pessoa projetada deve ser vista por outras testemunhas físicas, noutro ambiente, distante de onde o seu corpo físico se encontrava no momento da experiência, pode servir para determinar a objetividade do fenômeno enquanto interpretação espiritual.
A projeção astral com freqüência é associada ao esoterismo e o movimento da Nova Era. Paralelamente, a medicina começa a tratar do fenômeno. Com mais atenção devido aos inúmeros relatos de experiências quase-morte (EQM). Explicações científicas que seguem o princípio da parcimônia fazem previsões suficientes e pontuais a cerca do fenômeno de experiências quase-morte (EQM) e outros estados alterados de consciência.
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