A história nos mostra que extremismo e radicalismo não costumam funcionar mesmo que você tenha a melhor das intenções. Para quem procura ter uma vida mais saudável, ser muito radical também não dá certo. Acredito que todos precisamos encontrar o nosso ponto de equilíbrio, afinal o objetivo é viver melhor e mais feliz, certo?
Além de relativo de pessoa para pessoa, o ponto de equilíbrio também pode ir mudando ao longo da vida de um indivíduo. Antes de me tornar vegetariana, achava que me alimentar sem carne era impossível. Depois, achava que cortar o leite e derivados fosse muito difícil. Mas hoje começo a pensar que não é bem assim. Até estou há mais de uma semana sem queijo em casa (inimaginável até pouco tempo!) e ainda não estou morrendo de vontade de ir comprar.
Para quem está começando, o radicalismo muitas vezes não costuma funcionar mesmo. Às vezes frustra, às vezes faz você sofrer sem necessidade. É bem provável que o resultado disso seja um trauma e vontade zero de tentar novamente. Então vá com calma!
Uso o mesmo argumento para falar sobre a utilização de carros. O problema não é ter carro. Sabe-se lá se um dia não vou precisar de um, certo? O problema está no uso desnecessário e pouco racional desse veículo, como ir de carro comprar pão na esquina. Quem tem carro não precisa ser considerado o verdadeiro vilão do mundo. Mais uma vez, o importante é ter bom senso (tanto para os que dirigem como para os que criticam).
É fato: vai haver momentos em que você terá que abrir exceções. E você não precisa morrer de culpa por causa disso. Aliás, quem é que precisa de mais culpa, hein?
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